DEUS O PERMITIU! SILÊNCIO!
Meditação para o Dia 18 de Novembro
No Céu tornaremos a ver os nossos mortos queridos e os reconheceremos. Que grande felicidade, depois de lhes havermos chorado tanto a ausência cruel de longos anos, amargurados pela saudade que só se extingue na sepultura! Que alegria, no fim da vida em tão bela companhia!
Era uma vida tão preciosa, tão necessária para o bem das almas, para a família, para a pátria e para a Igreja! E a morte impiedosa e cruel vem arrebatá-la, quem sabe, no momento mesmo em que mais útil parecia! Que fazer? Queixar-se de Deus, maldizer a Providência? Seria loucura. É-nos incompreensível a razão porque aprouve a Deus o sacrifício de uma vida tão cara. Silêncio! Deus o permitiu! Louvado seja o Senhor! Ignoramos os planos e desígnios da Providência com relação às criaturas. Não temos senão que curvar a cabeça e adorar o Senhor em silêncio. “Deus sabe o que faz”, exclama o povo em sua sabedoria.
Uma excelente mãe de família, modelo exemplar de vida cristã, cheia de filhos ainda pequeninos e tão necessitados do carinho materno, é arrebatada pela morte. Chamou-a Deus a Si! Quem pode compreender semelhante decisão da Providência? Deus o permitiu! Silêncio! Mais tarde, aqui ou no Céu, saberemos tudo e louvaremos a Misericórdia Divina que assim operou.
Diante de certos golpes da vida, de certas calamidades e fracassos,incompreensíveis à nossa razão, só nos resta fazer como Jó: louvar ao Senhor que assim o permitiu.
Deus o permitiu! Silêncio! Silêncio! Nenhuma blasfêmia!…
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(Brandão, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 345)