“O temor do Senhor, eis a sabedoria! Fugir do mal, eis a inteligência.” (Jó 28, 28)
VOCAÇÃO DE JESUS!
Deus seja amado com todas as forças de nosso coração e de nossa alma.
18/10/2021
.Capítulo 01
TEMER O SENHOR É TEMER VIVER SEM TEMOR DE DEUS
“Aquele que teme ao Senhor não tremerá; de nada terá medo, pois o próprio Senhor é sua esperança.”
(Eclo 34,16)
Temer o Senhor não é ter medo Dele, é reconhecer que Ele é Deus todo poderoso Criador de todas as coisas e reverenciá-lo. Quem ama e respeita a Deus, não treme de medo por causa Dele; antes, sente-se seguro, confortável, cheio de amor, fé, esperança e alegria.
Temer o Senhor é se sentir incapaz de desprezá-lo; é se sentir impedido de não O amar; é se sentir impossibilitado de faltar com o devido respeito a Ele; é ter por Ele grande atenção; é ter por Ele um sentimento de profunda afeição e consideração; é ter diante Dele um comportamento de submissão, fidelidade e obediência aos seus Mandamentos; é ser humilde e ousado no amor a Ele, somente por causa Dele.
Ser humilde e ousado, não é ser tolo e imprudente, é ter total confiança no Senhor; é comportar-se como filho que ama de todo o coração a seu Pai, que é Deus; sabendo que seu Pai Deus deseja e aceita toda intenção, pensamento, vontade, ação e expressividade de verdadeiro amor. Ele quer ser amado como nos ama, por isso seu maior Mandamento para nós é que O amemos de todo o nosso coração, com toda a nossa alma, com todas as nossas capacidades e forças.
Temer o Senhor é um amor que faz ter medo de perder a alma, porque uma alma perdida, perdeu seu Criador. É tudo fazer para não perder a alma, para não perder seu maior amor. Temer o Senhor FAZ BUSCAR A RESSURREIÇÃO E A VIDA ETERNA, para viver no tempo e depois que sair do tempo com quem amamos mais que tudo.
O que é a ressurreição?
Pergunta errada.
A pergunta certa é: QUEM É A RESSURREIÇÃO?
“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”
(Jo 11,25)
“O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei? O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei medo?”
(Sl 26,1)
.Capítulo 02
QUAL MEU MAIOR MEDO?
“Todos os homens temem a morte do corpo e só poucos temem a morte da alma.”
(Santo Agostinho)
Já me perguntei, querendo realmente saber, sondando minha consciência, sobre o que eu mais temo? Se temo mais a morte de meu corpo ou a morte de minha alma?
O que farei comigo mesmo, que decisão tomarei, se eu descobrir que temo mais a morte de meu corpo do que a morte de minha alma?
Me desesperarei? Isso não me ajudaria em nada, antes enevoaria meus pensamentos.
Pedirei perdão a Deus e a intercessão de Nossa Senhora, suplicando pela misericórdia de Jesus e pelo derramamento do Espírito Santo sobre mim, para que, pela ação do Espírito de Deus em mim, eu venha com consciência, por amor e temor a Deus, temer mais a morte de minha alma do que a morte de meu corpo?
.Capítulo 03
A MORTE DOS JUSTOS
O QUE DIZEM A SAGRADA ESCRITURA E OS SANTOS DA IGREJA CATÓLICA SOBRE O QUE ACONTECERÁ COM TODOS OS QUE, POR AMOR E TEMOR A DEUS, VIVEM TEMENDO MAIS A MORTE DA ALMA DO QUE A MORTE DO CORPO?
Resposta:
- No dia da morte dos justos e depois, por toda a eternidade, “o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os levará às fontes das águas vivas; e Deus enxugará toda lágrima de seus olhos”. (Ap 7,16)
- “Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição”. (Ap 21,4)
- “Quem se humilha no pensamento da morte põe em ordem toda a sua vida, e está atento a tudo que o rodeia. Afasta de si a ociosidade, anima-se nos trabalhos, confia na misericórdia do Senhor, e dirige o curso de uma existência vazia ao porto da eternidade.” (Santo Antônio de Pádua)
- “Para o cristão, a morte não é a derrota, e sim a vitória: o momento de ver a Deus; a morte para encontrá-lo, a eternidade para possuí-lo… A morte para o cristão não é o grande susto, e sim a grande esperança.” (Santo Alberto Hurtado)
- “Como está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente (Gn 2,7); o segundo Adão é espírito vivificante. Mas não é o espiritual que vem primeiro, e sim o animal; o espiritual vem depois. O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o segundo veio do céu. Qual o homem terreno, tais os homens terrenos; e qual o homem celestial, tais os homens celestiais. Assim como reproduzimos em nós as feições do homem terreno, precisamos reproduzir as feições do homem celestial.
O que afirmo, irmãos, é que nem a carne nem o sangue podem participar do Reino de Deus; e que a corrupção não participará da incorruptibilidade. Eis que vos revelo um mistério: nem todos morreremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta (porque a trombeta soará). Os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
É necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que este corpo mortal se revista da imortalidade. Quando este corpo corruptível estiver revestido da incorruptibilidade, e quando este corpo mortal estiver revestido da imortalidade, então se cumprirá a palavra da Escritura: A morte foi tragada pela vitória (Is 25,8). Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão (Os 13,14)” (1 Cor 15, 45-55)?
- “Tenha por certo que o tempo que empregais com a devoção diante do Diviníssimo Sacramento, será o tempo que melhor os reportará nesta vida e mais os consolará em vossa morte e na eternidade”. (Santo Afonso Maria de Ligório)
- “Oh, morte! Eu não sei quem pode temê-la, já que por ti, a vida se abre para nós.” (São Pio de Pietrelcina)
- “Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças, porém, sejam dadas a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo! Por consequência, meus amados irmãos, sede firmes e inabaláveis, aplicando-vos cada vez mais à obra do Senhor. Sabeis que o vosso trabalho no Senhor não é em vão.” (1 Cor 15, 45-58)
- “É por causa de sua própria malícia que cai o ímpio; o justo, porém, até na morte conserva a confiança”. (Pr 14,32)
- “A malícia do ímpio o leva à morte, e os que odeiam o justo serão castigados”. (Sl 33,22)
- “No momento da morte, não seremos julgados pela quantidade de trabalho que temos feito, mas pelo tanto de amor que colocamos em nossos trabalhos.” (Santa Teresa de Calcutá)
- “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida”. (Jo 5,24)
- “Quando partimos desta vida, já não é possível fazer penitência e não tem efeito satisfatório. Aqui se perde ou se ganha a vida.” (São Cipriano, Bispo de Cartago, ano 250 d.C)
- “Vivo sem viver em mim, e de tal maneira espero, que morro porque não morro… Vivo no Senhor.” (Santa Teresa D’Ávila)
- “Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo”. (Mt 10,22)
- “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”. (Mc 16,16)
- “Terrível morte! Mas como é desejável a vida no outro mundo, onde Deus nos chama!” (São Francisco de Assis)
- “Lembra-te que quando abandonares esta terra, não poderás levar contigo nada do que tens recebido, somente o que tens dado: um coração enriquecido pelo serviço honesto, o amor, o sacrifício e o valor”. (São Francisco de Assis)
- “A morte vos espera em toda parte; se fordes prudentes, esperai vós por ela em todo lugar”. (São Bernardo)
- “E então todo o que invocar o nome do Senhor será salvo”. (At 2,21)
.Capítulo 04
MEDITAÇÃO
.Capítulo 05
ALGUNS MEDOS
Quando Santo Agostinho diz que “todos os homens temem a morte do corpo, e só poucos temem a morte da alma.’’, podemos ver alguns tipos de medo:
O medo de morrer, porque não quer deixar o mundo com seus prazeres e alegrias.
O medo de uma morte dolorosa.
O medo do desconhecido para eles.
O medo da condenação, medo do inferno, medo dos demônios.
O medo, por não entender o que é a morte.
O medo, por não amar e confiar em Deus o suficiente para não ter medo de morrer.
PERGUNTE-SE:
Tenho algum desses medos, ou outros medos?
NÃO TEMER A MORTE DA ALMA NÃO É CORAGEM, É OUTRA COISA
Não temer a morte da alma não é, inicialmente, somente um estado humano, psicológico, mental e espiritual de indiferença e de ignorância; é ausência de amor, mas não de qualquer amor, é ausência de amor a Deus. Esse estado pode ser também um estado de escravidão sobrenatural, tendo como causas as forças demoníacas.
Pessoas em estado de escravidão sobrenatural demoníaca, que não amam a Deus, estão no estado de ódio a Deus, porque livremente escolheram desprezar a Deus, negando a sua existência. Pessoas como Karl Marx (na Alemanha), Stalin (na União Soviética), Hitler (na Alemanha), Mao Tse Tung (na China), Fidel Castro e Che Guevara (em Cuba), Kim Jong-un (na Coreia do Norte), e os demais líderes socialistas comunistas em diversos países na atualidade, bem como seus importantes ou insignificantes seguidores ideológicos no mundo atual, foram criados por Deus com a liberdade para amá-lo ou odiá-lo, para escolherem o bem ou o mal. Estas pessoas e seus contemporâneos seguidores, assim como seus seguidores dos tempos atuais, tão cruéis em seus instintos quanto seus líderes, escolheram o mal, e o mal os possuiu. “A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado.” (Eclo 15,18)
As pessoas que não estão sob o estado de escravidão sobrenatural demoníaca, e mesmo assim não temem perder sua alma; mas temem morrer, porque são apegados a essa vida; assim estão porque aceitam livremente o estado de incredulidade. Não têm em si a verdadeira fé em Deus; ou dizem crer em Deus, mas são desinteressados em crescer e amadurecer espiritualmente.
O desinteresse na sabedoria de Deus, em crescer e amadurecer espiritualmente, faz crescer na indiferença ao medo de perder a alma. Por quê? Porque a pessoa não se interessa em procurar o conhecimento por meio da inteligência lógica, da razão, da fé e da experiência de oração, jejum e penitência, para viver em maior intimidade com Deus.
.Capítulo 06
O MEDO DE PERDER A ALMA NÃO É MEDO
O temor de perder a alma não é o medo confuso que vem da covardia; é o necessário medo, que é inteligência, prudência e amor; que faz entender que quem perde a alma, perde a Deus, que é amor. Não queremos perder Deus, então não queremos perder a alma e, por conseguinte, não tememos perder o corpo de carne. “O espírito é que vivifica, a carne de nada serve”. (Jo 6,63)
O medo de perder a alma, e não o corpo de carne, não é medo, é amor. É genuíno amor a Deus.
Por que o medo de perder a alma não é medo, e sim amor a Deus?
Porque “no amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor”. (1Jo 4,18)
.Capítulo 07
O EXEMPLO DE MACABEUS
O QUE NÓS FARÍAMOS SE OS INIMIGOS DE DEUS ESPALHASSEM O MEDO E O TERROR, POR CAUSA DE NOSSA FÉ EM DEUS?
Vejamos o que podemos aprender, para termos a resposta satisfatória a Deus e à nossa salvação, com a história que lemos em 2 Macabeus, capítulos 4 a 7.
Jasão, um traidor de seus irmãos judeus, procurou o rei Antíoco, prometendo-lhe muito dinheiro, se lhe fossem dados a permissão e o poder para fundar um ginásio e uma efebia (sistema de educação usado em creche, para doutrinação pagã grega de crianças até a adolescência). Com isso, Jasão conseguiu doutrinar e levar para o helenismo (cultura pagã grega) milhares de pessoas, antes tementes a Deus.
Jasão, agindo como se fosse sacerdote, usando de falsa autoridade, usava os ginásios e as efebias para alistar os jovens de famílias ricas. Introduziu esses jovens nos costumes ímpios, ensinando-lhes a desdenhar das Leis de Deus.
Com isso, o helenismo cresceu no meio do povo de Deus, a tal ponto, “que os sacerdotes descuidavam o serviço do altar, menosprezavam o templo, negligenciavam os sacrifícios, corriam, fascinados pelo disco, a tomar parte na palestra e nos jogos proibidos. Não faziam caso das honras da pátria e amavam muito mais os títulos helênicos. Foi por essa razão que logo uma atmosfera penosa os cercou, porque naqueles mesmos, cuja forma de vida invejavam e a quem ambicionavam igualar-se em tudo, encontraram inimigos e os instrumentos para seu castigo.” (2 Mc 4, 14-16)
.Capítulo 08
O SEGUINTE FATO MOSTRARÁ QUE NÃO FOI FÁCIL VIOLAR AS LEIS DIVINAS
Como em Tiro se celebrassem os jogos quinquenais em presença do rei, o ímpio Jasão mandou um grupo de antioquenos de Jerusalém levar trezentas dracmas de prata para o sacrifício de Hércules, mas os próprios portadores acharam a coisa inconveniente e julgaram melhor empregá-las em outras despesas. A vontade de Jasão era de que elas fossem destinadas ao sacrifício de Hércules, mas, por causa dos que as levavam, foram destinadas à construção das galeras.
Três anos mais tarde, Jasão enviou Menelau, irmão de Simão, para levar o dinheiro ao rei e lembrar-lhe dos negócios urgentes. Porém, uma vez admitido à presença do rei, cumulou-o de encômios sobre a extensão do seu poder e, oferecendo trezentos talentos a mais que Jasão, obteve para si mesmo o pontificado.
Recebidas as ordens do rei, voltou, nada tendo em si que fosse digno do pontificado, mas excitado por sentimentos de um desumano tirano e de uma besta feroz. Desse modo, Jasão, que havia suplantado seu próprio irmão; tendo sido, por sua vez, suplantado, viu-se forçado a exilar-se no país dos amonitas.
Quanto a Menelau, achava-se bem na posse da dignidade, mas não entregava de modo algum ao rei o dinheiro prometido, se bem que ele lhe fosse reclamado por Sóstrato, governador da Acrópole, encarregado das cobranças dos impostos; por esse motivo, ambos foram chamados a comparecer diante do rei.
.Capítulo 09
DIANTE DAS MALDADES E INJUSTIÇAS, ONIAS REPREENDE MENELAU
Por causa disso, Menelau tomou à parte Andrônico, e induziu-o a matar Onias. Andrônico dirigiu-se, pois, para junto dele. Enganou-o com astúcia, deu-lhe garantias, as quais confirmou por juramento, levou-o a deixar seu esconderijo e matou-o no mesmo instante, sem nenhuma atenção à justiça.
Não só os judeus, mas também muitos estrangeiros ficaram indignados e consternados com esse assassínio iníquo. Antíoco ficou profundamente abatido e, tocado de compaixão, chorou ao lembrar-se da sabedoria e da grande moderação do finado.
Excitado, assim, por uma cólera violenta, despojou imediatamente Andrônico de suas púrpuras, rasgou-lhe as vestes, mandou que levassem através de toda a cidade, até o lugar onde havia lançado a mão sacrílega sobre Onias, e ali acabou com a vida do homicida. Assim o Senhor lhe deu o merecido castigo.
.Capítulo 10
INSTAURADO UM PROCESSO CONTRA MENELAU
Quando o rei veio a Tiro, três enviados da assembleia dos anciãos sustentaram a acusação diante dele. Mas Menelau, que se julgava já derrotado, prometeu grande soma de dinheiro a Ptolomeu, filho de Diomedes, para que ele lhe granjeasse o favor do rei.
Ptolomeu conduziu, pois, o rei para debaixo de um peristilo, como se fosse para tomar ar fresco, e fê-lo mudar de sentimento, de modo que Menelau, posto que responsável por todo o mal, foi considerado pelo rei inocente de todas as acusações que pesavam sobre ele; e condenou à morte os infelizes que teriam sido julgados inocentes, mesmo se tivessem pleiteado diante dos citas.
Quanto a Menelau, por causa da cobiça dos poderosos, conservou seu cargo, mas cresceu em malícia e tornou-se o verdadeiro inimigo de seus concidadãos (Cf. 2Mc 4).
.Capítulo 11
O MEDO É USADO PARA FORÇAR A NEGAR A DEUS
Iremos meditar com 2 Macabeus, capítulo 6. Observe se você vê alguma associação entre o uso do medo naquela época, antes da era cristã; e o uso do medo durante a era cristã, precisamente nestes anos de 2020/2021.
Na história da humanidade, homens ímpios sempre usaram o medo, a mentira, para dominar povos, como está acontecendo atualmente, pois a população mundial está sendo testada em sua inteligência. Os donos do poder querem ver como a população aceita a escravização.
A humanidade está sendo manipulada pelo medo. Milhões de católicos estão com mais medo de uma determinada doença do que do pecado. Estão com mais medo da morte do corpo, do que da morte da alma. Estão incapacitados para perceber, compreender os objetivos dos planos e ações do movimento socialista comunista para a tomada do poder a nível mundial.
Assim como, no analfabetismo funcional o indivíduo está incapacitado para compreender textos, operações matemáticas e expressar-se com inteligência lógica; assim, o analfabeto funcional de situações está inapto para compreender a vida, usando o raciocínio da inteligência lógica para avaliar situações com neutralidade e justiça. Está desqualificado para estudar e pesquisar, com paciência, lucidez e sensatez, o que está acontecendo no mundo. É incapaz de entender como as circunstâncias que foram provocadas por um país chamado de Catay pelos europeus medievais estão sendo usadas para a escravização dos povos, para a proibição de religião, para a destruição da Igreja Católica, do amor e da fé em Deus, da sociedade, da moralidade e da economia internacional.
.Capítulo 12
PUBLICAÇÃO DE DECRETO ANTIRRELIGIOSO QUE DETERMINA PENA DE MORTE PARA QUEM DESOBEDECER
CONTINUANDO A MEDITAR SOBRE 2 MACABEUS:
“Pouco tempo depois, um velho ateniense foi enviado pelo rei para forçar os judeus a abandonar os costumes dos antepassados, banir as leis de Deus da cidade, macular o templo de Jerusalém, dedicá-lo a Júpiter Olímpico e consagrar o do monte Garizim, segundo o caráter dos habitantes do lugar, a Júpiter Hospitaleiro.
Dura e penosa foi para todos essa avalanche de mal. O templo encheu-se de lascívias e das orgias dos gentios que se divertiam com meretrizes, unindo-se às mulheres nos átrios sagrados e introduzindo coisas ilegais. O altar estava coberto de vítimas impuras, interditas pelas leis. Não se permitia mais a observância do sábado, a celebração das antigas festas, nem mesmo confessar-se judeu.
Em cada mês, no dia natalício do rei, realizava-se um sacrifício; os judeus eram odiosamente forçados a tomar parte no banquete ritual e, por ocasião das festas em honra de Dionísio, deviam forçosamente acompanhar o cortejo de Baco, coroados com hera.
Por instigação dos ptolomeus, foi publicado um decreto que obrigava as cidades helênicas dos arredores a tratar os judeus do mesmo modo e levá-los à participação nos banquetes rituais, com a ordem de matar os que se recusassem a adotar os costumes helênicos.
Podiam-se, pois, prever as aflições que os aguardavam.
Assim, duas mulheres foram acusadas de circuncidarem suas crianças: foram arrastadas publicamente pela cidade, com seus filhinhos pendurados aos peitos e precipitadas do alto das muralhas.
Outros se haviam retirado às cavernas vizinhas para aí celebrarem secretamente o dia de sábado. Denunciados a Filipe, foram todos queimados, pois não ousaram defender-se, por respeito à santidade do dia.” (2 Mc 6,1-11)
.Capítulo 13
NÃO SE DEIXAR ABATER NA CORREÇÃO PELA ADVERSIDADE
“Suplico aos que lerem este livro, que não se deixem abater por esses tristes acontecimentos, mas que considerem que esses castigos tiveram em mira não a ruína, mas a correção de nossa raça; porque é sinal de uma grande benevolência a seu respeito o fato de não suportar por muito tempo os maus e de, ao contrário, castigá-los sem tardança.
Quanto às outras nações, o Senhor espera pacientemente, antes de puni-las, que tenham enchido a medida de suas iniquidades; a nós, porém, ele prefere não nos tratar assim, com receio de ter que nos punir mais tarde, quando tivermos pecado demasiadamente. Assim, não nos retire ele jamais a sua misericórdia e não abandone seu povo, no momento em que o corrige pela adversidade!” (2Mc 6,12-16)
.Capítulo 14
ELEAZAR, HOMEM TEMENTE A DEUS, PREFERE MORRER COM HONRA, A VIVER NA INFÂMIA
“Havia certo homem já de idade avançada e de bela aparência, Eleazar, que se sentava no primeiro lugar entre os doutores da lei. Queriam coagi-lo a comer carne de porco, abrindo-lhe a boca à força. Mas ele, cuspindo e preferindo morrer com honra a viver na infâmia, caminhou voluntariamente para o instrumento de tortura, como devem caminhar os que têm a coragem de rejeitar o que não é permitido comer por amor à vida.
Ora, os encarregados desse ímpio banquete ritual, já desde muito tempo possuíam relações de amizade com Eleazar. Tomaram-no à parte e rogaram-lhe que fizesse trazer as carnes permitidas, que ele mesmo tivesse preparado, para comê-las como se fossem carnes do sacrifício, conforme ordenara o rei.
Desse modo, ele seria preservado da morte, e granjearia sua benevolência em vista da antiga amizade. Mas Eleazar, tomando uma bela resolução, digna de sua idade, da autoridade que lhe conferia sua velhice, do prestígio que lhe outorgavam seus cabelos brancos, da vida íntegra conservada desde a infância, digna sobretudo das sagradas leis estabelecidas por Deus, preferiu ser conduzido à morte.
– Não é próprio da nossa idade, respondeu ele, usar de tal fingimento, para não acontecer que muitos jovens suspeitem de que Eleazar, aos noventa anos, tenha passado aos costumes estrangeiros. Eles mesmos, após o meu gesto hipócrita, e por um pouco de vida, se deixariam arrastar por causa de mim, e isso seria para a minha velhice a desonra e a vergonha. E mesmo se eu me livrasse agora dos castigos dos homens, não poderia escapar, nem vivo nem morto, das mãos do Todo-poderoso. Sendo assim, se eu morrer agora corajosamente, mostrar-me-ei digno de minha velhice, e terei deixado aos jovens um nobre exemplo de zelo generoso, segundo o qual é preciso dar a vida pelas santas e veneráveis leis.
Ditas estas palavras, ele dirigiu-se ao suplício.
Aqueles que o levavam transformaram em dureza a benevolência, que pouco antes haviam tido para com ele, julgando insensatas suas palavras. E quando ele estava prestes a morrer sob os golpes, exclamou entre suspiros:
– O Senhor que possui a ciência santíssima o vê: podendo eu livrar-me da morte, sofro em meu corpo os tormentos cruéis dos açoites, mas os suporto com alma alegre porque é a ele que temo.
Dessa maneira passou à outra vida, deixando com sua morte não somente aos jovens, mas também a toda a sua gente, um exemplo de coragem e um memorial de virtude.” (2Mc 6,18-31)
.Capítulo 15
ESTAMOS PRONTOS A MORRER ANTES DE VIOLAR AS LEIS DE NOSSOS PAIS
“Havia também sete irmãos que foram um dia presos com sua mãe, e que o rei por meio de golpes de azorrague e de nervos de boi, quis coagir a comerem a proibida carne de porco. Um dentre eles tomou a palavra e falou assim em nome de todos.
– Que nos pretendes perguntar e saber de nós? Estamos prontos a morrer antes de violar as leis de nossos pais.
O rei, fora de si, ordenou que aquecessem até a brasa sertãs e caldeirões. Logo que ficaram em brasa ordenou que cortassem a língua do que falara (por) primeiro e, depois que lhe arrancassem a pele da cabeça, que lhe cortassem também as extremidades, tudo isso à vista de seus irmãos e de sua mãe.
Em seguida, mandou conduzi-lo ao fogo inerte e mal respirando, para assá-lo na sertã. Enquanto o vapor da panela se espalhava em profusão, os outros com sua mãe, exortavam-se mutuamente a morrer com coragem. O Senhor nos vê, diziam, e certamente terá compaixão de nós, como o diz claramente Moisés no seu cântico de admoestações: Ele terá compaixão de seus servos.
Morto desse modo o primeiro, conduziram o segundo ao suplício. Arrancaram-lhe a pele da cabeça com os cabelos e perguntaram-lhe depois: Comerás carne de porco, ou preferes que teu corpo seja torturado membro por membro? Ele respondeu: Não, no idioma de seu país, e padeceu então os mesmos tormentos do primeiro. Prestes a dar o último suspiro, disse ele:
– Maldito, tu nos arrebatas a vida presente, mas o Rei do universo nos ressuscitará para a vida eterna, se morrermos por fidelidade às suas leis.
Após este, torturaram o terceiro. Reclamada a língua, ele a apresentou logo, e estendeu as mãos corajosamente. Pronunciou em seguida estas nobres palavras:
– Do céu recebi estes membros, mas eu os desprezo por amor às suas leis, e dele espero recebê-los um dia de novo.
O próprio rei e os que o rodeavam ficaram admirados com o heroísmo desse jovem, que reputava por nada os sofrimentos. Morto este, aplicaram os mesmos suplícios ao quarto, e este disse, quando estava a ponto de expirar:
– É uma sorte desejável perecer pela mão humana com a esperança de que Deus nos ressuscite; mas, para ti, certamente não haverá ressurreição para a vida.
Arrastaram em seguida o quinto e torturaram-no; mas ele, encarando o rei, lhe disse:
– Ainda que mortal, tens poder sobre os homens, e fazes o que queres. Não penses, todavia, que nosso povo é abandonado por Deus! Espera, verás quão grande é a sua potência e como ele te castigará a ti e à tua raça.
Após este, fizeram achegar-se o sexto, que disse antes de morrer:
– Não te iludas; nós mesmos merecemos estes sofrimentos, porque pecamos contra nosso Deus, e em consequência recebemos estes flagelos surpreendentes. Mas não creias tu que ficarás impune, após haveres ousado combater contra Deus.
Particularmente admirável e digna de elogios foi a mãe que viu perecer seus sete filhos no espaço de um só dia e o suportou com heroísmo, porque sua esperança repousava no Senhor. Ela exortava a cada um no seu idioma materno e, cheia de nobres sentimentos, com uma coragem varonil, ela realçava seu temperamento de mulher.
Ignoro, dizia-lhes ela, como crescestes em meu seio, porque não fui eu quem vos deu nem a alma, nem a vida, e nem fui eu mesma quem ajuntou vossos membros. Mas o criador do mundo, que formou o homem na sua origem e deu existência a todas as coisas, vos restituirá, em sua misericórdia, tanto o espírito como a vida, se agora fizerdes pouco caso de vós mesmos por amor às suas leis.
Receando, todavia, o desprezo e temendo o insulto, Antíoco solicitou em termos insistentes o mais jovem, que ainda restava, prometendo-lhe com juramento torná-lo rico e feliz, se abandonasse as tradições de seus antepassados, tratá-lo como amigo, e confiar-lhe cargos.
Como o jovem não deu importância alguma, o rei mandou que a mãe se aproximasse e o exortasse com seus conselhos, para que o adolescente salvasse sua vida; como ele insistiu por muito tempo, ela consentiu em persuadir o filho. Inclinou-se sobre ele e, zombando do cruel tirano, disse-lhe na língua materna:
– Meu filho, compadece-te de tua mãe, que te trouxe nove meses no seio, que te amamentou durante três anos, que te nutriu, te conduziu e te educou até esta idade. Eu te suplico, meu filho, contempla o céu e a terra; reflete bem: tudo o que vês, Deus criou do nada, assim como todos os homens. Não temas, pois, este algoz, mas sê digno de teus irmãos e aceita a morte, para que no dia da misericórdia eu te encontre no meio deles.
Logo que ela acabou de falar, o jovem disse:
– Que estais a esperar? Não atenderei às ordens do rei; eu obedeço àquele que deu a lei a nossos pais por intermédio de Moisés. Mas tu, que és o inventor dessa perseguição contra os judeus, não escaparás à mão de Deus. Quanto a nós é por causa de nossos pecados que sofremos, e se, para nos punir e corrigir, o Deus vivo e Senhor nosso se irou por pouco tempo contra nós, ele há de se reconciliar de novo com seus servos. Ímpio, não te exaltes sem razão, embalando-te em vãs esperanças, enquanto levantas a mão sobre os servos do céu; tu ainda não escapaste ao julgamento do Deus todo-poderoso que tudo vê!
Enquanto meus irmãos participam agora da vida eterna, em virtude do sinal da Aliança, após terem padecido um instante, tu sofrerás o justo castigo de teu orgulho, pelo julgamento de Deus. A exemplo de meus irmãos, entrego meu corpo e minha vida em defesa às leis de nossos pais e suplico a Deus que ele não se demore em apiedar-se de seu povo; oxalá tu, em meio aos sofrimentos e provações, reconheças nele o Deus único; enfim, que se detenha em mim e em meus irmãos a cólera do Todo-poderoso que se desencadeou sobre toda a nossa raça.
Abrasado de ira e enraivecido pela zombaria, o rei maltratou este com maior crueldade do que os outros. Morreu, pois, o jovem purificado de toda mancha e completamente entregue ao Senhor. Seguindo as pegadas de todos os seus filhos, a mãe pereceu por último.” (2Mc 7,1-41)
.Capítulo 16
OS SANTOS MÁRTIRES
Nós, católicos, precisamos meditar sobre a vida dos mártires, conhecer história de vida deles, procurar saber por que serviam a Deus com tanto amor, fé e dedicação, por que amavam mais a Deus do que o mundo, por que desprezavam as coisas mundanas, por que eram firmes na fidelidade e obediência a Deus.
Nos faz bem espiritualmente saber por que eles não temiam a morte do corpo, por que deram sua vida a Deus, por que serviam a Deus com profunda felicidade, por que viviam na terra como cidadãos do Céu, por que, sabendo que iam morrer por causa do Senhor Jesus, alegravam-se com a notícia e ansiavam pelo dia do martírio.
Por nos ser muito necessário nos enchermos de bons e santos exemplos, eis para você alguns vídeos sobre a vida de alguns mártires. Veja se é possível assistir um por dia. Se não for, veja como é possível ver e ouvir esses vídeos. Divulgue-os para outras pessoas, assim você estará fazendo um bom serviço a Deus e às almas que os virem e ouvirem.
SANTOS NEREU E AQUILES
PROTOMÁRTIRES DA IGREJA DE ROMA
SANTA JULITA E SÃO CIRO
SÃO THOMAS MORE
SANTO ERASMO DE FORMIA
SANTO URBANO
SÃO PEDRO CHANEL
VIDA DE SANTO EXPEDITO, SANTO DAS CAUSAS JUSTAS E URGENTES
SÃO BENJAMIM
CONHEÇA A HISTÓRIA DOS 40 MÁRTIRES DE SEBASTE
SÃO MARINO E SANTO ASTÉRIO
SÃO SÉRGIO
SANTA ÁGUEDA
SÃO BRÁS
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Deus, que é bom, misericordioso e poderoso, abençoe-nos a todos.
J.V.
Peço a Deus que ele nos dê essa mesma coragem dos Santos Mártires para assim, sermos agradáveis a Deus diante das adversidades!
TENHA POR CERTO QUE O TEMPO🎯🧭🧭🧭 QUE EMPREGAIS COM DEVOÇÃO DIANTE DO DIVINISSIMO SACRAMENTO ⚪ SERÁ O TEMPO🧭🧭 QUE MELHOR OS REPORTARÁ NESTA VIDA E MAIS OS CONSOLARA EM VOSSA MORTE E NA ETERNIDADE .🏞 SANTO AFONSO💊💊💊💊👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑👑FORMAÇÃO MARAVILHOSA
DEUS TE FAÇA SANTO E ÍNTIMO DELE E TE PROTEJA. 👑.⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪⚪
TENHA POR CERTO QUE O TEMPO QUE EMPREGAIS COM DEVOÇÃO DIANTE DO DIVINISSIMO SACRAMENTO SERÁ O TEMPO QUE MELHOR SE DEPORTARA NESTA VIDA E MAIS CONSOLARA EM VOSSA MORTE E NA ETERNIDADE . SANTO AFONSO.
Senhor, que Eu tema a morte da alma e não a morte do corpo amém
O Deus de bondade infinita não nos amar o mundo mais do que a ti.
Muito me alegrei por mais uma formação tão cheia da graça de Deus.Bendito seja o Nome de Nosso Senhor por tantos ensinamentos.
Santo Erasmo ensinai-nos a sermos fiéis à Nossa missão de cristão
Amém. Que Deus nos dê a graça de sermos fiéis até o fim de nossa vida.
Quando eu estava fazendo as orações iniciais para antes da formação pedi ao Espírito Santo que me mostrasse qual música eu deveria meditar e orar, e Ele me inspirou a música mãe das dores da nossa vocação.
Na música fala ” concede – nos a graça para sabermos morrer para nós e vivermos somente para Deus”…
Essa música veio ao encontro do que Deus me falou hoje na formação.
O morrer todos os dias para mim e viver pra Deus, para renunciar a tudo que pode me levar a condenação da eternidade sem Deus, aquele que amo e procuro.
Que Nossa Senhora seja para mim como foi a mãe daqueles sete jovens que os incentivou e os encorajou a morrerem para si para viver eternamente com Deus.
Bendito seja Deus que no seu infinito amor vem em auxílio as misérias de nossa alma.
Agradeço à Deus por tudo que nos tem dado por meio da vocação de Jesus, empregado grande amor à nossa alma assim também nós possamos fazer o mesmo à sua vontade e desejos que nós também sigamos o exemplo desses mártires começando a dar nosso tempo que já é de Deus mesmo e tudo o que for do nosso alcance.com a graça de Deus.
Paz. muito forte essa formação, que Deus nos dê a graça ,de sermos fiéis ,até o fim.
Quem sou eu, meu Deus? Quem sou eu? Olhando a vida dos mártires e vejo que fugiria. Liberta-me!
DEUS seja louvado por essa formação.
Que o Senhor não nos deixe desviar nunca, por nada, do reto caminho da salvação!
Que palavras ricas de sabedoria e amor a Deus! Que Ele nos conceda pela graça o que nos é impossível pela natureza!!! Um forte, intensamente crescente e avassalador amor por Cristo a ponto de sentirmos alegria em sofrer unidos a Ele e por amor a Ele!