“Amor e temor são os dois braços com que abraçamos a Deus” – Parte 1

VOCAÇÃO DE JESUS! 
Deus seja amado com todas as forças de nosso coração e de nossa alma.
15/03/2021

Quando amamos de verdade, queremos cada vez mais agradar a quem amamos. Queremos amar e ser amados. Queremos ser amados e amar.  Pensamos em como surpreender no amor, com palavras e atos de amor, quem é alvo de nosso amor. Conscientemente pensamos em quem amamos, nos momentos de trabalho, em outras ocupações. Guardamos no coração quem no coração queremos que permaneça. Assim vamos vivendo de amor, vivendo a felicidade de amar, vivendo a felicidade de ser amado.

Usei essa comparação humana para aplicá-la ao amor de Deus por nós e ao nosso amor por Ele, pois, porque O amamos, queremos cada vez mais ser felizes amando, pensando e demonstrando, por atos, nosso amor, que cresce e se fortalece a cada dia por Ele. Nosso prazer está em amar e ser amado pelo Amor. O Amor que é uma pessoa, que é Deus. Deus que é amor.

Deus enviou “um anjo do Céu para confortá-lo” (cf. Lc 22,43)

Se amamos de verdade nosso Criador, este amor nos faz compreender que Deus todo poderoso se fez humilde, pequeno e indefeso, para que no amor tenhamos e sintamos nossa responsabilidade de filhos de Deus, iluminada pela fé sobrenatural. Tenhamos e sintamos a vontade humana e sobrenatural de nos aproximar de Jesus para cuidar Dele, protegê-Lo, amá-Lo e amá-Lo mais e mais. Não porque Jesus seja carente de amor, mas porque Ele é amor, e o amor mostra a necessidade que a humanidade tem, que cada pessoa tem de amá-Lo para ser feliz e se salvar. Jesus sofre de um modo que nos é difícil compreender como Deus sofre, mas podemos compreender e anular, pelo menos de nossa parte, o que causa Seu sofrimento.

Quando Jesus estava no corpo que ainda não tinha sido assassinado, Ele sofreu uma angústia mortal. Então, Deus enviou “um anjo do Céu para confortá-lo” (cf. Lc 22, 43). Jesus morreu e ressuscitou, está no Céu e sofre. 

Lendo uma carta do São Pio de Pietrelcina, podemos entender o que causa o sofrimento de um Deus. Um Deus que quer ser amado e consolado por nós:


NOSSO SENHOR APARECE A SÃO PIO DE PIETRELCINA

“Sexta-feira de manhã (28/03/1913), eu ainda estava na cama quando me apareceu Jesus, totalmente maltratado e desfigurado. Mostrou-me um grande número de sacerdotes regulares e seculares, entre os quais diversos dignitários eclesiásticos. Destes, alguns estavam celebrando, outros se paramentando e outros retirando as sagradas vestes.

Ver Jesus angustiado causava-me grande sofrimento, por isso quis perguntar-lhe por que sofria tanto.

Não obtive resposta. Porém, o seu olhar voltou-se para aqueles sacerdotes.

Mas pouco depois, quase horrorizado e como se estivesse cansado de observar, desviou o olhar e, quando o ergueu para mim, com grande temor verifiquei que duas lágrimas lhe sulcavam as faces.

Afastou-se daquela turba de sacerdotes, tendo no rosto uma expressão de profundo pesar, gritando: Carniceiros!

E voltado para mim, disse:

Meu filho, não creias que a minha agonia tenha sido de três horas, não. Por causa das almas por mim mais beneficiadas, estarei em agonia até o fim do mundo.

Durante o tempo da minha agonia, meu filho, não convém dormir. Minha alma vai à procura de algumas gotas de piedade humana; mas ai de mim! Deixam-me sozinho sob o peso da indiferença. A ingratidão e os meus ministros supremos tornam opressiva minha agonia.

Ai de mim! Como correspondem mal ao meu amor! O que mais me aflige é que, à sua indiferença, esses homens acrescentam o desprezo, a incredulidade.

Quantas vezes eu estive a ponto de fulminá-los, se não tivesse sido detido pelos anjos e pelas almas enamoradas de mim… Escreve ao teu padre narrando o que viste e ouviste de mim esta manhã. Diz a ele que mostre a tua carta ao padre provincial…

Jesus ainda continuou, mas o que disse não poderei revelar a criatura alguma deste mundo. Essa aparição me causou tal dor no corpo, porém ainda mais na alma, que durante o dia todo fiquei prostrado e acreditaria estar morrendo, se o dulcíssimo Jesus já não me tivesse revelado…

Jesus tem razão de se queixar de nossa ingratidão!” (1)


APELO DE JESUS FEITO, EM 1675, A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE

Jesus mostrou Seu Sagrado Coração a Santa Margarida Alacoque, dizendo que, a quem O honrar, Ele concederá 12 graças.

“Eis este Coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem esta divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”

AS 12 PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS À SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE:

1° Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”.

2° Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”.

3° Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

4° Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

5° Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”.

6° Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”.

7° Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”.

8° Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”.

9° Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”.

10° Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”.

11° Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”.

12° Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Em nossa Vocação temos há muitos anos o santo hábito de participar das Missas às primeiras sextas-feiras em Honra ao Sagrado Coração de Jesus, e aos primeiros sábados em Honra ao Imaculado Coração de Maria. Quem nunca praticou esta devoção, procure urgentemente fazer, pois está chegando o tempo que será muito difícil participar de Missas. Essa dificuldade já começou, porém ainda podemos participar das Missas. Chegará o dia em que não somente as igrejas estarão fechadas, com a proibição de todos os Sacramentos, mas o Anticristo vai intensificar a perseguição e tudo vai piorar. Então, chegará o dia da concretização da agenda do Anticristo, que é o plano da perseguição e assassinato dos cristãos.


JESUS DESFIGURADO

“Jesus surgiu, de repente, diante de mim, despido de Suas vestes, coberto de chagas por todo o corpo, os olhos cheios de sangue e lágrimas, o rosto todo desfigurado, coberto de escarros. Então, o Senhor me disse: A esposa deve ser semelhante ao seu esposo. Compreendi a fundo estas palavras. Aqui não havia lugar para qualquer tipo de dúvidas”.

(Diário de Santa Faustina nº 268)

Está se aproximando o tempo em que poderemos repetir a frase de São José Sánchez del Rio: “Nunca foi tão fácil alcançar o Céu como agora!”.

Por que ele falou que estava fácil ganhar o Céu?
Porque durante o período da revolução mexicana ele se uniu a seus irmãos para buscar a liberdade religiosa, pelo direito de exercer a fé em Jesus Cristo, pois os políticos mexicanos, movidos pela força das trevas, colocavam em prática diversas proibições para dificultar a Igreja Católica de ministrar os Sacramentos e exercer a evangelização. Apoiavam-se na Constituição Mexicana de 1917, que continha muitas leis anticlericais.

O objetivo da Constituição nada mais era do que eliminar a Igreja Católica no México:

  • O artigo 3º exigia uma educação laica nas escolas.
  • O artigo 5º proibia as ordens monásticas.
  • O artigo 24º proibia o culto em público fora das igrejas.
  • O inciso II do artigo 27º restringia os direitos de propriedade das organizações religiosas.
  • A letra “e” do artigo 130º retirava aos membros do clero todos os direitos cívicos básicos.
  • Padres e líderes religiosos estavam proibidos de usar os seus hábitos.
  • Não tinham direito de voto.
  • Estavam proibidos de comentar assuntos da vida pública na imprensa. (2)

A Lei Calles multava em 500 pesos o padre que usasse batina.

Como as proibições de se proclamar a fé em Jesus Cristo aumentaram, o povo católico começou a se reunir para resistir. Surgiu a Liga Nacional de Defesa da Liberdade Religiosa, fundada em 1924. A ela, juntaram-se a Associação Mexicana da Juventude Católica (fundada em 1913) e a União Popular, um partido político católico fundado em 1925.

Os políticos reagiram mandando fechar milhares de igrejas em todo o México.

Em Sahuayo, Michoacán, a igreja paroquial local foi invadida por 240 soldados governamentais. O padre da paróquia e o vigário foram mortos na violência que se seguiu.

Em 14 de agosto, agentes governamentais levaram a cabo a eliminação da delegação da Associação da Juventude Católica em Chalchihuites, Zacatecas, executando o seu conselheiro espiritual, o padre Luís Bátiz Sainz.

O Papa São João Paulo II canonizou 25 mártires, em sua maioria padres que não abandonaram o rebanho, nem deixaram de ministrar os Sacramentos, e por isso foram assassinados pelos revolucionários.

O Cardeal José Saraiva Martins levou para beatificação mais 13 mártires.

O Papa Francisco canonizou São José Luís Sánchez del Rio como santo da Igreja em 16 de outubro 2016. (3) 

Mártires cristeros

ATO DE FÉ
EXEMPLO PARA NÓS

Quando São José Luís Sánchez del Rio soube que seu pai tinha conseguido 5 mil pesos para pagar seu resgate, pediu-lhe que não pagasse, porque ele tinha oferecido sua vida a Deus e “sua fé não estava à venda.”

Na prisão, cortaram as solas de seus pés, querendo fazer com que São José Sánchez negasse a Cristo, mas suas palavras eram: “Viva Cristo rei! Viva a Virgem de Guadalupe!”.

Levaram São José Sánchez andando pelas ruas até o cemitério, onde já tinham cavado sua cova. O chefe dos soldados mandou esfaqueá-lo. A cada facada, José dizia sem desespero: “Viva Cristo rei! Viva a Virgem de Guadalupe!”. Vendo que José não se calava, deram dois tiros na cabeça dele. Eram 23h30min do dia 10 de dezembro de 1928.


QUEREMOS SEGUIR O EXEMPLO DOS MÁRTIRES, E QUANDO CHEGAR A NOSSA VEZ NOS MANTER FIRMES NA FÉ?
Queremos! Óbvio que queremos. Um dos dons de São José Luís Sánchez del Rio, como é um dom de todo mártir que cresce no inabalável amor e fé em Deus, é o dom do Temor de Deus.

“Temei a Deus, e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do seu julgamento. Adorai aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes”

(Ap 14, 7)

Esse tempo, mais do que os outros tempos, é tempo da humanidade e de cada pessoa em particular temer e dar glória a Deus. É tempo de reconhecer que Deus criou todas as coisas e adorá-Lo. Agora não é hora de perder tempo, pois Deus iniciou seu julgamento sobre a terra. Quem quer se salvar deve aproveitar esse tempo para se ARREPENDER de seus pecados e se VOLTAR para o Salvador Jesus Cristo. Não há outro que possa salvar.

O ARREPENDIMENTO e o VOLTAR-SE para o Senhor deve ser feito na fé, de modo consciente. Arrepender-se diante de Deus é dizer a Ele que não quer mais viver no pecado. Quando dizemos a Deus que não queremos mais viver no pecado, Ele imediatamente olha nossos pensamentos, palavras e intenções. Ele quer ver O QUE PLANEJAMOS fazer para resistir ao pecado que nos afastava Dele. Deus quer ver como planejamos viver o voltar-se para Ele. DEUS QUER VER a qualidade de nossa sinceridade e vontade de vivermos com Ele sem Dele nos afastarmos.

Deus está oferecendo misericórdia a todas as pessoas

Chegou o início do tempo do julgamento de Deus. Deus está oferecendo misericórdia a todas as pessoas, pois a todos quer salvar. Na misericórdia estão todas as possibilidades de conversão a Deus para quem a receber. Quem aceitar a misericórdia, se converterá, e com a graça de Deus, será salvo. Quem a rejeitar, não conseguirá se converter e será condenado por rejeitar a misericórdia que possibilita a conversão.

Deus é juiz. Ele iniciou o tempo do julgamento da humanidade e de cada pessoa. Assim como a natureza vai se revoltar contra a humanidade, em várias partes do mundo, através dos terremotos, tsunamis, enchentes, desabamentos de montanhas, tempestades, relâmpagos, furacões, erupções vulcânicas, doenças, peste e pandemias,  o pecado levará o homem a odiar o outro. Haverá violências nas famílias e violências nas cidades, conflitos e convulsões sociais, guerras civis, guerra mundial, explosões nucleares.

Sodoma e Gomorra foram chamadas à conversão. Seus habitantes não ouviram a Deus. Deus deu mais tempo para se converterem, enviou mensageiros dizendo que iriam ser destruídos, mas não quiseram ouvir, não acreditaram. O que fizeram? Aumentaram seus pecados. Por não crerem no aviso de Deus, foram totalmente destruídos.

Neste tempo, Deus, agindo com amor, misericórdia, poder, sabedoria e justiça, de modo visível e invisível, deu início aos Seus atos de julgamento e sentenças condicionais. Isto quer dizer que muitas das sentenças que Deus deu podem ser revogadas ou diminuídas no grau de castigo, tanto para a humanidade como para cada pessoa em particular, porque Deus está julgando e sentenciando para salvar.

A humanidade e cada pessoa está comparecendo em audiência diante do Tribunal Divino para apreciação de seus atos. No Tribunal está o júri de Santos, formando um juízo através do material fornecido acerca dos atos de vida da humanidade e de cada pessoa.

O Juízo Final – Beato Fra Angelico

Depois que o júri de Santos formar um conceito a respeito do que tem em mãos, o Justo Juiz decretará a sentença, segundo o veredicto do júri. Se a sentença for de condenação, ela pode ser mudada? Só Deus sabe, pois Ele tudo pode, e fez as leis em favor do homem, não contra o homem. O que sucede no Tribunal Divino é diferente do que sucede no tribunal dos homens.

A outra situação que revoga ou ameniza muitas sentenças de Deus é a intervenção de Nossa Senhora, que sempre vem em auxílio de todos os que, em vida, consagraram-se a Ela ou que eram seus devotos. Quando Nossa Senhora intervém, o Céu inteiro e todo o inferno sabem que é causa perdida para Satanás. A alma que é defendida por Nossa Senhora se salva, mesmo que tenha de ir se purificar no Purgatório, muito ou pouco tempo.

Deus deu a Santa Brígida uma visão do julgamento de uma alma. O demônio a acusava. Quando a alma se vê perdida, Nossa Senhora a defende, alegando que a alma alcançou o amor de Deus no último instante de sua vida na terra. A alma é salva das garras do demônio, mas terá de pagar seus pecados se purificando no Purgatório. (4)


CONVERSÃO EXIGE TEMPO

Ninguém se converte de uma vez.
Todos vamos nos convertendo aos poucos.
Cada pessoa precisa de tempo para se converter, por isso Deus lhe dá tempo.
O tempo é precioso, não devemos desperdiçá-lo com o que atrapalha a conversão.
Não devemos perdê-lo deixando de perseverar na vontade de Deus.

UMA PESSOA PODE VIVER DENTRO DE UM DOS DOIS TIPOS DE TEMPO

O tempo vivido na vontade de Deus é tempo vivido DENTRO da salvação.

Quem deixa de perseverar na vontade de Deus está dentro do tempo, mas o tempo vivido fora da perseverança na vontade de Deus é tempo vivido DENTRO da condenação. Porém, se a pessoa quiser, ela pode sair do tempo de condenação e entrar no tempo de salvação. A escolha é dela.

Quem está vivendo o tempo que se vive DENTRO da salvação, deve vigiar e orar para não sair e entrar no tempo da condenação.

O julgamento está se adiantando no mundo. Nada pode detê-lo. Quem não crer e pedir pela misericórdia da salvação eterna agora, atrasando assim que a misericórdia a alcance, se atrasará no tempo e quando começar os castigos sobre a terra não terá mais tempo para se converter.

Estes são os últimos tempos, antes dos castigos começarem, que a humanidade e cada pessoa têm para se voltar para Deus, aceitando seu perdão e misericórdia. Depois será tarde demais.

“Se invocais como Pai aquele que, sem distinção de pessoas, julga cada um segundo as suas obras, vivei com temor durante o tempo da vossa peregrinação”.

(I Pd 1, 17)

ACEITAR O PERDÃO DE DEUS REQUER DUAS COISAS
NENHUMA DELAS PODE FALTAR

A PRIMEIRA é que haja arrependimento dos pecados e se peça perdão. Jesus diz: “Se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo”. (Lc 13,3)

A SEGUNDA é que se perdoe de todo coração todas as pessoas das quais se tenha raiva, ou a menor mágoa. Para perdoar quem quer perdão, Deus exige que essa pessoa tenha perdoado totalmente quem lhe ofendeu, seja do que for. Jesus diz: “Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará”. (Mt 6,15)

Agora é hora de recorrer ao sacerdote e pedir perdão dos pecados. Dentro de pouco tempo será muito difícil encontrar padres. Quando a perseguição a nós, cristãos, se intensificar, muitos bispos e padres serão mortos e muitos de nós leigos também seremos.

Quem de nós será mártir? Só Deus sabe.

Quando começará o terror contra nós, católicos? Ele já começou, mas ainda está com pouca força. Mas a tendência não é enfraquecer, e sim aumentar, pois pela profecia bíblica, “Foi-lhe dado, também, fazer guerra aos santos e vencê-los. Recebeu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação.” (Ap 13, 7)

OS CUIDADOS DE DEUS POR NÓS NESTES TEMPOS

No dilúvio, Deus escolheu Noé para construir a arca para se salvar e salvar sua família. Nestes tempos finais, a arca ou outra coisa não teria o poder para nos abrigar e salvar. Deus então escolheu e enviou o refúgio seguro para quem crê Nele: Nossa Senhora. É ela nossa proteção diante do que vai acontecer na terra.

Bendito seja Deus, que nos escolheu e chamou para sermos membros da Igreja Católica que Jesus Cristo fundou em Pedro. Por sermos membros do Corpo em que Jesus é a Cabeça, temos a graça de crer em tudo o que Jesus quer que creiamos sobre sua Mãe e nossa Mãe.

O que seria de nós nestes tempos finais se resistíssemos à fé que mostra a Mãe de Deus como único Refúgio de salvação, mais seguro ainda do que a arca de Noé? Não somos dignos de tal dignidade, mas Deus resolveu nos dar.

Louvemos e agradeçamos a Deus por nos ter chamado para Sua única Igreja.

O que seria de nós se, estando na Igreja verdadeira, nos comportássemos como traidores dela?
O que seria de nós se tivéssemos saído da Igreja que Jesus fundou em Pedro para as igrejas fundadas pelos homens?
O que seria de nós se tivéssemos nascido de pais que pertencessem a religiões dos homens?
O que seria de nós se não tivéssemos recebido e acreditado na Palavra de Deus por meio da autoridade da Igreja? 

Deus do Céu! Nós estaríamos cheios das interpretações pessoais dos fundadores de igrejas. Bendito seja Deus que nos livrou de tamanha desgraça.

Possuindo nós um reino inabalável, dediquemos a Deus um reconhecimento que lhe torne agradável o nosso culto com temor e respeito. Porque nosso Deus é um fogo devorador“.

(Hb 12, 28)

O que seria de nós se não crêssemos que Deus enviou Maria Santíssima com todas as graças e poder necessários para a nossa salvação? Lembremos que a humanidade da época do dilúvio não acreditou nas palavras de Noé. Noé pregou por mais de 120 anos, anunciando que o mundo iria ser castigado se as pessoas não se voltassem para Deus.

Quem acreditou no enviado de Deus? Para o povo orgulhoso, a arca que Noé estava construindo serviu de mangofa, piadas, zombarias. Eles olhavam e só viam um gigantesco barco de madeira sendo construído longe do mar. Só olhavam para o visível, pois seus pecados sem arrependimento não os deixavam ver e crer na misericórdia e poder de Deus.  Esta arca poderia salvar quem cresse na mensagem, assim como salvou Noé, sua família e milhares de animais. Assim como o poder de Deus pôde fazer caber dentro da arca animais incontáveis, da mesma forma poderia fazer caber dentro dela todas as milhares de pessoas que tivessem acreditado. Mas elas não acreditaram, selando, pela incredulidade, o destino de morrerem afogados.

“Pela fé na palavra de Deus, Noé foi avisado a respeito de acontecimentos imprevisíveis; CHEIO DE SANTO TEMOR, construiu a arca para salvar a sua família. Pela fé ele condenou o mundo e se tornou o herdeiro da justificação mediante a fé”.

(Hb 11, 7)

DEUS NOS QUER PARECIDOS COM SEU FILHO JESUS

Como Deus é bom conosco. Ele tem sustentado nossa fé na Sua Igreja. Tendo nós recebido, sem merecimento algum, tal graça de Deus, procuremos a cada dia sermos gratos, esforçando-nos por agradá-Lo, fazendo bem às nossas almas, cumprindo os Mandamentos do Senhor.

Deus se alegra em que estejamos nos esforçando para cumprir Seus Mandamentos, porque assim Ele poderá nos dar mais bênçãos, mais graças, nos fazer mais felizes, nos fortificar mais contra as nossas tentações, nos santificar segundo Seu desejo de que sejamos o mais parecido possível com Jesus Cristo, nosso Senhor e salvador.

DOM QUE NOS AJUDA A SERMOS MAIS PARECIDOS COM JESUS

São Paulo, Apóstolo

Há um dom que, se meditarmos sobre ele e nos esforçarmos para ministrá-lo em nós, poderemos ir alegrando a Deus mais e mais, pois iremos estar seguindo Jesus bem de perto. É o dom do temor de Deus. São Paulo nos diz:

“Porquanto não recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no temor, mas recebestes o espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba! Pai!”

(Rm 8, 15)

Nesta passagem, quando São Paulo fala de temor, ele se refere ao medo, covardia. Todos nós percebemos com clareza que não se refere ao Temor de Deus, que é a reverência que temos naturalmente em nós, mas que precisa ser desenvolvida na alma e no entendimento como dever de consciência.

O dom do Temor de Deus o recebemos do próprio Deus na hora em que Ele nos cria. O momento da criação é como nossa sala de aula; o desenvolvimento do dom do Temor de Deus recebido na hora em que fomos criados, é o nosso dever de casa.

O dever de casa consiste em cumprirmos nossa obrigação. Para as cumprirmos, precisamos saber quais são. Para sabermos quais são, precisamos sondar nossa consciência em oração diante de Deus. Precisamos pedir a Deus que nos mostre onde, como e em que devemos ter Temor de Deus.

Devemos, por amor a Deus, ter Temor não somente Dele diretamente, mas de modo indireto devemos também demonstrar o Temor de Deus. 

Exemplos: 
– Quando eu não respeito alguma pessoa, seja ela quem for, faça ela o que faz, eu estou deixando de praticar o Temor de Deus. Não estou pecando contra Deus diretamente, mas estou pecando indiretamente.
– Se eu julgo quem me ofendeu e o condeno dentro do meu coração, se não perdoo, quem me ofendeu, independentemente do que a pessoa tenha feito contra mim, estou mais do que demonstrando desrespeito para com meu semelhante. Estou faltando com o Temor de Deus, que me diz que se eu perdoar tudo, Ele me perdoará tudo e que se eu não perdoar, Ele não me perdoará.

“Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados”

(Lc 6, 37)

Há quem tenha amor a Deus, mas não tem o Temor de Deus em desenvolvimento. São pessoas que vão à Igreja, participam da Missa, comungam, rezam o Terço, mas guardam mágoas no coração. Para se livrar dessa mágoa contra quem lhe ofendeu, é necessário, pensar no Temor de Deus como pensa no amor de Deus.

O dom do Temor de Deus me faz pensar em meu julgamento na hora da morte. Me faz entender que se eu perdoar cem por cento quem me ofendeu, a ponto de sentir amor por esta pessoa, vontade de abraçá-la, de me sentir livre da mágoa, de me sentir feliz em perdoar, então na hora do meu julgamento, quando eu tiver morrido, Jesus me dirá: Eu que sou Deus, prometi perdoar todos os pecados de quem perdoasse totalmente as ofensas de seus irmãos. Tu perdoastes tudo. Tu tens muitos pecados, mas o que prometi Eu cumpro. Porque perdoaste tudo de teus irmão, então Eu de tudo te perdoo. Podes entrar no Céu!

Muitas pessoas se envolvem no dom do amor de Deus, mas não se envolvem no dom do Temor de Deus. Precisamos nos envolver nos dois dons para trabalharmos nossa santificação pessoal. São Paulo, falando aos filipenses, disse:

“Meus caríssimos, vós que sempre fostes obedientes, TRABALHAI NA VOSSA SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR, não só como quando eu estava entre vós, mas muito mais agora na minha ausência”

(Fl 2, 12)

“PÕE TUA GLÓRIA NO TEMOR DE DEUS”
(Eclo 9, 22)

A Palavra de Deus diz a todos e me diz que eu devo colocar minha glória no Temor de Deus. Eu então devo me perguntar: há em mim total abertura ao dom do Temor de Deus, ou em mim há alguma resistência a esse dom?

Se Deus, em Sua palavra, nos diz, me diz para eu pôr minha glória no Temor de Deus, então esse dom é um dos mais importantes dado pela Providência Divina para eu o conservar e o fazer crescer em mim.

Deus quer que entendamos que ninguém pode se salvar sem fazer por onde crescer no dom do Temor de Deus

Se Deus nos manda, me manda, pôr minha glória no Temor Dele, Ele está nos mandando, me mandando, pensar sobre o dom do Temor de Deus, me mandando orar para desenvolvê-lo, me esforçar para crescer nEle.
Deus está me mandando adquirir por meio desse dom, virtudes, honra, santidade.
Está nos mandando construir, organizar, defender, unificar Nele, todas as graças que Ele concede a cada um de nós.
Com estas ordens, Deus quer que entendamos que ninguém pode se salvar sem fazer por onde crescer no dom do Temor de Deus.

Um dos dons que mais ouvimos em pregações é sobre o amor de Deus. E realmente o amor é o dom por excelência, mas a perfeição do amor não nos diz para menosprezarmos o dom do Temor de Deus.

Não é somente no amor a Deus que realizamos nossa santificação, é também no temor.

“Caríssimos, purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito, realizando plenamente nossa santificação no temor de Deus”

(II Cor 7, 1)

A INDISSOLUBILIDADE DE DOIS DONS

Amor e temor de Deus são inseparáveis. Deus uniu esses dois dons como uniu o homem e a mulher no matrimônio. Os dois são uma só carne, não podem se separar sob pena de desobediência a Deus.

As legiões satânicas que agem no mundo, sugerindo a fraqueza, sugerem que as pessoas sejam fracas pela desobediência, e não fortes pela obediência a Deus. Insinuam aos casados que eles devem se separar, uma vez que estão tendo dificuldades de se relacionar bem. E que Deus compreenderá essa separação.

O Espírito Santo e os Anjos da Guarda do casal sugerem aos casados que eles NÃO devem se separar. Devem ser fortes pela submissão a Deus, fazendo de tudo para, na oração, jejum, humildade, renúncia de si, diálogo, reza do rosário todos os dias, transformarem suas vidas conjugais em um Céu na terra, um lugar de paz, harmonia, felicidade. Não porque não existam dificuldades humanas para superar, e perdão para dar um ao outro, mas porque, por amor a Deus e um ao outro, constrói-se, fortalece-se e amadurece-se, vencendo as tentações.

Deus quer que o casal se esforce, por amor e obediência a Ele, para solucionar todos os problemas juntos. Que unidos, lutem contra as tentações que os convidam à separação, e não, covardemente, em desobediência ao Mandamento divino, venham a se render ao mandamento de Satanás. Deus não quer que o casal se deixe vencer pelas naturais dificuldades da vida humana, e pelas tentações de Satanás e seus demônios, pois Deus não quer filhos covardes. Ele quer combatentes que se tornem heróis na guerra contra as hordas infernais.

Inspirados nessa comparação da vida dos que Deus uniu até que a morte os separe, podemos entender melhor o casamento dos dons do Amor a Deus e o dom do Temor de Deus.

Quem AMA a Deus, tem TEMOR de Deus?
Quem TEME a Deus, tem AMOR a Deus?

“Amor e temor são os dois braços com que abraçamos a Deus.”

(São Bernardo)

Quem ama a Deus deve temer a Deus. Quem teme a Deus, deve amar a Deus. O dom do amor nos deixa felizes, confiantes, ousados diante de Deus. O dom do temor nos dá o equilíbrio na felicidade, confiança e ousadia, pois sem o temor de Deus em nós, ficamos sem discernimento espiritual e humano, com excesso de felicidade, confiança e ousadia, gerados pelo amor dentro de nós.

Sem o temor, ficamos diante de Deus, sem intenção de pecar, porém muito à vontade. Às vezes chegamos a esquecer que Ele é Deus, e nós, criaturas. Ficamos como pessoas que se sentem em sua casa, mesmo estando na casa dos outros ou em ambientes públicos. Já escutei opiniões como:

– Não vou comprar mais nesta farmácia, porque o dono atende sem camisa e a mulher dele no caixa está seminua, com blusa de alça muito fina, mostrando a peça íntima. Ela ainda senta sem modos, com short muito curto. Eles não se vestem nem agem como profissionais no negócio deles.

O exemplo, que é real, demonstra que falta aos proprietários dessa farmácia diversas noções. Entre elas, a noção de qual imagem eles querem que as pessoas tenham de seu comércio. Haverá confiabilidade em um comércio em que seus donos são os primeiros a dar mal exemplo no vestir, se são eles os primeiros a desprestigiar o ambiente de trabalho? O ambiente de trabalho pode ser para muitos clientes uma atração, distração ou uma inquietação.

Falta-lhes outra noção: a do respeito. Eles, não respeitando o ambiente de trabalho, estão desrespeitando os clientes. Não entendem que algumas pessoas são diferentes. Elas têm a educação que eles não têm.

Assim como esse casal não se respeita, nem respeita seus clientes e o ambiente de trabalho, assim nós, católicos, relaxamos ou perdemos a noção da reverência que devemos dar a Deus a todo instante e até dormindo, quando não fazemos por onde desenvolver em nós o Temor de Deus.

Enquanto o dom do temor de Deus nos faz crescer no dom da reverência a Deus, o dom do Amor a Deus faz com que entendamos e nos sintamos filhos, e não escravos. Ficamos à vontade diante de nosso Deus, mas sem perder o respeito, a compostura, a modéstia, a decência, o devido pudor.

O dom do amor e do temor nos equilibram na presença de Deus, de modo que compreendemos nosso lugar na criação, sem vitimismo, sem complexos de inferioridade ou superioridade, sem aquela confiança ousada, porém irrefletida, que elimina a discrição quando estamos na presença do nosso Criador, seja na Igreja, em casa, no trabalho ou no mundo.


SEM O TEMOR DE DEUS, OS PAIS PODEM CRIAR FILHOS OU COBRAS VENENOSAS

Como os filhos de um casal podem se transformar em grandes problemas para seus pais e toda a família?

Se eles forem criados sem o dom do Temor de Deus:

Um casal que não educa seus filhos no temor de Deus está criando cobra para ser mordido. Cobras que se destruirão. Cobras que se prejudicarão a si mesmas.

“Não te regozijes de ter muitos filhos, se são maus; nem ponhas neles a tua alegria, se não tiverem o temor de Deus.”

(Eclo 16, 1)

Mas como o casal educará seus filhos religiosamente no dom do temor de Deus, se eles não tiverem desenvolvendo esse dom?

Que bem pode dar aos filhos um pai sem temor de Deus?

Que bem pode dar aos filhos uma mãe sem temor de Deus?


MINHA SOGRA

Minha mulher me contou que sua mãe, por amor e temor de Deus, fez aos 11 (ou 16 anos) um voto a Deus de nunca usar saia curta, nem camisa sem mangas e sem gola. Assim viveu e assim morreu,  em 2020 aos 85 anos de idade.

Quantas glórias Deus recebeu dessa intenção transformada em ato?

Que bênçãos e graças ela terá conseguido para si, seu marido, seus filhos, sua casa, futuros genros, noras, netos e bisnetos, pois Deus abençoa e concede misericórdia ATÉ A MILÉSIMA GERAÇÃO com aqueles que O amam e guardam os seus mandamentos. (cf. Ex 20, 6)

Que mérito terá conseguido diante de Deus para si na hora da morte?

O ato dela não foi simples, foi grandioso, porque foi por amor a Deus.

O que a levou a tomar essa decisão? O amor e temor de Deus.

Para quem ela decidiu que iria se vestir com pudor durante a vida? Para Deus.

O que a levava ensinar a suas filhas a terem pudor no vestir? O amor e temor de Deus.


EM QUE CONSISTE A SABEDORIA E ONDE RESIDE O AMOR?

A sabedoria está instalada, estabelecida no temor de Deus.

A sabedoria ensina o temor de Deus.

A sabedoria derrete, destrói o orgulho e consolida o temor de Deus nos humildes de coração.

O temor de Deus está na sabedoria.

Na sabedoria reside a obediência à Lei dos Mandamentos de Deus, sendo o Primeiro Mandamento “amar a Deus sobre todas as coisas”. Então, sabemos que o amor habita no cumprimento do Mandamento. É isso que diz a Palavra:

“Toda a sabedoria consiste no TEMOR DE DEUS; nela está o temor de Deus. E em toda a sabedoria reside o cumprimento da lei”.

(Eclo 19, 18)

Que Deus Criador de todas as coisas, autor de todos os dons, nos dê a graça de crescermos no dom do Temor de Deus.

Deus, que é bom, misericordioso e poderoso, abençoe-nos a todos.

J.V.


NOTAS:
(1) Fonte: Padre Pio, Palavras de Luz, Florilégio do Epistolário
(2) Meyer, Jean. A Rebelião Cristero: O Povo Mexicano entre a Igreja e o Estado, 1926-1929. Cambridge, 1976.
(3) https://www.aciprensa.com/noticias/anuncian-fecha-de-canonizacion-del-nino-jose-sanchez-del-rio-y-del-cura-brochero-17472
(4) Profecias e Revelações de Santa Brígida da Suécia

19 comentários sobre ““Amor e temor são os dois braços com que abraçamos a Deus” – Parte 1

  1. Que grande alegria e consolação sentiu meu coração ao ler essas palavras: ” Quando Nossa Senhora intervém, o céu inteiro e todo o inferno sabem que é causa perdida para satanás. A alma que é defendida por Nossa Senhora se salva, mesmo que tenha que ir se purificar no purgatório, muito ou pouco tempo.
    BENDITO SEJA DEUS PARA SEMPRE!!!

  2. Como pequenos atos de amor e temor a Deus aos olhos dos homens são profundos, salvificos e grandiosos diante de Deus. Que o Amor e Temor a Deus nos fortaleçam para as provações e perseguições vindouras, para sermos fiéis na Cruz até a glória da ressurreição! Bendito seja Deus pela Vocação de Jesus!

  3. Que nosso nossa querida Mãe Maria santíssima, nos fortaleça para irmos até o fim, amando servindo e adorando o nosso Deus ate o céu!

  4. Uma felicidade invadiu meu coração por ser membro da igreja de Cristo ,fundada em Pedro.Alegria e gratidão a Deus por me ter permitido nascer de pais católicos e tementes a Deus.Hoje com 90 anos meu paizinho e minha mãezinha com 83 anos continuam sendo para mim grande testemunho de amor e temor de Deus,pois sempre que vou visita-los os encontro rezando o terço ,ou fazendo suas devoções diariamente.Bendito seja Deus por seu infinito amor e misericórdia.
    Obrigada Vocaçao de Jesus por me fazer crescer nesse amor e temor ao meu senhor Jesus Cristo e por mim ensinar a amar e confiar na proteção e intercessão de nossa senhora.

  5. Louvado seja Deus por essa meditação tão profunda ,que Deus nos dê um coração eternamente grato pelos benefícios que Ele nos concede ,louvo a Deus por minha Igreja Católica, Apostólica e Romana ,por minha mãe Maria Santíssima e por meu chamado vocacional .Que o Senhor nosso Deus nos conceda a graça da perseverança com o amor e fidelidade ,até o céu
    🙏🙌

  6. Não há mais tempo para adiar a nossa conversão, precisamos nos arrepender de nossos pecados e nos prepararmos para as grandes provas. Que a Misericórdia Divina nos alcance e a Virgem Maria seja o nosso escudo protetor.

  7. Essa formacao me fez acender em mim o desejo de amar mais a Deus com amor e temor pois esses 2 dons andam juntos e um nso pide esta separado do outro e se assim eu vivencia los em minha vida agradarei muito a Deus e alcancarei a minha salvação e a salvacao de minha familia.

    1. Louvado seja Deus ! Santa formação… Fortaleceu muito minha alma, como uma seta que nos indica o caminho, a direção e como devemos seguir. Santos propósitos para essa Quaresma, para esses tempos que estamos vivendo.

  8. Que tenhamos a graça de Amar e Temer a Deus . Pelas grandes graças e virtudes que ele nos concede . Louvo a Deus por ele ter me escolhido para está na Igreja Católica e muito mais por ter a Vocação de Jesus na minha vida e na vida da minha família . Louvado e adorado seja Deus.

  9. Essa reflexão trouxe-me muita alegria por saber que minha Mãezinha falecida aos 86 anos nunca usou vestido com decotes ou sem mangas. Sua maior alegria era vestir seu vestido branco aos domingos e ir à Santa Missa. Sempre vestiu-se com modéstia. Nos deixou esse legado: amor e temor à Deus. Bendito seja Deus!

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