A palavra existencial e as tentações que podem nos levar contra ela – Parte 01

VOCAÇÃO DE JESUS!
Deus seja amado com todas as forças de nosso coração e de nossa alma.

31/01/2022

Recebi uma mensagem de uma jovem mulher casada, que está com várias dúvidas e perguntas.
Ela está correndo um risco espiritual muito grande de perder sua salvação.
O jovem marido discorda das atuais ideias dela.
Ela me escreveu a pedido dele.
Não irei expor aqui a mensagem dela, mas no texto a seguir estão as respostas e esclarecimentos para a sua fé.
Espero que sejam úteis também a quem ler.

Jesus falava a seus discípulos. A Antiga Serpente, chamada Demônio, ficava atenta ao que Jesus falava. Seu objetivo era mandar seus demônios instigarem os ouvintes da Palavra de Jesus a não fazerem o que Jesus dizia, ou fazerem o contrário. Jesus disse: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19)

A Antiga Serpente imediatamente já planejou como fazer para que os ouvintes não entendessem, não vissem a importância dessa ordem. Planejou o que fazer para que essa ordem fosse esquecida, desobedecida pelos homens. Planejou como tentaria e usaria os homens para ensinarem diferentemente do que Jesus mandou ensinar. Planejou como iria enganar, seduzir homens para que eles fossem fundadores de religiões combatentes da religião de Jesus.

A Antiga Serpente não ouvia a Palavra de Jesus como os homens a ouviam. Os demônios não ouviam a Palavra de Deus com ouvidos humanos. Eles não têm esse órgão, eles são espíritos. Eles ouviam com sua natureza de espíritos caídos do Céu.

Os homens ouviam com a natureza humana. Ouviam a sonoridade das palavras de Jesus, mas não eram capazes de ver que Jesus era a Palavra. Os homens não viam que Jesus é a Palavra que existe, é a Palavra existencial, é o Verbo que se fez carne (cf. Jo 1, 14), porque Ele é Deus.

Por ser Palavra existencial, ou seja, uma palavra que não pode deixar de existir, por ter em Si a Vida, a Palavra de Jesus, que contém a ordem: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19) está sendo cumprida em cada geração de homens sobre a terra, porém não obedecida com perfeição.

Por mais que o homem seja imperfeito, pequeno, incapaz de cumprir com esmero e dignidade a ordem de ir, ensinar, batizar, em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo todas as nações; a ordem de Jesus não deixa de se cumprir, pois “O espírito é que vivifica, a carne de nada serve.” (Jo 6, 63a) Jesus disse: “As palavras que vos tenho dito são espírito e vida”. (Jo 6,63b) Não é o homem que é o Espírito e a Vida da Palavra, só Jesus é o Espírito e a Vida de Sua Palavra.

Mesmo o homem sendo apenas servo de Deus, Jesus diz ao homem (não diz para todos os homens, diz para aqueles a quem Ele escolheu e chamou): “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16,15) Diz também: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha.” (Mt 5,14) Jesus não diz que todos os homens são a luz do mundo. Jesus está falando para quem Ele escolheu, chamou e designou para a missão de levar e anunciar a Palavra Existencial. Isso quer dizer que a Palavra Existencial é falada e oferecida a todos os homens em todas as nações, mas a participação na Vida e no Espírito da Palavra não é para todos os homens. Dessa participação divina ficam de fora todos os que se recusam a participar da Vida e do Espírito da Palavra como Ela é.

A participação na Vida e no Espírito da Palavra Existencial está no amor, na fé, no batismo, nos demais Sacramentos, na Doutrina Católica. Na terra, existem muitos homens levando milhões de homens para viverem vários tipos de amor, de fé, de batismo em doutrinas humanas. Para libertar e salvar os homens corruptos e corruptores do poder que as trevas têm na mentira, Deus enviou Seu Filho único como Caminho, Verdade e Vida.

Para o homem voltar ao Seu Criador e Pai, só existe um caminho verdadeiro diante de milhares de outros caminhos facilmente vistos pelo homem, pois este os quer ver. Além do caminho que o homem faz para si mesmo e nele entra sem perguntar a Deus se é um caminho seguro para se alcançar a salvação, existem outros caminhos. Eles existem como passagens que funcionam na terra como portais preternaturais para o mundo da perdição. “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram”. (Mt 7,13)

Os demônios usam as tentações, as complexidades da vida humana e espiritual, as alegrias e prosperidades (cf. Mt 13, 22), para atrair os homens desavisados, como também os homens orantes e vigilantes, para as passagens preternaturais malignas que os tiram do bom para o mau caminho.

A tentação, se for ouvida e atendida, tem o poder de transportar o homem do bom caminho para o mau caminho. NA LINGUAGEM DE HOJE, podemos dizer que a tentação tem a propriedade de um portal dimensional, um vórtex de energia maligna, uma passagem de um mundo para outro. Do mundo da graça de Deus, para o mundo sem a graça de Deus. Do mundo da liberdade e salvação em Deus, para o mundo de prisão e condenação no inferno.

Antes da tentação, se não cair nela, o homem está vivendo na terra com a graça de Deus, como cidadão dos Céus. Está livre do pecado que mata a alma. 

Se cair em tentação; se cair no pecado, o homem já não está mais livre. 

As passagens preternaturais das tentações, que são portas dimensionais na terra para o mundo infernal, da luz para as trevas, podem surgir:

• Por meio de terapias não cristãs;
• Por meio de um diálogo com um enviado do Maligno, que engana sua vítima se fazendo passar por boa pessoa, bem intencionada;
• Por meio de músicas, revistas, livros, jogos ou filmes de autoria demoníaca (demoníaca porque o demônio usou um ser humano como seu agente);
• Por meio de atrativos, segundo os desejos da pessoa que os diabos querem enganar;
• Através de vontades de realizar desejos pessoais mais do que de fazer a vontade de Deus;
• Por meio de mentiras disfarçadas de verdade;
• Através de convites, insinuações, incentivos, promessas, assim como foi feito com Eva no Paraíso;
• Por meio de convocações para coisas proibidas por Deus.

Essas e outras modalidades de portais diabólicos são criadas pelos diabos tentadores dos homens, que mostram portas abertas para se conseguir realizar sonhos, desejos, solucionar problemas, mas é tudo mentira, enganação, pois o objetivo maligno é perder as almas.

Os diabos sabem abrir portais dimensionais das tentações, segundo as fraquezas das pessoas, pois nem todas as pessoas têm a mesma tentação.

• Algumas pessoas são tentadas pelos diabos das bebedeiras, farras e orgias;
• Outras, pelos diabos do sexo depravado, da fornicação, da libertinagem;
• Outras, pelos diabos da inveja, do ciúme, da ambição;
• Outras pessoas são tentadas pelos diabos da sensualidade e do exibicionismo corporal. Estes diabos são da mesma espécie dos diabos que apareciam a São Francisco de Assis, a São Pio de Pietrelcina e a outros santos, em forma de jovens moças, ora vestidas com roupas sensuais, para despertar o desejo sexual deles; ora apareciam seminuas; por vezes apareciam nuas; outras vezes com olhares, bocas, expressões sensuais; ou ainda com poses provocativas ou com danças obscenas.
• Outras pessoas, por sua vez, são tentadas pelos diabos do narcisismo;
• Outras, ainda, pelos diabos das superstições;
• Outras, pelo orgulho e  pela vaidade;
• Outras são tentadas pelo ódio e pelas discórdias, fofocas e divisões;
• Outras, pelos diabos da falsa espiritualidade revestida de verdadeira espiritualidade;
• Outras pessoas, pelos diabos criadores de falsas religiões fora da Igreja que Jesus fundou em São Pedro;
• Outras, pelos diabos criadores da falsa religião dentro da Igreja que Jesus fundou em São Pedro;

Os demônios tentam enganar os homens tolos, fazendo-os passar pelos portais dimensionais das tolices.

“A boca do tolo é a sua ruína; seus lábios são uma armadilha para a sua própria vida”.

(Pr 18,7)

Os demônios arriscam enganar os homens vigilantes e orantes, tentando fazê-los passar pelos portais dimensionais do orgulho, por causa do conhecimento e sabedoria que eles receberam de Deus. São Paulo, falando sobre a sabedoria e revelações que recebeu de Deus, disse: “Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade”. (2Cor 12,7)

As passagens preternaturais malignas são portas que mostram, de dois modos, os caminhos que levam ao inferno:

1. – As que são sugeridas pelos demônios. “O próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2Cor 11,14)
2. – As que são sugeridas pelos homens maus; aqueles homens que são aproveitadores dos homens prisioneiros do desconhecimento da Palavra de Deus; homens que, por serem desprovidos de toda noção da Vida que só se encontra em Jesus Cristo, estão SEM provisões de prudência, bom senso, boa vontade, e assim se tornam presas fáceis aos homens que são opressos, possessos e usados pelo príncipe infernal, “a primitiva serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro.”. (Ap 12,9)

1. – Enviar um percentual de demônios que vigiem, fiscalizem, sejam guardas carcereiros dos homens que, ainda que vivendo na terra, são seus prisioneiros corporais e mentais; aqueles que eles conseguiram prender nas trevas preternaturais, para que das trevas não consigam fugir.
2. – Enviar o maior percentual de demônios dos abismos do inferno à terra, para tentarem tirar do bom caminho todos os homens que se encontram nele; aqueles que estão cada vez mais se firmando no caminho que é Jesus; principalmente aqueles que são mais perigosos ao báratro.

Os homens que estão no bom caminho do Evangelho de Jesus Cristo estão constantemente na mira do inimigo de suas almas, porque ESTÃO FIRMES no bom caminho. Se permanecem firmes, os demônios não os podem prejudicar; podem tentá-los, mas não lhes podem fazer mal algum espiritualmente. 

O que nós precisamos fazer é vigiar e orar para não sermos convencidos por tentações ardilosas a nos aproximarmos do Demônio SEM PERCEBERMOS ESSA APROXIMAÇÃO, pois sua mordida é venosa: envenena a mente, o pensamento, o raciocínio, a inteligência humana e espiritual, o entendimento, o ânimo, a fé, a paz, a alegria, a humildade e a boa vontade.

Jesus escolheu, chamou e reuniu, um a um, os doze discípulos. “Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade”. (Mt 10,1) Jesus conversava com eles, olhava-lhes nos olhos, falava-lhes sobre o Reino de Deus, ensinava-lhes o que eles deveriam aprender sobre o Salvador, que era Ele mesmo. Um dia lhes disse: “Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”. (Mt 19,28)

Jesus profetizou que os doze discípulos estariam sentados em “doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”. Jesus não excluiu Judas Iscariotes, que ouviu essa promessa. Judas ainda não tinha saído do bom caminho e passado por um dos portais preternaturais malignos das artificiosas perdições dos demônios que o tentavam.

Judas ainda não tinha se entregado ao mal, por isso Jesus tinha dito sobre ele: “Não vos escolhi eu todos os doze? Contudo, um de vós é um demônio!..”. (Jo 6,70) Judas não tinha selado seu destino de condenado ao inferno. A validação do destino só pode acontecer após a morte. Enquanto se tem vida, tudo pode ser alterado.

O destino de Judas estava livre diante dele. A promessa de Jesus que disse: “no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel” (Mt 19,28) estava totalmente válida para Judas, que era um dos doze discípulos.

Judas estava feliz servindo a Jesus. Gostava de ouvir Jesus falar; alegrava-se em sair em missão com os discípulos para anunciar o Reino de Deus; alegrava-se em ver as pessoas se convertendo e crendo no Evangelho.

Satanás tinha ordenado que os demônios tentassem dia e noite cada um dos doze discípulos. 

Ele os chamava e lhes perguntava:

– Quantos deles conseguiremos trazer para nosso serviço?

– Quantos deles trairão o fazedor de milagres?

Os demônios não tinham certeza de suas respostas. Um dizia uma coisa, outro dizia outra coisa. Satanás se enfurecia com eles, agredia-os e ordenava:

– Vão, continuem a tentá-los.

Passados alguns meses,, os diabos responsáveis por tentarem Judas Iscariotes iam ao seu chefe e diziam:

– O homem que estamos tentando começou a nos ouvir. As dúvidas já começaram a envenená-lo. O coração e sentimentos dele já não são mais os mesmos para com o fazedor de milagres.

– Vocês têm certeza do que estão dizendo?

– Sim. Ele nos servirá. Ainda não é totalmente dos nossos, mas em breve será um homem-demônio, de corpo, mente e alma. Ele será todo diabólico.

– Qual foi a tentação que vocês usaram como portal dimensional para tirá-lo do mundo da graça do fazedor de milagres para o nosso mundo diabólico na terra?

– O tínhamos tentado de muitas formas e nada dava certo, ele sempre nos vencia. Estava muito dedicado e atento ao que o milagreiro dizia. Continuamos a persegui-lo e perturbá-lo dia e noite, para que ele aceitasse nossas sugestões. Uma das muitas tentações com as quais conseguimos transportá-lo do mundo em que ele estava vivendo com o fazedor de milagres, para viver em nosso mundo, foi a tentação do iluminismo. Fizemos com que ele sentisse necessidade de salvar o mundo, de ajudar a Deus, de sentir dever e responsabilidade para ajudar os nossos homens-demônios que o enganavam a nosso envio, sem que ele de nada desconfiasse. Sempre damos aos nossos homens-demônios a falsa religiosidade, o comportamento, o semblante, as palavras, a sabedoria, as explicações que ele precisava ouvir, para ficar cada dia mais preso às mentiras que lhe enviamos, como se estas fossem verdade.

– Ele aceitou logo essa tentação?

– Não! Foi um processo. Tivemos primeiro de fazê-lo ficar próximo de pessoas que nos servem, fazer com que ele aceitasse a amizade deles. Através dessas amizades, íamos contaminando-o mentalmente e espiritualmente aos poucos, assim o enfraquecíamos, para que ele começasse a aceitar nossas insinuações por meio de nossos homens-demônios, até o ponto que se tornou fácil ele aceitar nossas sugestões diretamente em sua mente. O plano já é velho, dificilmente tem falhado. Graças ao inferno, deu certo mais uma vez. Judas não é mais homem, agora é homem-demônio.

Desse dia em diante, Judas Iscariotes começou a discordar de Jesus em seu coração. Perdeu o amor ao seu chamado vocacional; perdeu a honestidade e se transformou em ladrão; perdeu toda a alegria, a boa vontade, a humildade, a paz, a fé, a esperança, o ânimo, e assim passou a ser falso com Jesus e os discípulos.

Judas passou a ver erros em Jesus, nas Palavras de Jesus, nos atos de Jesus. Um dia, ficou muito irritado com Jesus, porque Jesus repreendeu seu pensamento socialista comunista. Eis como aconteceu:

“Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus a Betânia, onde vivia Lázaro, que ele ressuscitara. Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas. Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo. Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse:

– Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?

Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam. Jesus disse:

– Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura. Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis.” (Jo 12, 1-8)

Assim como Judas Iscariotes, iluminado pelas trevas dos demônios, sentiu necessidade de ajudar Deus; de falar contra tudo o que ele considerava errado; assim, vários outros homens caíram na mesma tentação.

Martinho Lutero se sentia o legítimo anunciador da verdade de Deus. Para ele todos os outros estavam errados: o Papa, os Bispos, os Padres, os leigos. Lutero se sentiu o salvador dos homens e da Igreja. Fez reuniões em sua casa, nos campos, nas casas dos outros; celebrou missas com a intenção de levar em frente o plano de ajudar as almas a se salvarem.

Suas palestras giravam em torno do ataque à Igreja, ao Papa, aos Bispos e aos Padres. Ele era inteligente e convincente no que dizia, porque usava de todas as astúcias da eloquência, do sentimentalismo, para trazer os católicos para o seu lado. Sua maior força e capacidade de enganar e atrair pessoas para suas ideias não provinha dele mesmo, mas de Satanás que o usava.

Com as forças diabólicas, Lutero conseguiu, em pouquíssimo tempo, juntar um exército de homens ao seu redor, conseguindo criar não só uma grande divisão dentro da Igreja, mas a maior divisão já acontecida na história da Igreja; uma divisão que continua a crescer até hoje. Centenas de anos depois, Satanás continua alimentando essa divisão.

Pensemos no mistério e força do maligno, perguntando-nos mais uma vez: Por que Lutero conseguiu, em pouco tempo, criar uma perturbadora e grande divisão humanamente impossível de acontecer na Igreja como aconteceu, e continua acontecendo? Porque ele tinha ajuda preternatural demoníaca. Satanás, que o preparou para ele fazer o que fez, deu-lhe todo suporte e ajuda que ele precisava, colocando à sua disposição quase todos os demônios do inferno. Estes mesmos demônios são os que continuam, até os tempos atuais, a colocar fogo na fogueira da divisão.

Continua na parte 02

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Deus, que é bom, misericordioso e poderoso, abençoe-nos a todos.
J.V.