Qual é a força do homem

VOCAÇÃO DE JESUS!
Deus seja amado com todas as forças de nosso coração e de nossa alma.

17/01/2022

Capítulo 01
NA FRAQUEZA DO HOMEM ESTÁ A FORÇA DE DEUS

Mas quem é o homem que quer ser fraco, para que Deus seja forte nele?

Quem quer ser fraco, para ser forte segundo Deus?

Ser fraco segundo Deus é aceitar a condição de fraqueza em que o homem se encontra, devido a:

1º – O pecado.

“Pois a criação foi sujeita à vaidade (não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou).”

(Rm 8,20)

2º – A correção de Deus.

“Os males desta existência não são punições, mas correção ao filho que ofende”.

(Santa Catarina de Sena)

COMO ACEITAR A CONDIÇÃO DE FRAQUEZA SEGUNDO DEUS?

O homem deve aceitar a condição de fraqueza com alegria e paz, sem se entregar ao medo, à covardia e à infidelidade; sem se render às preocupações, ao desespero e à frouxidão; sem se angustiar devido às incontáveis incapacidades, fraquezas e incompetências humanas. Sem se entregar ao pecado, mesmo que o pecado o derrube.

QUAL É A FORÇA DO HOMEM?

Nenhuma! O homem nada é, nada pode. Jesus diz aos homens: “Se vós, pois, não podeis fazer nem as mínimas coisas, por que estais preocupados com as outras?” (Lc 12,26) 

O homem que pensa ser forte, é fraco segundo a fraqueza dos homens; o que é bem diferente de ser fraco segundo Deus. Ser fraco segundo Deus é ter consciência das impossibilidades humanas, com a convicção de que Deus está no controle de todas as coisas e de que tudo é possível ao que crê.

Se os cinco sentidos do homem não estiverem sob o controle do Espírito Santo, com a devida permissão e desejo do homem, o homem não entenderá a ação do Santo Espírito nele, e assim, não quererá ser fraco segundo Deus. O homem dominado pelos necessários cinco sentidos humanos (visão, audição, tato, olfato e paladar), é homem carnal. Ele não quer ser homem espiritual; não quer trocar os prazeres da carne pelos prazeres do espírito; quer ganhar o mundo, sem pensar e se preocupar com o que vai acontecer com ele após a sua morte.

O homem carnal não quer pensar e entender sobre os necessários assuntos de sua alma; não pensa sobre sua salvação. Alguns destes homens zombam da doutrina da verdade, dizendo que preferem ir para um lugar quentinho quando morrerem.

O homem que se comporta assim, fica completamente incapacitado para entender os assuntos superiores da espiritualidade, como o tema da correção de Deus, que se realiza na terra para salvar os que creem em Jesus Cristo. Repito o que Santa Catarina de Sena disse: “Os males desta existência não são punições, mas correção ao filho que ofende”. Completamente cego, nada entendendo da necessidade de se submeter às correções de Deus, tudo vendo como castigo e injustiça, este homem não coopera com a vontade de Deus. Não cooperando com a correção de Deus para ser fraco segundo Deus, a força de Deus não estará nele. Este homem, então, será o mais fraco de todos os homens. Não é fácil ser totalmente fraco para ser forte; porém é necessário. Não é fácil ao homem, começar a ser fraco para que Deus seja forte nele. Não é fácil ao homem, começar a se submeter à loucura e à fraqueza de Deus; mas a submissão ao Deus Onisciente é imprescindível, “pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”. (1Cor 1,25)

Capítulo 02
NA LOUCURA E FRAQUEZA DE DEUS
ESTÁ A FORÇA DO HOMEM

Não todos, mas a maioria de nós, homens católicos, sentimo-nos felizes ao sentirmos alegria nas nossas forças espirituais em nossa religião; nas nossas forças de competência profissional do nosso trabalho; nas nossas vitórias, nos sucessos, na abundância de tudo, de modo que nada nos falte.

Sentimo-nos fortes na tranquilidade, quando tudo está favorável a nós; quando somos reconhecidos como competentes, bem sucedidos em nossa profissão; quando somos elogiados como evangelizadores, bons servos de Jesus Cristo; quando os bispos, padres e leigos gostam de nós e nos apoiam.

Diante de tudo isso, nós, homens católicos, sentimo-nos fortes; pensamos que estamos fortes, que nossa vida está boa, que está tudo bem; quando, na realidade, estamos cegos, fracos, sem sabedoria de Deus para percebermos que todo esse bem-estar humano ao qual estamos apegados, que nos faz sentir felizes e em segurança, é sinal de que estamos nos considerando fortes e seguros na tranquilidade e prosperidade em que vivemos, ao invés de nos sentirmos fortes e seguros por causa de Deus; por dependermos Dele, apesar de possuir tais coisas.

Tranquilidade e prosperidade humanas não são o sinal e a marca dos servos de Jesus Cristo. O sinal e a marca dos servos de Jesus Cristo é o saber não ter essas coisas e estar feliz, sem dessas coisas sentir falta; ou é ter essas coisas, se Deus as der, mas sem se apegar a elas, vivendo e usufruindo delas porque Deus as deu, mas vivendo com o coração mais em Deus do que nessas coisas. São Paulo Apóstolo aprendeu a viver, tendo ou não tendo abundância. Disse ele: “Sei viver na penúria, e sei também viver na abundância. Estou acostumado a todas as vicissitudes: a ter fartura e a passar fome, a ter abundância e a padecer necessidade”. (Fl 4,12)

Se o coração do homem não estiver todo entregue a Deus, ele se apegará com vaidade ao que Deus lhe deu e dá; se apegará ao que tem ou ao que deseja ter. Apego às coisas, ao bem estar, mais do que submissão à vontade de Deus é sinal de estar possuído pela vaidade, aquela vaidade da qual Satanás disse aos demônios: “Vaidade! Apego! Vaidade e apego são dois dos pecados que mais gosto de colher nos homens, porque colho o orgulho. Nenhum homem se assemelha mais a mim do que o orgulhoso”.

Capítulo 03
O TERCEIRO CÉU (Cf. 2 Cor 12)

São Paulo, falando sobre suas visões e revelações recebidas do Senhor Deus, falou que tinha sido arrebatado até o Terceiro Céu. O fato aconteceu de um modo tão real, que ele não sabe dizer se foi ao Terceiro Céu ou ao Paraíso, em corpo e espírito ou só no espírito. Lá, ouviu palavras inefáveis, que o homem não tem permissão de repetir. Disse o grande Apóstolo:

“Desse homem eu me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, a não ser das minhas fraquezas. Pois, ainda que me quisesse gloriar, não seria insensato, porque diria a verdade. Mas abstenho-me, para que ninguém me tenha em conta de mais do que vê em mim ou ouve dizer de mim.

Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas ele me disse:

Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força.”
(2 Cor 12,5-9)

A SENSAÇÃO DE FORTALEZA NA FRAQUEZA

Ao levar São Paulo até o Terceiro Céu, Deus lhe uniu mais à sua Pessoa, fez mais revelações que lhe fizeram mais santo e mais sábio; deu também mais graças e dons. Grande e maior poder e riqueza estavam agora sobre o Apóstolo, que teve de ser derrubado e ser cegado por Jesus para entrar em processo de conversão.

Ao voltar à terra, cheio de poder e graças recebidas no Terceiro Céu, São Paulo continuava homem na condição que tinha antes de ter sido arrebatado ao Paraíso. Ele continuava sendo o que todo homem é: uma criatura fraca, incapaz de se salvar por si mesma.

Após ser criado por Deus, o homem passa a existir; mas, existindo, não depende do homem dar a si a saúde de seu corpo físico, mental e espiritual. É Deus quem dá saúde ao corpo, à mente e à alma. Não depende do homem escolher o dia, a hora e o país do seu nascimento, ou tampouco a mãe de quem vai nascer. É Deus quem escolhe os pais de cada homem que nasce.

Todo homem é incapaz de expulsar Satanás e seus demônios com suas tentações de sua vida, da vida dos outros, dos lugares e situações onde ele está agindo, com a sua própria força e inteligência. Nem mesmo os exércitos, com seus armamentos bélicos modernos e a tecnologia mais avançada, podem fazer guerra ou alguma outra ação contra Satanás e seu exército de diabos; pois esse ser maligno e suas potestades dos ares são espíritos caídos do Céu, que atuam nos homens rebeldes a Deus (cf. Ef 2, 2).

Todo homem é limitadíssimo, completamente dependente de Deus. Não uma dependência em que Deus nega ao homem a liberdade de ter vontade própria; liberdade de pensar, falar, agir, mover-se, desejar, imaginar, criar, inovar, fazer o que quiser. A dependência de Deus é uma condição de reconhecimento de quem é Deus, e o que é o homem. O homem que reconhece que foi criado por Deus, que é Deus quem mantém sua vida, que sem a intimidade com a vida de Deus, sem seguir os conselhos e Mandamentos divinos, sua alma morre; e, assim compreendendo, aproxima-se de Deus para amá-lo, deixar-se amar e servi-lo; esse homem é livre, vivendo sob os cuidados e total proteção de Deus. “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Dt 8,3)”. (Mt 4,4)

O homem que não quer usar sua inteligência e sensatez para reconhecer que todo ser criado precisa de Deus, e que essa necessidade é dependência, já morreu. Pensa estar vivo, porque seu corpo físico ainda vive na terra; porém, ele está morto. “Jesus disse-lhe: Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus”. (Lc 9,60) 

Como um morto pode enterrar outro morto? Não pode. Jesus se refere aos homens vivos que estão com suas almas mortas.

O homem vivo que está morto, não morreu porque deixou de existir; ele continua existindo. Ele morreu como morreram os anjos, que viraram demônios ao caírem do Céu; morreu como morreram as almas dos homens sem fé, que se condenaram ao inferno, e assim estão mortos, vivendo tormentos indescritíveis e incalculáveis no inferno.

Um dos sofrimentos dos mortos-vivos, dos vivos-mortos no inferno, é estar sempre morrendo sem nunca morrer. Os tormentos fazem os condenados no inferno pedirem a morte, pedirem o fim da existência; mas esse é um pedido impossível de acontecer, pois a vida que Deus cria, não pode morrer. Os demônios que foram anjos no Céu, não podem morrer. As almas dos homens que se condenaram ao inferno, não podem morrer. Os santos anjos e as almas dos homens que estão no Céu, não podem morrer.

Se o homem sabe que não pode morrer, ele precisa escolher onde vai viver sua eternidade depois da morte: se na felicidade eterna no Céu ou na infelicidade eterna no inferno. Se o homem não escolher, o demônio escolherá por ele, pois só Deus respeita a liberdade. O demônio é escravagista. Jesus, o Filho de Deus, é o libertador de todos os que procuram a verdade. Por isso, Jesus diz: “conhecereis a verdade e a verdade vos livrará”. (Jo 8,32) O homem deve procurar conhecer a verdade. Quem é a verdade? A Verdade é Jesus. Ele diz de si mesmo: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. (Jo 14,6)

Capítulo 04
EU NÃO ACREDITO NO INFERNO, PORQUE DEUS É AMOR. NO FIM DA VIDA, DEUS LEVARÁ TODOS PARA O CÉU

Muita gente pensa que não existe inferno. Elas seguem seus próprios pensamentos. Ignoram a Palavra de Deus. Não fazem por onde conhecê-la. Por não procurarem conhecer a verdade por meio da leitura e do estudo da Sagrada Escritura, permanecem prisioneiras dos pensamentos que o Diabo coloca dentro de suas mentes.

Se morrerem neste estado, poderão ir para o inferno depois da morte. Em pior estado está quem não quer acreditar na existência do inferno, porque têm a consciência pesada por causa de algum pecado e desse pecado não quer sair; pois se acreditar no inferno, sua consciência lhe atormentará para deixar o pecado que gosta de praticar. A Bíblia é muito clara em falar da existência do inferno e do Céu.

O Evangelho de São Lucas, capítulo 16, narra a história do homem que, estando nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. 

Ele gritou:

– Pai Abraão, compadece-te de mim e manda que Lázaro molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas.

A resposta de Abrão, você encontra na Bíblia. O homem continuou a falar:  

– Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para lhes testemunhar que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos.

Abraão respondeu:

– Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos! (Para os homens, depois da primeira vinda de Jesus, significa a Palavra de Deus)

– Não, pai Abraão; mas, se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão.

Abraão respondeu-lhe:

– Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos.”

Capítulo 05
QUEM NÃO QUER SER FRACO SEGUNDO DEUS,
PODERÁ IR PARA O INFERNO. POR QUÊ?

Porque ser forte para enfrentar as situações da vida, seguindo os próprios pensamentos, fazendo a própria vontade, sem orar e perguntar em primeiro lugar a Deus o que e como fazer, é desprezar a graça que Deus concede a todas as pessoas, quer O busquem ou não. A diferença está em que, os que procuram viver fazendo a vontade Dele, encontram e podem usufruir dessa graça. Quem não procura por Deus, ignora essa graça de misericórdia que Deus lhe dá.

Tudo o que é necessário para o enfrentamento das situações na vida é a graça de Deus, não o que consideramos ser necessário que não seja a graça de Deus. Quando São Paulo pediu a Deus para solucionar um problema que o incomodava, Deus lhe disse: “Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força.” Com estas Palavras de Deus, São Paulo passou a preferir gloriar-se das fraquezas dele, para que habitasse nele a força de Cristo. (cf. 2Cor 12,9)

São Paulo passou a sentir alegria em suas fraquezas, quando se via impossibilitado para resolver situações simples ou complexas. Ele sentia alegria, paz, esperança em todo tipo de problema que aparecia em sua vida e na vida da Igreja, não porque fosse masoquista ou quisesse ver a Igreja com problemas. Não! Sua alegria era saber que Deus estava no controle de todas as coisas; que bastava a ele confiar no Senhor, orar, jejuar, fazer penitências, fazer humanamente o que era de sua responsabilidade fazer, com a convicção de que Deus era quem estava agindo para colocar tudo em ordem dentro do tempo divino.

São Paulo olhava para ele mesmo se sentindo um nada, sabendo que era nada, que nada podia. Esse sentimento não era um sentimento de autopiedade. Não era vitimismo, era a consciência de uma verdade que lhe transbordava de paz, felicidade, fé, confiança, satisfação em saber de sua realidade como homem e da realidade de Deus Criador e Senhor de todas as coisas.

Ele sentia alegria em saber que não era ele o responsável por resolver os problemas; que não era ele o Salvador do mundo; que ele só tinha de buscar fazer a vontade de Deus; que quem tudo solucionava era Deus; que o Salvador é Jesus.

Esse entendimento de que Deus está cuidando de tudo nos mínimos detalhes, inclusive dele mesmo, transbordava-lhe de uma alegria e de uma paz celestial, que o fazia eufórico e sereno ao mesmo tempo. Ele se sentia como um espectador observando a ação de Deus. Olhava da terra as ações de Deus, e as olhava também dos Céus, para onde Deus o arrebatava.

Olhando, via Deus se movimentando. Via Deus fazendo tudo. Nesse momento, também olhava o que ele mesmo fazia por Deus, pela salvação das almas e para a libertação das almas do Purgatório; mas ao olhar sua ajuda, ele a via como uma pequenina parcela do que é mínimo do mínimo. Via que o que fazia, só tinha valor meritório diante de Deus, porque Jesus enriquecia suas obras com os méritos Dele.

São Paulo sentia prazer celestial ao dizer o que pensava consigo mesmo, e que dizia a Deus: “Senhor, meu Deus, como sois grandioso! Como eu sou um nada! Como eu sou nada e como sois tão poderoso! Que tranquilidade libertadora é me colocar no meu lugar de nada e Vos ter no vosso lugar de Tudo, e crer que mesmo sendo o nada que sou, tudo posso em Vós que me confortais”. (cf. Fl 4,13)

Que alegria e paz, Senhor, é olhar para meu nada; olhar para Vós, o Deus único; e dizer a mim mesmo, diante de Vós: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9,23). Bendito sejais, Vós, poderoso Senhor, que me fazendo enxergar o meu nada em mim mesmo, fizestes-me enxergar o que sou e posso em Vós! Em Vós, vejo que tudo posso e nada me é impossível. Eu Vos louvo, Senhor! Obrigado, Senhor meu Deus, por me fazer entender que “quando me sinto fraco, então é que sou forte.” (2 Cor 12, 10)


Deus, que é bom, misericordioso e poderoso, abençoe-nos a todos.
J.V.

5 comentários sobre “Qual é a força do homem

  1. Obrigada Vocação de Jesus, por sempre nos direcionar nos caminhos de Deus! Sou muito grata a Deus por esse chamado. Deus abençoe sempre essa Vocação!

  2. Nossa vocação tem sido uma ajuda muito grande nas horas mais difíceis de nossas vidas. Nós que somos dependentes de Deus e de nossa vocação.

  3. Louvado seja Deus, senhor daí nos sempre a graça de acreditar que somos fracos porque só Deus é forte por isso acreditamos que somos nada e que somos forte se estivermos em Deus.obg senhor por tudo.por a graça de ser um vocacionado. Que sempre caindo nos levantamos elo poder do Espírito Santo. Amém.

  4. Bendito seja Deus.Senhor vos agradeço porque sois poderoso,bom e Amável. Obrigada meu Deus por todas estas formações.

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