A oferta da viúva

Deus seja amado com todas as forças do nosso coração e de nossa alma.

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Familiares;
Amigos;
Colegas de trabalho;
Para aquela pessoa que tem mágoa de você – Quem sabe esse convite destruirá a mágoa?! – e para aquela que você tem dificuldade de perdoar. Faça esse bem à sua alma, pois já seria um sinal, diante de Deus, de que você quer perdoar ou já perdoou.

Lembre-se das palavras de Jesus:

“E quando vos puserdes de pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai, que está nos Céus, vos perdoe os vossos pecados.”
(Mc 11,25)


FAÇA DE SEU LAR UM AMBIENTE DE ORAÇÃO.

Ore com sua família! Jesus disse: “Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. (Mt 18,20)

JESUS, QUE NOS MANDA ORAR, ORAVA!

“Costumava retirar-se a lugares solitários para orar.” (Lc 5, 16)

Jesus costumava ir aos montes, montanhas, lugares despovoados, para orar. Foi no deserto que, depois de ser batizado, ele foi orar e jejuar.

Um outro lugar que Jesus ia todos os dias para orar e anunciar o Reino de Deus era o templo. “Todos os dias estava Eu sentado entre vós ensinando no templo” (Mt 26,55). Jesus denominava o templo como “casa de oração” (Mt 21, 13).

O templo ficava em Jerusalém, na Terra Santa que Deus escolheu para ser o centro espiritual do mundo. Essa vontade de Deus se cumprirá em perfeição no fim dos tempos. Jesus disse: “Farei do vencedor uma coluna no templo de meu Deus, de onde jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus enviada por meu Deus, assim como o meu nome novo”. (Ap 3,12)

Em um destes dias em que Jesus estava no templo orando ao Pai, Ele olhou e viu as pessoas que faziam suas ofertas.

OBSERVOU QUE havia diferentes atitudes no coração dos que traziam ofertas ao templo.

Jesus viu que muitos inverteram a ordem: pensavam de modo inconsciente que seu coração era o lugar de Deus, sem conseguir entender que Deus era o lugar de seus corações. Tinham esquecido que Deus a todos pode incluir em Si, e assim, não se perguntavam: quem pode conter Deus? Tinham perdido o entendimento ou não meditavam que é Deus quem nos preenche, e não nós a Ele. Quem é o ser humano que tem uma vasilha que pode com ela ir ao mar e colher toda a sua água?

JESUS OBSERVAVA em uns, o ato de trazer suas ofertas não era feito a Deus com a total consciência do ato realizado. Davam algo material, mas não entregavam seus corações ao Senhor. Traziam sua oferta ao templo, não seu coração e alma a Deus.

Em outros, havia a intenção de dar a Deus e receber Dele muitos benefícios. Não estavam dando ofertas a Deus, estavam negociando com Deus. Esperavam receber em troca muitas vezes mais do que estavam dando. Queriam riqueza, prosperidade, saúde, beleza, poder.

Outros se sentiam dando algo a Deus como se Deus precisasse de algo. Não tinham consciência de que o que davam, davam porque primeiro tinham recebido de Deus. Não sabiam que ninguém tem nada, que só se tem o que se recebe de Deus. Não sabiam dizer a Deus: “Recebei, Senhor, esta oferta que Vos trago porque Vós me destes, para eu Vos ofertar.”

Outros queriam aparecer diante dos homens, fazendo grandes ofertas a Deus. Não se preocupavam em tirar essa intenção de dentro de seus corações, pois o desejo de aparecer era muito grande, maior do que o desejo de aparecer somente diante de Deus. Esperavam a recompensa na terra, e não aquela que Deus dá no Céu. Assim ambicionavam porque amavam mais as coisas da terra e dos homens, do que as coisas do Céu e o próprio Deus

Outros entregavam suas ofertas porque era Mandamento, porque todos faziam ofertas. Era uma oferta inconsciente do motivo pelo qual se faz ofertas a Deus. A oferta era feita em ato frio, mecânico, habitual. Não havia amor, temor, reverência, gratidão a Deus por Ele ser Deus e por tudo o que Ele concede aos seus filhos.

Muitos não tinham consciência que estavam no templo, na casa de Deus, na casa de oração. Iam fazer suas ofertas pensando em muitas coisas, ficando indiferentes ao que estavam fazendo.

O percurso que faziam até o local da entrega das ofertas era: o desfile da soberba, não da humildade.

Era o desfilar:
De quem tem muito dinheiro e pouca vida de oração.
De quem confia e se apoia no dinheiro, mais do que confia e se apoia em Deus.
De quem é apegado ao dinheiro, mas do que unido e afeiçoado ao Senhor Deus.

Outros, estando DENTRO DO TEMPLO para fazer suas ofertas, estavam com o coração inquieto. Permaneciam DENTRO DO TEMPLO muito impacientes, desejando que o ritual das ofertas terminasse logo, pois tinham muitas ocupações FORA DO TEMPLO: a família, os amigos, o trabalho, muitos negócios, as viagens, as diversões, comida, bebidas…

DENTRO DO TEMPLO, seus semblantes eram de quem se sentia prisioneiro; FORA DO TEMPLO, o semblante era de pessoas que se sentiam felizes e livres.

Outros faziam suas ofertas a Deus do que lhes sobrava. Ofertavam seus trocos. Ofertavam o número de moedas que estavam abandonadas em suas casas. Moedas que, por seu valor irrisório, guardavam para dar alguma esmola.

Moedas que, se fossem perdidas, não lhes causavam nenhuma preocupação, em comparação com a riqueza que tinham. Essas muitas moedas de pouco valor, somadas a algumas de maior valor para levar em oferta ao templo, nada representavam de prejuízo. Era isso que davam ao Senhor, davam seus trocos, davam do que lhes sobrava. Jesus viu isso.

JESUS CONTINUA PERCORRENDO O TEMPLO COM SEU OLHAR, OLHANDO AS PESSOAS.

Viu uma pobre viúva que foi ao local das ofertas e fez sua oferta.

Ela ofertou duas moedas sem muito valor para muita gente, mas para ela, que era muito pobre, tinha muito valor, pois era tudo o que tinha naquele dia para seu sustento. Ela não tinha comida em casa. Era com essas moedas que ela esperava comprar um pedaço de pão para o alimento daquele dia.

Mas, hoje era o dia de ir ao templo fazer ofertas a Deus.
– O que irei ofertar ao meu Deus? Perguntou a si mesma.
– Irei dar o meu pouco, porém Deus sabe que é só o que tenho para dar. Não tenho mais do que isso. É tão pouco que, se eu perdesse, quem o visse na rua nem se abaixava para pegar. Mas é o que tenho, Deus sabe. Irei ao templo fazer minha oferta ao meu Deus. Amanhã eu como alguma coisa. Hoje não tenho dinheiro para comprar comida.

A POBRE VIÚVA, ESTANDO EM SUA CASA, ESTÁ PENSANDO O QUE VAI OFERTAR A DEUS. ORA E SE DIRIGE AO TEMPLO.

A caminhada de sua casa ao templo leva mais de uma hora.

Como vimos, antes mesmo de sair de casa ela já orava a Deus.

Está consciente de que se dirige ao templo de Deus na terra, onde ela se dirigirá diretamente a Deus, estando dentro do templo para fazer sua oferta. Pelo templo ela tem respeito; por Deus ela tem amor, temor, reverência.

DURANTE TODA A CAMINHADA DE SUA CASA AO TEMPLO ELA FICA PENSANDO EM DEUS.

Ao chegar ao templo e entrar, ela reza.

Depois espera que as pessoas façam suas ofertas, para ir fazer a dela. Ela não queria incomodar as pessoas importantes que estavam na fila. Ela não tinha complexo de inferioridade, apenas conhecia o ser humano. Quando viu que já podia ir, foi com seu coração pensando em Deus. No momento da doação, orou:

– Senhor! Recebei minha pobre oferta. Devolvo-vos com alegria o pouco que me destes para dar-vos. Talvez, Senhor, se tivésseis me dado muito, se me tivésseis feito ser uma pessoa rica, e não uma pobre viúva, que tanto sofreu confiando em Vós quando meu marido morreu, talvez a riqueza roubasse meu coração de Vós.

Bendigo-vos! Louvo-vos! Agradeço-vos por me conheceres e saberes que eu poderia me condenar vivendo amando ao dinheiro mais do que a Vós, se Vós tivésseis me feita rica.

Se eu fosse rica, talvez o meu coração não fosse apegado à riqueza. Talvez eu usasse a riqueza que me tínheis dado segundo Vossa vontade. Mas só Vós sabeis. Eis-me aqui hoje, meu Deus, para Vos dar a mim, mais do que minha oferta em dinheiro. Em minha oferta, recebei o simbolismo de que eu estou entregando eu mesma a Vós. A oferta que Vos faço é de minha vida.

Senhor! Eu conheço o perigo que é a riqueza para o orgulho e a vaidade humana. Protegei, Senhor, do orgulho, da vaidade e da condenação de suas almas, aquelas pessoas a quem Vós dais riquezas.

Libertai-as do amor e apego ao dinheiro.

Senhor! Vós que sois tão bom, peço-vos pelo desapego do dinheiro de todos os vossos filhos ricos de todos os tempos, principalmente estes que hoje estão fazendo aqui no templo suas doações a Vós. Que em seus donativos de muito dinheiro estejam lembrados de entregarem-se principalmente a si mesmos a Vós, e não apenas suas ofertas em dinheiro.

APÓS OBSERVAR OS RICOS E A VIÚVA, JESUS DISSE:

“Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros. Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento.” (Lc 21, 3-4)

QUANTO A NÓS!
Eu e você! O que ofertamos a Deus? Nossos trocos? O que nos sobra? Ofertamos a nós mesmo?

PERGUNTE-SE!
Quando faço ofertas de coisas espirituais e materiais a Deus, entrego o serviço espiritual sem me entregar a Ele?

Quando dou dinheiro, coisas materiais, essas coisas são um simbolismos da entrega de minha vida a Deus, ou realmente eu dou dinheiro e outras coisas sem me entregar ao Senhor, pois já estou dando a Deus dinheiro e outras coisas?

DEUS PRECISA DE DINHEIRO E COISAS MATERIAIS?
Resposta: não.

Se Deus não precisa de dinheiro e coisas materiais, porque Deus nos dá dinheiro e coisas materiais para que devolvamos a Ele uma pequena parte de tudo o que Ele nos dá?

Será para conhecer nosso coração e intenções? Será para nós nos conhecermos por meio de nossos atos?

Responde aí nos comentários.

Deus que é bom, misericordioso e poderoso nos abençoe a todos.

J.V.

9 comentários sobre “A oferta da viúva

  1. Será que eu fiz minha entrega de minhas ofertas como deveria fazê-lo?. Será que não fiz, conforme o texto: “Era uma oferta inconsciente do motivo pelo qual se faz ofertas a Deus. A oferta era feita em ato frio, mecânico, habitual. Não havia amor, temor, reverência, gratidão a Deus por Ele ser Deus e por tudo o que Ele concede aos seus filhos” . Senhor perdoe-me se agi dessa forma, dá-me a verdadeira consciência do motivo pelo qual oferto a Deus as ofertas materiais, e mais ainda, dá-me a graça também, de ofertar o meu coração, a minha vida mais que o bens materiais.

  2. Quanto amor por nós Jesus! Que meditação salutar. Precisamos estar atentos ao ofertar ao Senhor. Que sigamos o exemplo desta pobre viúva. Me chamou a atenção na forma de oferecer ao meu Senhor sobretudo espiritualmente aquilo que tenho feito pra Ele. Louvado seja Deus.

  3. Deus nos dá os bens materiais tanto porque nos ama e sabe que nós precisamos dessas coisas na vida terrestre, mas também nos servem de Provação para que demonstrem os ser capazes de, tendo posse de bens materiais, não colocar nosso coração nessas coisas passageiras. Pois é muito fácil renunciar o que não se tem… A renúncia tem real valor quando se renúncia àquilo que se poderia ter… Tal valor é um tesouro espiritual, ao qual Deus nos concede acesso através dessa Sua pedagogia divina.

  4. O quê conta para Deus, é nossa entrega, intenção do nosso coração, a nossa adesão ao seu plano de vida eterna para nós seu filhos. Bendito seja Deus.

  5. Deus nos conhece melhor que nós mesmos a nós. Ele é Deus! Mas, acredito que todas as coisas que nos dá o Senhor, seja para nosso próprio uso ou para devolvermos a Ele, é oportunidade de graças! Deus sabe que por nós mesmo não há capacidade de nada ofertar a Ele se Ele mesmo não nos der. Até para amarmos a Deus com perfeição, é dEle que recebemos o amor e a capacidade de exercer esse amor. A nós, cabe apenas o desejo sincero de querer, de receber, de exercer o dom. E, cada vez que de Deus nos aproximamos com sinceridade, Deus se revela a nós e nos vemos como realmente somos! Louvado seja o Nosso Amado e Amável Deus!

  6. Acho que é para conhecer o nosso amor por Ele, nossa gratidão por tudo que Ele é e faz por nós, e também, conhecer nossos pensamentos e intenções.

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