O que faço com minhas lembranças?

VOCAÇÃO DE JESUS!
Deus seja amado com todas as forças de nosso coração e de nossa alma.

13/09/2021

Antes de iniciar a leitura dessa meditação, aconselho você a se preparar interiormente através desse método de RECOLHIMENTO DIANTE DE DEUS.
https://vocacaodejesus.com/meditacao/recolhimento-diante-de-deus/

.Capítulo 01

As lembranças influenciam os pensamentos, que podem interferir no raciocínio, que podem interferir nas escolhas que fazemos na vida. Quem guarda, com certo prazer masoquista, más lembranças, fará escolhas na vida das quais se arrependerá mais tarde, por fazer escolhas bem diferentes de pessoas que guardam boas lembranças.

Mas, quais são as melhores e mais úteis lembranças que devemos ter?

São as lembranças de Deus e de suas ações. Não as nossas lembranças de nossas ações.

São as lembranças do que lemos na Palavra de Deus.

São as lembranças produzidas pela fé daquele católico que nunca abandona a fé.

“Meu justo viverá da fé. Porém, se ele desfalecer, meu coração já não se agradará dele”.

(Hb 10,38)

As lembranças da vida de Jesus e de seus verdadeiros seguidores, que lemos, ouvimos e nos alimentam de fé, de verdadeira espiritualidade, e não de superstições.

Eu sou supersticioso ou religioso? A resposta está em palavra e atitude de fé em Deus, não somente em palavras. Muitos católicos se dizem religiosos, mas na prática são supersticiosos. Um católico só é liberto da superstição por uma vida vivida de fé em Deus. Não aquela fé em que se vive como se quer, e não como Deus quer. O Padre Gabrielle Amorth diz que “é matemático, quando se abandona a fé, entregamo-nos à superstição”.


.Capítulo 02
DEUS QUER QUE NOS LEMBREMOS DE SUAS AÇÕES

Festa dos Tabernáculos ou Sucot, comemorada anualmente pelos judeus para relembrar os 40 anos do Êxodo

Uma das muitas instruções de Deus aos judeus, por meio de Moisés, foi que cada pessoa lembrasse do caminho por onde Ele tinha conduzido o povo. Milhares de pessoas, como se fossem uma só pessoa, de modo que o povo aprendesse a viver unido, sem perder cada qual sua individualidade, e sem perder a compreensão da importância da vida comunitária, como pessoa criada por Ele.

Deus queria que cada pessoa do povo, em sua particularidade, lembrasse de como Ele, Deus Poderoso, Santo, único e sábio, os conduzia: em segundo lugar, no meio do povo, junto ao povo; e em primeiro lugar, unido a Ele por meio de Sua presença na Palavra, pela vida e pelo Espírito da Palavra. Palavra, esta, que um dia, na plenitude do tempo, se faria carne. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade”. (Jo 1, 14) “Quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei.” (Gl 4,4)

Quando Deus mandou Moisés dizer ao povo:

“Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor te conduziu durante esses quarenta anos no deserto, para humilhar-te e provar-te, e para conhecer os sentimentos de teu coração, e saber se observarias ou não os seus mandamentos”. (Dt 8,2)

Deus queria que cada pessoa do povo lembrasse de como Ele os tinha conduzido por quarenta anos no deserto, após libertá-los da escravidão no Egito. A lembrança deveria começar pelas 10 pragas que Deus realizou para a libertação do povo.

Cada pessoa do povo deveria lembrar, para meditar no que antecedeu e sucedeu após cada praga; deveriam entender o motivo das pragas terem acontecido. Os dez juízos, dez julgamentos de Deus contra um povo que tinha como deus o rio Nilo, e por deuses, vários animais do rio e da terra.

Deus queria que os egípcios e os judeus pensassem por que Ele transformou as águas do rio Nilo em sangue; por que os peixes morreram; por que as rãs. Os egípcios tinham as rãs como símbolo de fertilidade, pois eram sagradas pela deusa-rã, Heqt.

Deus mandou, por meio de Moisés, os piolhos; as moscas; a praga nos animais; a sarna que rebentava em úlceras; a saraiva; os gafanhotos; as trevas; a morte dos primogênitos. O que os egípcios viram? Viram que seu deus Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia, nada podiam fazer contra o Deus de Moisés.


.Capítulo 03
DEUS NADA FAZ SEM SIGNIFICADO

8ª praga do Egito – Gafanhotos que destruíram toda a vegetação

Os dez juízos de Deus revelavam o único Deus que deveria ser amado, adorado e servido; revelavam seu poderio; revelam que ele existia, que vive e reina; revelavam quem Ele era, não somente para os judeus, mas também para os egípcios e todos os povos que viriam a ter conhecimento do que aconteceu no Egito quando Deus libertou seu povo pessoalmente.

Deus nada faz sem definição, nada faz por acaso; tudo faz com sabedoria e inteligência, com bons, santos e justos motivos; para o bem de todos os que Nele creem e Nele vierem a crer por causa de suas ações.

Ao realizar seus dez julgamentos sobre o Egito, Deus queria que suas ações ficassem para sempre na história da humanidade, na memória, para servir de lembrança em cada pessoa do povo. Lembrança, essa, que levasse à meditação sobre sua pessoa, sua existência, seus métodos de agir. Lembrança que leve também à admiração, ao louvor, à oração; ao crescimento da fé e confiança Nele; ao entendimento de que não há Deus fora Ele.

Esta lembrança deve ser fixa e firme, de modo que impeça a destruição repentina ou paulatina da verdade do que aconteceu, pois Satanás sempre usará homens ímpios para tentar desconstruir a história verdadeira, inventando que os dez julgamentos de Deus no Egito não aconteceram como se lê na Bíblia; que tudo não passa de uma lenda..

É importante crer na verdade, sem se deixar perturbar pelas explicações dos incompetentes cientistas dominados pela falsa ciência; porque lhes falta fé. Muitas são as pessoas que não querem ter fé por causa de seu orgulho. Oremos por elas, pois sem orações, essas pessoas, que são filhas de Deus, condenar-se-ão eternamente ao inferno na hora da morte. Nem Deus, nem nós queremos a condenação deles. Nossos inimigos são os demônios, não os homens; estejam eles em que condição de pecado estiverem.


.Capítulo 04
AS PRAGAS DO EGITO ACONTECERAM COMO DIZ A BÍBLIA?

É verdade ou só invenção?

É invenção para os que não creem em Deus. Se eles não creem em Deus, como crerão nas obras de Deus?

As pragas do Egito aconteceram como está narrado na Palavra de Deus. Não é invenção. Deus não mente.

É pura verdade que Deus usou Moisés para:

1. Transformar a água em sangue (Ex 7,14-25);
2. Suscitar as rãs (Ex 7,26; 8,11);
3. Mandar vir os mosquitos (Ex 8,12-15);
4. Chamar as moscas (Ex 8,16-28);
5. Mandar a peste sobre os animais (Ex 9,1-7);
6. Ordenar que viessem as úlceras (Ex 9,8-12);
7. Ordenar que viesse a chuva de pedras (Ex 9,13-35);
8. Chamar os gafanhotos (Ex 10,1-20);
9. Convocar os três dias de trevas (Ex 10,21-29);
10. Chamar o Anjo que provocaria a morte dos primogênitos (Ex 11).


.Capítulo 05
O PODER DE DEUS E O USO DOS PODERES SOBRENATURAIS DAS TREVAS

Diante dos prodígios de Moisés, “o faraó, mandando vir os sábios, os encantadores e os mágicos, estes fizeram o mesmo com os seus encantamentos.” (Ex 7,11)

Quando lemos essa história, vemos que os feiticeiros, os magos, os encantadores, e pessoas que praticam ocultismo realmente podem realizar certos prodígios na terra. Há quem diga que os ocultistas, principalmente os que mexem diretamente com o satanismo, não podem produzir fenômenos anormais, mas a Palavra de Deus diz que eles podem. Um católico que não tenha vivência espiritual e estudo sobre o assunto, nem acredita, nem de longe consegue imaginar o que tais ocultistas são capazes de fazer, usando o poder sobrenatural das trevas.

Eles podem muitas coisas, mas não podem fazer tudo. “Os sábios, os encantadores e os mágicos”, do faraó, puderam copiar alguns prodígios que Moisés fez, mas não todos. Tentaram evitar que Moisés realizasse os prodígios, tentaram anular os prodígios em curso, mas isso lhes era impossível, porque só Deus controla os poderes sobrenaturais. Quando Moisés jogou ao chão seu bastão, e ele se transformou numa cobra, os ocultistas do faraó “jogaram cada um suas varas, que se transformaram em serpentes. Mas a vara de Aarão engoliu as deles.” (Ex 7, 12)

O que estes ocultistas fizeram foi um fenômeno sobrenatural. Eles imitaram o poder de Deus. Imitar o poder de Deus não é natural, é preternatural. Entendamos bem que imitação não é originalidade. Deus é original, único, não se modelou pelo que viu, porque nada existia para Ele ver exemplo. Deus não tem antes, durante, nem depois. Ele é o que É. Deus não tem igual. 

Moisés perguntou a Deus:

– Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome?

Deus respondeu a Moisés:

– EU SOU AQUELE QUE SOU. 

E ajuntou: 

– Eis como responderás aos israelitas: (Aquele que se chama) EU SOU envia-me junto de vós.

Deus disse ainda a Moisés:

– Assim falarás aos israelitas: É Iahweh, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, quem me envia junto de vós. Este é o meu nome para sempre, e é assim que me chamarão de geração em geração.’’

(Ex 3, 13-15)

Sendo Deus o que é, Satanás não fez, por meio de seus servidores que serviam ao faraó, a mesma coisa que Deus fez por meio de seu servo Moisés. Aqui, a imitação do poder de Deus não foi a manifestação do poder original, nem mesmo a de um poder semelhante ao de Deus. Foi uma representação fraudulenta do poder de Deus, feita pelo poder de Satanás. Uma imitação de Deus, de seu poder, jamais poderá ser original, porque só Deus é a origem de todas as coisas. Sendo origem, tudo parte Dele, e o que por Ele foi criado, nunca será igual ao inigualável.

O poder sobrenatural do mal é real, mas não pode fazer todo o mal que quer fazer. O único mal que faz é o mal que Deus não quer, mas permite. Por que Deus permite o mal? Só permite quando desse mal Ele vê que pode tirar um grande bem. Não que do mal possa vir algum bem, mas por causa da liberdade do homem em fazer bem ou mal, quando o homem faz o mal, Deus dá um jeito de tirar desse mal o bem, para o bem do homem.


.Capítulo 06
ENTENDENDO MELHOR O PODER DE DEUS E A CAPACIDADE QUE OS OCULTISTAS TÊM DE USAR O PODER SOBRENATURAL DAS TREVAS

Fiz um apanhado do que os “sábios”, os encantadores, os mágicos, os bruxos, os feiticeiros, os prestidigitadores, os ilusionistas, os ocultistas conseguiram e não conseguiram imitar dos prodígios que Deus fez no Egito para libertar os israelitas.

(Para iniciante na fé) Se você fizer essa leitura em oração, com interesse em meditar diante de Deus sobre o poder divino e a atuação dos servidores de Satanás USANDO AS ARMAS do poder sobrenatural das trevas na terra, você começará a entender melhor porque São Paulo disse: “A noite vai adiantada, e o dia vem chegando. Despojemo-nos das obras das trevas e VISTAMO-NOS DAS ARMAS DA LUZ”. (Rm 13,12)

Entenderá melhor (principalmente se ler o capítulo 6 todo) as palavras: “pela palavra da verdade, pelo poder de Deus; PELAS ARMAS da justiça ofensivas e defensivas,” (2Cor 6,7)

Sem desprezar as técnicas e armas humanas, verá quais são as armas mais eficazes, e terá maiores desejos de aprender a usar melhor as armas que não são carnais: “Não são CARNAIS AS ARMAS COM QUE LUTAMOS. São poderosas, em Deus, capazes de arrasar fortificações”. (2Cor 10,4)

Entenderá melhor por que São Paulo e Timóteo, em sua carta a Filêmon, expressaram-se da seguinte maneira: “nosso COMPANHEIRO DE ARMAS, e à igreja que se reúne em tua casa”. (Fm 1, 2)

Se você estender sua meditação para ver o governo do faraó, o endurecimento de seus corações, seus assessores no governo, seus “sábios” e feiticeiros, você entenderá melhor porque em todos os tempos, muitos governantes procuram, ou são procurados, por pessoas envolvidas, dominadas e administradas pelo poder preternatural de Satanás. “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno”. (1Jo 5,19) A Revista Catolicismo fez uma pergunta ao Padre Gabriele Amorth, na qual ele responde falando sobre líderes mundiais que eram possuídos pelo demônio. Vejamos a pergunta da revista:

Catolicismo — As doutrinas marxistas e sua aplicação concreta contribuem, de modo considerável, para a difusão do satanismo na sociedade contemporânea?

Pe. Amorth — Sim. Tenhamos presente que assim como o demônio pode possuir uma pessoa, pode igualmente possuir uma classe de pessoas, pode assumir o governo de uma nação.

Exemplifico. Estou convicto de que Hitler, Stalin, eram possuídos pelo demônio e que o nazismo — em massa — era possuído pelo Maligno.

Auschwitz, Dachau: não podem ser explicadas as atrocidades cometidas nesses lugares sem se cogitar numa perfídia verdadeiramente diabólica.

E não há nenhuma dúvida de que o demônio influiu muitíssimo no mundo cultural. O demônio quer distanciar o homem de Deus.”

Fonte: https://aparicaodelasalette.blogspot.com/2016/10/o-pe-gabriele-amorth-famoso-exorcista.html

Nessa mesma entrevista, o Padre Amorth fala sobre a atuação de Satanás nas mentes de autoridades da Igreja que Jesus fundou em Pedro, o primeiro Papa.

“Catolicismo — Qual a influência do chamado progressismo católico nessa decadência da virtude teologal da fé?

Pe. Amorth — Hoje, infelizmente, existem teólogos e exegetas que negam até mesmo os exorcismos de Nosso Senhor. No meu último livro — Exorcismos e Psiquiatras — dedico um capítulo aos exorcistas franceses; apenas cinco de um total de 105 creem e fazem exorcismos, os outros… não creem neles.

Em um de seus congressos, convidaram para falar exegetas que negam os exorcismos de Nosso Senhor. Afirmam eles tratar-se de uma linguagem apenas cultural e que o Redentor adaptava-se à mentalidade da época, mas que, na verdade, aquelas pessoas eram apenas loucas e não possessas.

Essas prédicas de exegetas influíram nos espíritos dos Bispos, dos padres etc.

Porque pôde realizar isso nestes séculos — pois já faz três séculos que faltam exorcistas. E isso explica meu combate aos Bispos, aos padres que não crêem na ação do demônio. Eu os critico fortemente.

Julgo que 90% dos padres e dos Bispos não creem na ação extraordinária do demônio. Talvez existam alguns! TALVEZ, TALVEZ.”

“Há muitos Bispos que não nomearam exorcistas. Um Prelado famoso — o Cardeal Todini, que foi Arcebispo de Ravena —, numa transmissão televisiva, jactou-se de nunca ter nomeado exorcistas! Esta, infelizmente, é a situação na qual nos encontramos.”

Fonte: https://aparicaodelasalette.blogspot.com/2016/10/o-pe-gabriele-amorth-famoso-exorcista.html


Vamos à leitura!
Não leia querendo terminar a leitura.
Leia querendo ver e aprender o que Deus quer lhe mostrar e ensinar, por meio da leitura de fatos narrados por sua Palavra, sobre o seu poder único e incomparável, porque só Ele é Deus, e o poder sobrenatural dos demônios sobre os homens que se dedicam às ciências ocultas das trevas.


.Capítulo 07
OS OCULTISTAS DO FARAÓ CONSEGUIRAM TAMBÉM TRANSFORMAR ÁGUA EM SANGUE

Foto de uma reunião de bruxas na Rússia

Os demônios podem dar poder aos seus servos para fazer diversas proezas, entre elas transformar a água líquida em gelo, sangue, refrigerante, suco etc. Quem viajou pela China, viu nas ruas, esse tipo de coisa feita por “mágicos”, na realidade, feiticeiros que fizeram pactos com o Diabo.

Quando Aarão feriu as águas do rio Nilo, elas se transformaram em sangue, os peixes morreram, as águas ficaram infectadas. “Mas os mágicos do Egito fizeram outro tanto com seus encantamentos”. (Ex 7, 22)

Os praticantes das ciências ocultas, evocadores dos espíritos dos demônios e dos mortos, que serviam ao faraó com artes de feitiçaria, CONSEGUIRAM também fazer as rãs subirem sobre as terras do Egito

“O Senhor disse a Moisés:

– Dize a Aarão: estende a tua mão com a tua vara sobre os rios, os canais e os lagos, e faze subir as rãs sobre a terra do Egito.

Aarão levantou a mão sobre as águas do Egito, e as rãs subiram e cobriram a terra. Os mágicos, porém, fizeram outro tanto com seus encantamentos: fizeram subir as rãs sobre a terra do Egito.”

(Ex 8, 5-7)

.Capítulo 08
OS FEITICEIROS DO FARAÓ NÃO CONSEGUIRAM TRANSFORMAR O PÓ DA TERRA EM MOSQUITOS

“O Senhor disse a Moisés:

– Dize a Aarão: levanta a tua vara e fere o pó da terra: ele se converterá em mosquitos em todo o Egito.

Fizeram assim: Aarão estendeu a mão com sua vara, e feriu o pó da terra: houve mosquitos sobre os homens e os animais. Toda a poeira da terra se transformou em mosquitos em todo o Egito.

Os mágicos, usando de seus encantamentos, tentaram produzir mosquitos, mas não o puderam. Os mosquitos ficavam sobre os homens e os animais.”

(Êx 8, 16-18)

.Capítulo 09
OS SATANISTAS DO FARAÓ NÃO CONSEGUIRAM FAZER MAGIAS PARA MATAR NENHUM DOS ANIMAIS DOS ISRAELITAS

“O Senhor disse a Moisés:

– Vai procurar o faraó e dize-lhe: eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: deixa ir o meu povo, para que ele me preste um culto. Se recusas, se persistes em retê-lo, a mão do Senhor vai pesar sobre os teus animais que estão nos campos, sobre os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas: haverá uma peste terrível. Entretanto, o Senhor fará uma distinção entre os animais dos israelitas e os dos egípcios, e nada perecerá de tudo o que pertence aos israelitas.

O Senhor fixou o prazo nestes termos:

– Amanhã, o Senhor fará isso na terra.

No dia seguinte, o Senhor cumpriu sua palavra: todos os animais dos egípcios pereceram, mas não morreu um animal sequer dos rebanhos dos israelitas. Tendo o faraó mandado examinar, verificou que não morrerá nem um só animal dos rebanhos dos israelitas. Mas o coração do faraó ficou endurecido, e ele não deixou ir o povo.” 

(Êx 9, 1-7)

Os mágicos a serviço do faraó NÃO CONSEGUIRAM criar doenças nos israelitas. NEM ELES MESMOS se livraram dos tumores que se transformavam em úlceras em todos os egípcios.

“O Senhor disse a Moisés e a Aarão:

– Tomai vossas duas mãos cheias de cinza do forno, e Moisés a lance para o céu diante dos olhos do faraó. Ela tornar-se-á uma poeira que se espalhará por todo o Egito, e haverá em todo o Egito, sobre os homens e sobre os animais, tumores que se arrebatarão em úlceras.

Tomaram, pois, da cinza do forno e apresentaram-se diante do faraó. Moisés atirou-a para o céu e produziram-se, sobre os homens e sobre os animais, tumores que se arrebataram em úlceras. Os mágicos não puderam aparecer diante de Moisés por causa das úlceras, porque foram atingidos como todos os egípcios.”

(Ex 9, 8-11)

.Capítulo 10
OS BRUXOS DO FARAÓ NÃO CONSEGUIRAM CRIAR TROVÕES, NEM CHUVA DE PEDRAS, NEM O GRANIZO MISTURADO COM FOGO

“O Senhor disse a Moisés:

– Tu te apresentarás amanhã cedo diante do faraó, e dir-lhe-ás: eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: deixa partir meu povo para que me preste um culto,  porque desta vez vou descarregar todos os meus flagelos sobre tua pessoa, tua gente e teu povo, a fim de que saibas que não há ninguém semelhante a mim em toda a terra.

Eu poderia, num instante, estendendo a minha mão, ferir-te de peste, tu e o teu povo; e tu já terias desaparecido da terra. Mas, se te deixo incólume, é para que vejas o meu poder, e que o meu nome seja glorificado por toda a terra. Se te obstinas em impedir a partida de meu povo, amanhã, a esta mesma hora, farei cair uma chuva de pedras tão violenta como nunca houve outra igual no Egito, desde sua origem até o dia de hoje.

Mete, pois, ao abrigo, teus animais e tudo o que tens nos campos, porque todos os homens e todos os animais, que se encontrarem fora de casa nos campos, serão atingidos pela saraiva e morrerão. Aqueles dentre a gente do faraó, que temem a palavra do Senhor, porão seus servos e seus rebanhos ao abrigo nas casas. Mas os que não fazem caso da palavra do Senhor, deixarão nos campos seus escravos e seus rebanhos.

O Senhor disse a Moisés:

– Estende a mão para o céu, para que caia uma chuva de granizo em todo o Egito sobre os homens, os animais e sobre toda a erva dos campos.

Moisés estendeu sua vara para o céu, e o Senhor enviou trovões e chuva de pedras, e o fogo do céu caiu sobre a terra. O Senhor fez chover granizo sobre o Egito. Caiu granizo misturado com fogo; e caiu com tanta violência como nunca houve semelhante em todo o Egito, desde que veio a ser uma nação.

Em todo o Egito a chuva de pedras feriu tudo o que estava nos campos, homens e animais, e feriu toda a erva dos campos e quebrou todas as árvores dos campos. Só a terra de Gessém, onde se encontravam os israelitas, foi poupada. O rei mandou chamar Moisés e Aarão e disse-lhes:

– Desta vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e meu povo fomos culpados. Rogai ao Senhor para que cessem os trovões e o granizo. Eu vos deixarei ir, e não vos reterei mais.

Moisés disse-lhe:

– Logo que eu tiver saído da cidade, levantarei minhas mãos para o Senhor: os trovões cessarão e não haverá mais granizo, para que saibas que a terra pertence ao Senhor. Mas sei que tu e tua gente não temeis ainda o Senhor Deus.

(O linho e a cevada foram destruídos, porque a cevada estava espigando e o linho estava em flor; o trigo, porém, e a espelta se salvaram, porque são tardios.) Moisés partiu da casa do faraó e deixou a cidade. E levantou as mãos para o Senhor: cessaram os trovões e o granizo, e a chuva cessou de cair sobre a terra.

Vendo o faraó que cessara a chuva, assim como o granizo e os trovões, continuou a pecar e endureceu seu coração, ele e sua gente. E, tendo-se obstinado o coração do faraó, não deixou partir os israelitas, assim como o Senhor havia predito pela voz de Moisés.”

(Ex 9, 13-35)

.Capítulo 11
OS ILUSIONISTAS DO FARAÓ, QUE EVOCAVAM OS ESPÍRITOS DOS MORTOS E DOS DEMÔNIOS, NÃO CONSEGUIRAM REUNIR OS GAFANHOTOS E ENVIÁ-LOS PARA A TERRA DOS ISRAELITAS

“O Senhor disse a Moisés:

– Vai procurar o faraó, porque lhe endureci o coração e o de sua gente para manifestar os meus prodígios no meio deles, para que contes aos teus filhos e aos teus netos as maravilhas que fiz no Egito e os prodígios que operei no meio deles, e para que saibais que eu sou o Senhor.

Moisés e Aarão foram procurar o rei e disseram-lhe:

– Eis o que diz o Senhor, Deus dos hebreus: até quando recusarás humilhar-te diante de mim? Deixa ir o meu povo para que ele me preste o seu culto. Se recusares, farei vir amanhã gafanhotos sobre o teu território. Cobrirão a superfície da terra de tal modo que se não poderá mais ver o solo. Devorarão o resto das colheitas que escapou ao granizo, e devorarão todas as árvores de vossos campos.

Encherão tuas casas, as casas de todos os teus servos e a de todos os egípcios. Será uma calamidade tão grande como nunca viram teus pais nem os pais de teus pais, desde sua chegada ao país até o dia de hoje.

Voltou-se, pois, Moisés e retirou-se da casa do faraó. Os servos do faraó disseram-lhe:

– Até quando nos servirá de laço este homem? Deixa partir essa gente para que preste seu culto ao Senhor, seu Deus. Não compreendeste ainda que o Egito vai ser arruinado?

Mandaram então vir Moisés e Aarão à presença do rei que lhes disse:

– Ide fazer vossas devoções ao Senhor, vosso Deus. Quem são os que hão de partir?

– Iremos, respondeu Moisés, com nossos jovens e nossos velhos, nossos filhos e nossas filhas. Iremos com nossas ovelhas e nossos bois, porque temos de celebrar uma festa em honra do Senhor.

O faraó replicou:

– O Senhor esteja convosco, do mesmo modo como vos deixarei partir com vossos filhos! Tomai cuidado, porque tendes más intenções. Não há de ser assim. Ide vós, os homens, e prestai o vosso culto ao Senhor, pois é isso o que desejais.

E foram expulsos da presença do faraó. O Senhor disse a Moisés:

– Estende tua mão sobre o Egito para que venham gafanhotos sobre ele, e invadam o Egito, e devorem toda a erva da terra, tudo o que o granizo deixou.

Moisés estendeu sua vara sobre o Egito, e o Senhor fez soprar sobre o país, todo aquele dia e toda aquela noite, um vento do oriente. E, chegando a manhã, o vento do oriente tinha trazido os gafanhotos. Espalharam-se eles sobre todo o Egito, e invadiram todo o território egípcio em tão grande quantidade como nunca houve nem haverá jamais invasão semelhante: eles cobriram toda a superfície do solo em todo o país, de modo que a terra se escureceu. Devoraram toda a verdura da terra e todos os frutos das árvores que tinham poupado o granizo. Nada de verde ficou nas árvores, nem nas plantas do campo, em toda a extensão do Egito. O rei mandou imediatamente chamar Moisés e Aarão e disse-lhes:

– Pequei contra o Senhor, vosso Deus, e contra vós. Mas perdoa ainda esta vez o meu pecado, e roga ao Senhor, vosso Deus, que afaste ao menos de mim este flagelo mortal.

Moisés saiu da casa do faraó e intercedeu junto ao Senhor. O Senhor fez soprar do ocidente um vento fortíssimo que levou os gafanhotos e os precipitou no mar Vermelho, sem que ficasse um só em todo o território do Egito.”

(Ex 10, 1-19)

.Capítulo 12
OS PRESTIDIGITADORES CONSULTADORES DOS MORTOS DO FARAÓ, NOS TRÊS DIAS DE TREVAS, NÃO CONSEGUIRAM CRIAR LUZ, NÃO CONSEGUIRAM ILUMINAR O EGITO, NEM A CASA DELES, NÃO CONSEGUIRAM ENVIAR AS TREVAS PARA AS TERRAS DOS ISRAELITAS

“O Senhor endureceu o coração do faraó, que não deixou partir os israelitas. O Senhor disse a Moisés:

– Estende a mão para o céu, e que se formem sobre todo o Egito trevas (tão espessas) que se possam apalpar.

Moisés estendeu a mão para o céu, e durante três dias espessas trevas cobriram todo o Egito. Durante esses três dias, não se via um ao outro, e ninguém se levantou do lugar onde estava. Ao passo que todos os israelitas tinham luz nos lugares onde habitavam. O faraó mandou chamar Moisés e disse-lhe:

– Ide fazer vossas devoções ao Senhor. Somente vossas ovelhas e vossos bois ficarão neste lugar; podeis levar convosco vossos filhinhos.

Moisés respondeu:

– Tu mesmo nos porás nas mãos o que precisamos para oferecermos sacrifícios e holocaustos ao Senhor, nosso Deus. Além disso, nossos animais virão conosco; nem uma unha ficará, porque é deles que devemos tomar o que precisamos para fazer nosso culto ao Senhor, nosso Deus. Enquanto não tivermos chegado lá, não sabemos de que nos serviremos para prestar nosso culto ao Senhor.

Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, que não quis deixá-los partir. O faraó disse a Moisés:

– Fora de minha casa! Guarda-te de me rever, porque no dia em que vires o meu rosto, morrerás!

– Tu o disseste, replicou Moisés, já não verei o teu rosto.”

(Ex 10, 20-29)

.Capítulo 13
OS OCULTISTAS ENCANTADORES DE ANIMAIS E PESSOAS DO FARAÓ NÃO CONSEGUIRAM EVITAR A  MORTE DOS PRIMOGÊNITOS ENTRE OS HOMENS, NEM ENTRE OS ANIMAIS, SEUS PRÓPRIOS FILHOS PRIMOGÊNITOS MORRERAM. NÃO CONSEGUIRAM, COM SUAS ARTES MÁGICAS, MATAR OS PRIMOGÊNITOS DOS ISRAELITAS, NEM DE NENHUM DE SEUS ANIMAIS

“O Senhor disse a Moisés:

– Mandarei ainda uma outra praga sobre o faraó e sobre o Egito, e em consequência dela vos deixará partir daqui. Quando vos deixar partir, será definitivamente, será mesmo expulsando-vos daqui.  Dirás ao povo que cada homem peça ao seu vizinho, cada mulher à sua vizinha, objetos de prata e de ouro.

O Senhor fez que o povo ganhasse o favor dos egípcios. Moisés mesmo era muito considerado no Egito pelos servos do faraó e por todo o povo. Moisés disse:

– Eis o que diz o Senhor: pela meia-noite passarei através do Egito,  e morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito do faraó, que deveria assentar-se no seu trono, até o primogênito do escravo que faz girar a mó, assim como todo primogênito dos animais. Haverá em toda a terra do Egito um clamor tal como nunca houve nem haverá jamais.

Quanto aos israelitas, porém, desde os homens até os animais, ninguém, nem mesmo um cão moverá a sua língua. Sabereis assim como o Senhor fez distinção entre os egípcios e os israelitas. Então todos esses teus servos virão procurar-me e prostrar-se-ão diante de mim, dizendo: vai-te, tu e todo o povo que te acompanha! E depois disso partirei.

Moisés, grandemente irado, saiu da casa do faraó. O Senhor disse a Moisés:

– O faraó não vos ouvirá, a fim de que meus prodígios se multipliquem no Egito.

Moisés e Aarão tinham operado todos esses prodígios em presença do faraó. Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, que não permitiu aos israelitas partirem de sua terra”. (Ex 11)

“Moisés convocou todos os anciãos de Israel e disse-lhes:

– Ide e escolhei um cordeiro por família, e imolai a Páscoa. Depois disso, tomareis um feixe de hissopo, ensopá-lo-eis no sangue que estiver na bacia e aspergireis com esse sangue a verga e as duas ombreiras da porta. Nenhum de vós transporá o limiar de sua casa até pela manhã.

Quando o Senhor passar para ferir o Egito, vendo o sangue sobre a verga e sobre as duas ombreiras da porta, passará adiante e não permitirá ao destruidor entrar em vossas casas para ferir.

(Ex 12, 21-23)

“Em seguida, retiraram-se os israelitas para fazerem o que o Senhor tinha ordenado a Moisés e a Aarão. Assim o fizeram. Pelo meio da noite, o Senhor feriu todos os primogênitos no Egito, desde o primogênito do faraó, que devia assentar-se no trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.

O faraó levantou-se durante a noite, assim como todos os seus servos e todos os egípcios e fez-se um grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. Naquela mesma noite, o rei mandou chamar Moisés e Aarão e disse-lhes:

– Ide! Saí do meio do meu povo, vós e os israelitas. Ide prestar um culto ao Senhor, como o dissestes. Tomai vossas ovelhas e vossos bois, como o pedistes. Ide e abençoai-me.

Os egípcios instavam com o povo para que saísse o quanto antes do país. “Vamos morrer todos”, diziam eles. O povo tomou a sua massa antes que fosse levedada; cada um carregava em seus ombros a cesta embrulhada em seu manto. Os israelitas, segundo a ordem de Moisés, tinham pedido aos egípcios objetos de prata, objetos de ouro e vestes.

O Senhor lhes fizera ganhar o favor dos egípcios, que atenderam ao seu pedido. Foi assim que despojaram os egípcios. Os israelitas partiram de Ramsés para Socot, em número de seiscentos mil homens, aproximadamente, sem contar os meninos.

(Ex 12, 28-37)

.Capítulo 14
PRESSIONADO PELO PODER DE DEUS, O FARAÓ LIBERTOU OS ISRAELITAS

“Não podendo o faraó mais resistir a Deus, ele libera os israelitas para partirem.

No dia da saída Moisés disse ao povo: Conservareis a memória deste dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão, porque foi pelo poder de sua mão que o Senhor vos fez sair deste lugar.”

(Ex 13,3)

Esse desejo de Deus de que os israelitas conservem na memória sua libertação feita pelo próprio Deus, não é um desejo somente para os israelitas daquele tempo, mas é para todos os homens de todos os tempos nos quais Deus agiu de modo claro e inequívoco em sua salvação.

A principal conservação na memória é a lembrança de Deus, de seus atos de amor, e justiça misericordiosa na história da existência do homem sobre a terra. A outra lembrança, é a do amor, perdão, misericórdia, e dos atos simples e prodigiosos de Deus em nossa vida. Façamos por onde a Palavra de Deus não seja esquecida por nós. Não permitamos que a Palavra de Deus seja roubada de nosso coração, alma e entendimento. “Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. (1Jo 5,20)


.Capítulo 15
SAINDO DO EGITO, DEUS CONDUZ SEU POVO PELO CAMINHO MAIS LONGO

Tendo o faraó deixado partir o povo, Deus não o conduziu pelo caminho da terra dos filisteus, que é, no entanto, o mais curto. (…) Deus fez com que o povo desse uma volta pelo deserto, para o lado do mar Vermelho. Os israelitas partiram do Egito em boa ordem. Moisés levou consigo os ossos de José, porque este fizera os filhos de Israel jurarem: Quando Deus vos visitar, levareis daqui os meus ossos convosco.

Tendo partido de Socot, acamparam em Etão, na extremidade do deserto. O Senhor ia adiante deles: de dia numa coluna de nuvens para guiá-los pelo caminho; e de noite numa coluna de fogo para alumiá-los; de sorte que podiam marchar de dia e de noite. Nunca a coluna de nuvens deixou de preceder o povo durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite.”

(Ex 13, 17-22)

“O Senhor disse a Moisés: Dize aos israelitas que mudem de direção e venham acampar diante de Fiairot, entre Magdalum e o mar, defronte de Beelsefon: acampareis defronte desse lugar, perto do mar. ”

(Ex 4, 1-2)

.Capítulo 16
O FARAÓ SE ARREPENDE DE TER LIBERTADO OS ISRAELITAS

Faça essa leitura procurando ver melhor o poder de Deus cuidando e protegendo os seus filhos, mas do seu jeito, sempre convidando a confiança e fé total Nele.

Por que Deus resolveu não abrir o mar imediatamente, se o inimigo vinha furiosamente atrás de seus filhos?

Em quanto tempo Deus abriu o mar?

Que gesto Moisés teve de fazer para a natureza começar a se preparar para dividir as águas em duas partes?

Por que o exército do faraó com 600 carros de guerra corria sem conseguir alcançar os israelitas?

Tente visualizar a cena da nuvem que deixava a noite muito obscura para os egípcios, e clara para os israelitas.

Visualize o povo judeu ainda entre as paredes de água que vê o exército do faraó entrando no campo verdejante em perseguição deles, quando de repente os carros deles começam a quebrar. “Embaraçou-lhes as rodas dos carros de tal sorte que, só dificilmente, conseguiam avançar. Disseram então os egípcios: “Fujamos diante de Israel, porque o Senhor combate por eles contra o Egito.” (Ex 14, 25)


.Capítulo 17
A PERSEGUIÇÃO DO FARAÓ

“O coração do faraó e de seus servos voltou-se contra o povo:

– Que fizemos, disseram eles, deixando partir Israel e renunciando assim ao seu serviço!

O faraó mandou preparar seu carro e levou com ele suas tropas. Escolheu seiscentos carros dos melhores e todos os carros egípcios com homens de guerra em cada um deles. O Senhor endureceu o coração do faraó, rei do Egito, e este se pôs a perseguir os filhos de Israel. Eles haviam partido de cabeça erguida. Puseram-se os egípcios a persegui-los e alcançaram-nos em seu acampamento à beira do mar: todos os cavalos dos carros do faraó, seus cavaleiros e seu exército alcançaram-nos perto de Fiairot, defronte de Beelsefon.

Aproximando-se o faraó, os israelitas, ao levantarem os olhos, viram os egípcios que vinham ao seu encalço. Foram tomados de espanto e invocaram o Senhor, clamando em alta voz. E disseram a Moisés:

– Não havia, porventura, túmulos no Egito, para que nos conduzisses a morrer no deserto? Por que nos fizeste isso, tirando-nos do Egito? Não te dizíamos no Egito: deixa-nos servir os egípcios! É melhor ser escravos dos egípcios do que morrer no deserto.

Moisés respondeu ao povo:

– Não temais! Tende ânimo, e vereis a libertação que o Senhor vai operar hoje em vosso favor. Os egípcios que hoje vedes, não os tornareis a ver jamais. O Senhor combaterá por vós; quanto a vós, nada tereis a fazer.

O Senhor disse a Moisés:

– Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que se ponham a caminho. E tu, levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar e fere-o, para que os israelitas possam atravessá-lo a pé enxuto. Vou endurecer o coração dos egípcios, para que se ponham ao teu encalço, e triunfarei gloriosamente sobre o faraó e sobre todo o seu exército, seus carros e seus cavaleiros. Os egípcios saberão que eu sou o Senhor quando tiver alcançado esse glorioso triunfo sobre o faraó, seus carros e seus cavaleiros.

O anjo de Deus, que marchava à frente do exército dos israelitas, mudou de lugar e passou para trás; a coluna de nuvens que os precedia pôs-se detrás deles, entre o acampamento dos egípcios e o de Israel. Era obscura, e alumiava a noite. E não puderam aproximar-se um do outro, durante a noite inteira.

Moisés estendeu a mão sobre o mar. O Senhor fê-lo recuar com um vento impetuoso vindo do oriente, que soprou toda a noite. E pôs o mar a seco. As águas dividiram-se e os israelitas desceram a pé enxuto no meio do mar, enquanto as águas formavam uma muralha à direita e à esquerda.

Os egípcios os perseguiram: todos os cavalos do faraó, seus carros e seus cavaleiros internaram-se após eles no leito do mar. À vigília da manhã, o Senhor, do alto da coluna de fogo e da de nuvens, olhou para o acampamento dos egípcios e semeou o pânico no meio deles. Embaraçou-lhes as rodas dos carros de tal sorte que, só dificilmente, conseguiam avançar. Disseram então os egípcios:

– Fujamos diante de Israel, porque o Senhor combate por eles contra o Egito.

O Senhor disse a Moisés:

– Estende tua mão sobre o mar, e as águas voltar-se-ão sobre os egípcios, seus carros e seus cavaleiros.

Moisés estendeu a mão sobre o mar, e este, ao romper da manhã, voltou ao seu nível habitual. Os egípcios que fugiam foram de encontro a ele, e o Senhor derrubou os egípcios no meio do mar. As águas voltaram e cobriram os carros, os cavaleiros e todo o exército do faraó que havia descido no mar ao encalço dos israelitas. Não ficou um sequer.

Mas os israelitas tinham andado a pé enxuto no leito do mar, enquanto as águas formavam uma muralha à direita e à esquerda. Foi assim que naquele dia o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios. E Israel viu os cadáveres dos egípcios na praia do mar. Viu Israel o grande poder que o Senhor tinha exercido contra os egípcios. Por isso, o povo temeu o Senhor e confiou nele e em seu servo Moisés.”

(Ex 14, 5-31)

.Capítulo 18
O CAMPO VERDEJANTE A 2500 METROS DE PROFUNDIDADE

Os israelitas atravessaram o Mar Vermelho que tem 1900 km de cumprimento, 300 km de largura e 2500 metros de profundidade na área central. Em que os israelitas pisaram ao atravessar o fundo do mar? Lama, terra seca?

A Palavra de Deus diz que Deus afastou as águas do mar. As águas ficaram como duas paredes uma de frente para a outra. Deus secou a terra, fez surgir sobre a terra seca um caminho viável, bonito, um campo verdejante.

Foi um campo ou um caminho?

Foi um campo.

Por quê?

Porque o povo não atravessou em fila de uma pessoa atrás da outra, mas de muitas pessoas umas ao lado das outras com a multidão vindo atrás delas.

Só Deus sabe a largura desse caminho que a Bíblia chama de campo. Assim diz a Palavra: “Foi vista uma nuvem cobrir o acampamento, e a terra seca surgir do que tinha sido água, um caminho viável formar-se no mar Vermelho, e um campo verdejante emergir das ondas impetuosas”. (Sb 19,7)


.Capítulo 19
QUARENTA ANOS PELO DESERTO

A partir do Mar Vermelho, serão quarenta anos andando pelo deserto. Por que quarenta anos? Porque Deus é o Senhor do tempo e das situações que acontecem dentro do tempo. Ninguém sabe usar o tempo e as situações para a glória de Deus, e a salvação das almas como o próprio Senhor do tempo, que é o administrador das circunstâncias.

O Senhor iria usar esse tempo para muitos dos seus desígnios, entre eles libertar os israelitas da mentalidade escrava que adquiriram durante o tempo que viveram como escravos. Tinham se acostumado em receber comida e migalhas em troca de falsa liberdade, e falsa segurança, dos soldados do faraó.

Não se comportavam como um povo que considerava a importância de ter seu exército bem treinado e bem armado para guerrear em defesa do povo, e dos interesses de Deus, se necessário. Deus mesmo iria formar esse exército, primeiro de homens de fé, segundo de homens patriotas.  Deus iria usar a metodologia da fé Nele, para esta fé ser pura. Deus iria permitir humilhações e provações que iriam provar os sentimentos do coração, e o uso da razão na obediência aos Mandamentos divinos.

“Disse Moisés a mando de Deus: ‘Lembra-te de todo o caminho por onde o Senhor te conduziu durante esses quarenta anos no deserto, para humilhar-te e provar-te, e para conhecer os sentimentos de teu coração, e saber se observarias ou não os seus mandamentos’.”

(Dt 8,2)

É vontade de Deus que usemos de nossas lembranças, tanto as boas como as ruins, para encontrarmos a sua ação de bondade e misericórdia em nossas vidas desde os tempos em que não O conhecíamos. Lembremos não somente a nossa vida individual, mas também nossa vida familiar e vocacional como seguidores de Jesus Cristo.

O objetivo da lembrança é Deus, não nós, ou outro ser humano, ou coisas. Nosso foco deve ser a lembrança da ação de Deus em nossa vida, diante do que já vivemos. Nosso foco não deve ser a lembrança das alegrias e coisas boas que nos afastam Dele, nem das lembranças ruins, que provocam tristeza e outros sentimentos negativos.

A lembrança da leitura da Palavra de Deus, lembrança do que se passou em nossa vida, deve nos ajudar a acreditar na providência divina, crer e entender no presente “que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios”. (Rm 8, 28) 

“Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos”.

(Fl 4, 8)

.Capítulo 20
O DESERTO ESPIRITUAL

Quando lembramos das maravilhas que Deus já fez na Igreja, na terra, em nós como seus seguidores, nos bons e difíceis momentos de nossa vida vocacional, nós entendemos melhor porque cada um de nós precisa se encontrar com Deus no deserto. Deus disse ao profeta Oséias: “Por isso a atrairei, conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao coração”. (Os 2,16)

Como Deus forma seu filho no deserto?

Como o forma pela humilhação e provação?

Como Deus quer conhecer os sentimentos do coração?

Como quer saber se seu filho vai ou não observar seus Mandamentos?

Como Deus falará ao coração de quem Ele leva ao deserto para ficar a sós com Ele?

Uma situação da vida de Jesus, outra de Santo Antão, um convite do Papa Francisco, e a profecia do profeta Isaías, responde essas perguntas inspiradas em (Dt 8, 2):

Jesus levado ao deserto físico e espiritual

“Cheio do Espírito Santo, voltou Jesus do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo demônio durante quarenta dias. Durante esse tempo ele nada comeu e, terminados esses dias, teve fome.”

(Lc 4,1)

Quando eu penso que o Espírito levou Jesus ao deserto, minha alma sente desejo, vontade de viver com Jesus os 40 dias que Ele passou no deserto?

Já parei para pensar nas condições climáticas desse deserto?

Deserto incômodo, muito quente durante o dia, muito frio durante a noite.

Deserto onde a água é difícil, lugar sem vegetação, cheio de areia e poeira.

Lugar sem eletricidade, hotel, restaurante, celular.

Lugar de silêncio das festas, das conversas e de todo o barulho dos homens.

Lugar onde Jesus foi levado para ser tentado pelo demônio.

No mundo físico do deserto, o demônio tenta Jesus no mundo espiritual. Tinha de ser assim, pois “o deserto é também o lugar do essencial” (Papa Francisco). O essencial é Deus. Jesus, Deus em sua humanidade, vai ao encontro do seu Pai, que é Deus.

O encontro se faz profundo e não superficial, porque Jesus se aproveita da tentação para unir sua humanidade a Deus, que é Espírito. Deixa-nos esse ensinamento. Não queiramos ser tentados, mas quando formos, porque não há quem não seja tentado, tiremos proveito dela, a usando para nos unir mais e mais a Deus pela resistência a elas.

Nos momentos de deserto de nossa vida, somos tentados por nossas fragilidades humanas e pelo demônio. São momentos difíceis de provações, mas também momentos de grande alegria e paz a cada vitória, nos quais o perseverante vê a ação, proteção e bênçãos da providência divina. Vemos nesses momentos que o deserto não nos mata, faz-nos entender o significado da nossa existência. Entendemos que a aridez, a areia seca, o sentimento da ausência de Deus, e tudo o que incomoda, não é lugar de esterilidade, mas de vida.

Lugar de manifestação do poder de Deus fazendo muitos prodígios, como jorrar água da pedra para matar nossa sede enquanto resistimos às tentações. Lugar onde sentimos o prazer espiritual de confiar somente em Deus, prazer que nos faz nos entregarmos mais e mais a cada dia ao Senhor. Prazer que nos faz querer escutar mais e mais sua Voz.

Às vezes, o prazer de estar lutando as guerras do Senhor nos faz muito animados, outras vezes o prazer some e fica só a luta. Deus se escondeu de nós, sem de nós se ausentar. Parece que lutamos sozinhos, sentimo-nos desamparados. Só a fé diz o que o sentimento nos engana.
De um lado, a luta contra as tentações no deserto em nossa alma (porque fisicamente moramos em cidade cheia de pessoas) revela a natureza assassina do tentador, sua intenção; do outro lado, nosso amor a Deus cresce sem poder mais deixar de crescer. Nossa fé se fortalece, compreendemos melhor a vida em abundância que Jesus veio nos dar. “O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância”. (Jo 10,10)


.Capítulo 21
O DESERTO É LUGAR DE VENCEDORES OU PERDEDORES

Quando o Espírito nos levar para o deserto da alma, sintamo-nos amados e protegidos, pois sem sentirmos por um tempo o amor e a proteção de Deus, de verdade estamos sendo mais amados e mais protegidos.

Se não deixarmos a impaciência nos levar à revolta contra os métodos de Deus, se perseverarmos, apesar das dificuldades, sairemos do deserto como vencedores.

Não nos revoltemos, pois “contra quem esteve indignado o Senhor durante quarenta anos? Não foi contra os revoltosos, cujos corpos caíram no deserto?” (Hb 3, 17)


.Capítulo 22
SANTO ANTÃO E SUA PROVAÇÃO NO DESERTO ESPIRITUAL

“Antão atravessa uma provação de obscuridade, durante a qual tem a impressão de ser abandonado por Deus aos poderes demoníacos; não obstante, persevera, porém na fé mais nua e pura. Terminada a provação, uma visão luminosa do céu vem consolá-lo. Então não consegue deixar de expressar esta queixa:

– Onde estavas? Por que não te manifestaste desde o princípio para fazer cessares meus sofrimentos?

Mas a voz lhe respondeu:

– Eu estava aí, Antão; eu esperava para ver-te combater.”

(Vida de Antão – Santo Atanásio)


.Capítulo 23
O PAPA FRANCISCO CONVIDA AO DESERTO:

“Sigamos Jesus até esses desertos: com Ele os nossos desertos florirão. Entremos nesses desertos com Jesus, e saborearemos a Páscoa, a força do amor de Deus que renova a vida. (…) Somos convidados a entrar no deserto, espiritualmente falando, saindo da rumorosa confusão diária feita de palavras vazias para escutar outra Palavra, a palavra de Deus, que como um murmúrio suave nos acaricia o coração”.
(Papa Francisco. Audiência de 26/02/2020)


.Capítulo 24
O PROFETA ISAÍAS PROFETIZA QUE ÁGUAS JORRARÃO NO DESERTO

“O deserto e a terra árida regozijar-se-ão. A estepe vai alegrar-se e florir. Como o lírio ela florirá, exultará de júbilo e gritará de alegria. A glória do Líbano lhe será dada, o esplendor do Carmelo e de Saron; será vista a glória do Senhor e a magnificência do nosso Deus.

Fortificai as mãos desfalecidas, robustecei os joelhos vacilantes. Dizei àqueles que têm o coração perturbado: Tomai ânimo, não temais! Eis o vosso Deus! Ele vem executar a vingança. Eis que chega a retribuição de Deus: ele mesmo vem salvar-vos.

Então se abrirão os olhos do cego. E se desimpedirão os ouvidos dos surdos; então o coxo saltará como um cervo, e a língua do mudo dará gritos alegres. Porque águas jorrarão no deserto e torrentes, na estepe. A terra queimada se converterá num lago, e a região da sede, em fontes. No covil dos chacais crescerão caniços e papiros.

E haverá uma vereda pura, que se chamará o caminho santo; nenhum ser impuro passará por ele, e os insensatos não rondarão por ali. Nele não se encontrará leão, nenhum animal feroz transitará por ele; mas por ali caminharão os remidos, por ali voltarão aqueles que o Senhor tiver libertado. Eles chegarão a Sião com cânticos de triunfo, e uma alegria eterna coroará sua cabeça; a alegria e o gozo possuí-los-ão; a tristeza e os queixumes fugirão”.

(Is 35)

Oremos!

Ó Deus!
Vós sois o Senhor do Céu e da terra.
Dai-me um coração manso, humilde,
maleável à ação do Espírito Santo. 
Um coração cheio de confiança e fé em Vós 
para se tornar um Convosco 
quando levardes minha alma para ser provada, 
e pela provação ser santificada. 
Que eu, perseverantemente,
submeta-me com paz e alegria à Vossa metodologia divina.

Pai querido! 
Jesus orou por nós, que ainda estamos no mundo;
pediu que nos guardásseis.

Pai amado!
Lembro-Vos as Palavras de Jesus:
“Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo;
Eu, porém, vou para junto de Ti. 
Pai santo, guarda-os em Teu nome, 
que me encarregaste de fazer conhecer, 
a fim de que sejam um como nós”. (Jo 17,11)

Atendei, Pai santo, essa oração de Jesus por nós, 
Vossos filhos do século XXI. 
Fortalecei, assim, Vossos desígnios sobre nossas vidas,
sobre a Igreja, sobre a terra.

Virgem Santíssima! Mãe de Jesus. 
Mãe querida! Intercedei por nós.
Amém.  


Deus, que é bom, misericordioso e poderoso, abençoe-nos a todos.
J.V.

9 comentários sobre “O que faço com minhas lembranças?

  1. Como diz a Palavra de Deus: ” Os que plantam sementes entre lágrimas colherão alegria!” Que maravilha poder mergulhar na profundidade da meditação de ir com Deus ao Deserto e depois ir triunfante à Terra Prometida! “A Perseverança nos transporta para o Céu!” Bendito seja Jesus, Nosso Senhor, pela Vocação de Jesus!

    Não há salvação sem al Cruz, purificação!

  2. Bendito seja o senhor nosso Deus.
    Por mais uma formação. E Maria Santíssima
    Nossa boa mãe. Que nos guarde nos proteja
    Das cilada de satanás e seu demónio,
    E Dai _me a graça da perseverança e fazer
    A vontade de Deus em minha vida… Meditar
    No seu amor por nós.

  3. Obrigada Senhor meu Deus por esta formação tão cheia da vossa graça ,que os nossos corações sejam eternamente sensíveis ao Vosso Santo direcionamento, obrigado Senhor Jesus por está santa Vocação ,Mãe Santíssima intercedei a Jesus por nós , hoje e sempre, que eternamente tenhamos as santas lembrança de Jesus

  4. Muito rica demorada ,mais gratificante ,estou mais confiante e temos que fortalecer sempre nossa alma,com ricas formações.obg senhor por essa vocação que cuida de nós obg senhor.🙏🙌🙌🙌🙌

  5. Bendito seja Deus por nos amar tanto e nos formar e nos alimentar espiritualmente todos os dias e nos manter na esperança de viver eternamente com Deus no céu por sua bondade e misericórdia.

  6. Bendito seja Deus por mais uma formação! A tua providência nunca nos desampara Senhor que mesmo vivendo momentos de grandes batalhas espirituais tu vens por meio de um profeta fortalecer a minha decisão por vós. Amém.

  7. Bendito seja Deus para sempre! Que Nossa Boa e Santa Mãe interceda por nós junto a Deus para não esqueçamos jamais nenhum de seus benefícios. E para que tenhamos sempre um coração grato e maleável à Vontade de Deus. Amém!

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