Onde está o reino de Deus na terra dos homens?

VOCAÇÃO DE JESUS!
Deus seja amado com todas as forças de nosso coração e de nossa alma.

15/11/2021

“Os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. Respondeu-lhes: O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo. Nem se dirá: Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós.”

(Lc 17, 20-21)

Jesus responde que o Reino de Deus não virá de um modo ostensivo. Quer dizer: o Reino de Deus não virá de um modo imediato; não virá como uma intervenção instantânea que se apoderará de toda a terra, chamando a atenção de todas as pessoas.

Se alguém não tem fé, não tem o Espírito da Verdade, então, dirá: o Reino de Deus não está entre os cristãos. Se estivesse, seria visto. Por que essa pessoa sem fé, sem o Espírito da Verdade, faria tal afirmação? Porque as pessoas do mundo, sem fé, sem o Espírito da Verdade, não conseguem entender os segredos de Deus, pois é aos filhos de Deus, aos que têm o Espírito da Verdade, e não aos filhos do mundo, sem fé, que rejeitam Deus, que “é revelado o mistério do Reino de Deus; mas aos que são de fora, tudo se lhes propõe em parábolas”. (Mc 4,11)

O mundo não pode receber o Espírito da Verdade para reconhecer o Reino de Deus e nele entrar. Por isso, quem é do mundo, quem ama o mundo, quem do mundo não quer sair, fica como é o mundo que ama, sem querer receber o Espírito da Verdade. E se O recebe, mas continua amando o mundo, como o Espírito da Verdade o libertará do amor que tal pessoa tem pelo mundo?

Quem ama o mundo mais do que ama a Deus, quem procura o mundo mais do que procura a Deus, quem está ocupado das coisas do mundo mais do que está ocupado dos assuntos de Deus, quem está mais feliz e satisfeito com o mundo, do que está feliz e satisfeito em Deus, não pode receber o Espírito da Verdade, porque para recebê-lo, precisa aceitar livremente a dádiva, a doação, o dom do Espírito da Verdade oferecido e enviado por Jesus. 

Jesus falou aos seus Apóstolos sobre o Espírito da Verdade, dizendo:

“Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.”

(Jo 14, 15-18)

Como uma pessoa amante do mundo aceitará em si o Espírito da Verdade, se o mundo é inimigo de Deus?

Como uma pessoa amante do mundo receberá o Espírito da Verdade que Jesus lhe oferece como presente, se o mundano vê riqueza no mundo e pobreza em Deus?

Como uma pessoa amante do mundo entrará de posse do Espírito da Verdade, se ela não valoriza o Espírito da Verdade?

Como uma pessoa amante do mundo receberá em si, para si, a herança de Jesus, o Espírito da Verdade, o Espírito Santo, pelo qual Jesus sofreu, morreu e ressuscitou, para lhe garantir tal direito, se o amante do mundo está mais interessado no espírito do mundo, ocupado em ganhar o mundo, e não ocupado em ganhar sua salvação?

Como o amante do mundo se beneficiará do Espírito da Verdade, se só quer se beneficiar do mundo?

Como o amante do mundo se beneficiará do Espírito da Verdade, se ele quer se beneficiar do mundo e de Deus ao mesmo tempo?

Como o amante do mundo hospedará em sua alma o Espírito da Verdade, se ele não quer desalojar dela o espírito do mundo?

O Reino de Deus está no meio de nós de modo invisível. Está invisível porque o Reino de Deus está dentro de cada batizado no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Estando dentro de cada batizado, então está no meio de nós de modo que ninguém pode ver, nem dizer estar ali, ou estar aqui. Podemos dizer: o Reino de Deus está entre nós, no meio de nós.

Estando o Reino de Deus dentro de cada batizado, estando os batizados unidos pelo Espírito de Deus, então o Reino de Deus está entre nós por nossa unidade com Deus no Batismo, na fé. O Reino está dentro e entre os batizados. Está dentro, por causa do Batismo; está entre, por causa da unidade espiritual.

Se o batizado tem um mistério grandioso dentro de si, então cada batizado tem a responsabilidade de buscar o Reino de Deus nas profundezas de seu ser, para encontrar dentro de sua alma, de seu coração, de seu entendimento, a vontade de Deus para sua vida pessoal e comunitária.

Não é no mundo, não é olhando para fora de si, que o batizado encontrará a Palavra de Deus e as demais necessidades imprescindíveis de sua alma. É dentro de si que cada batizado encontrará o Mandamento do Senhor. Assim diz nosso Deus:

“O mandamento que hoje te dou não está acima de tuas forças, nem fora de teu alcance. Ele não está nos céus, para que digas: quem subirá ao céu para no-lo buscar e no-lo fazer ouvir para que o observemos? Não está tampouco do outro lado do mar, para que digas: quem atravessará o mar para no-lo buscar e no-lo fazer ouvir para que o observemos? Mas essa palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração: e tu a podes cumprir.”

(Dt 30, 11-14)

Deus nos criou pessoas interiores, ínfero-interiores, mas nos colocou em um mundo exterior. O mundo está fora de nós. Deus não o colocou dentro de nós. Deus mesmo se colocou dentro de nós. “Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” (1Cor 6,19) Deus é quem está dentro de nós. Assim se colocou em nós quando nos criou à sua imagem e semelhança. “Dentro de vós meterei meu espírito, fazendo com que obedeçais às minhas leis e sigais e observeis os meus preceitos”. (Ez 36,27)

O mundo e tudo o que nele há é uma demonstração do poder de Deus. Essa demonstração de poder tem o objetivo de nos fazer olhar para o Criador do mundo, e não para o mundo em si mesmo, a ponto de nos esquecermos do Criador. Podemos admirar o mundo, sua complexidade, sua beleza, se reconhecermos que Deus é o Criador de tudo o que nós admiramos.

A admiração do pôr do sol sobre as montanhas deve nos fazer adorar o Criador de tal espetáculo, e não admirar o sol e as montanhas por elas mesmas. Podemos ver a importância do dinheiro para as necessidades da vida humana e espiritual, mas reconhecendo que devemos administrar o dinheiro para a glória e vontade de Deus em nossas vidas, e na vida dos outros. O mundo e o que nele há é um teste para provar nosso amor e fidelidade a Deus. É também um teste de inteligência. “O temor do Senhor, eis a sabedoria; fugir do mal, eis a inteligência”. (Jó 28, 28)

Deus testa nossa inteligência, não para saber quem tem o QI mais alto, quem é o melhor em matemática, teologia, mas para que mostremos a Ele como usamos a inteligência para fugir do mal. Se formos pessoas exteriores, ou em pior grau de exterioridade, se formos súpero-exteriores, usaremos a inteligência para ganhar o mundo sem nos preocuparmos em salvar nossas almas, menos ainda nos importaremos com a salvação das almas das outras pessoas.

(O súpero-exterior está situado acima da parte superior)

Se formos pessoas interiores, e em maior grau de interioridade, se formos, ínfero-interiores, usaremos a inteligência para buscarmos a Deus e Seu Reino dentro de nós. Assim como a exteriorização acontece pela busca das coisas do mundo, a interiorização acontece pela busca de Deus.

(O ínfero-interior está situado abaixo da parte interior)

Deus quer ver como usamos o dom da capacidade de compreensão para entendermos Ele e Sua vontade. Todos somos testados no modo de como procuramos obter entendimento espiritual e intelectual para O amarmos, entendermos como pudermos, e sobretudo crermos no que nos diz o Espírito da Verdade a respeito da Santíssima Trindade, e de nossa vida pessoal e comunitária.

Isto nos é revelado por meio de nossa vida de oração e meditação, baseada na Doutrina da Igreja, não em nossas deduções pessoais. “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão”. (Jo 16,13)

Nós precisamos do mundo e das coisas criadas nele, porque são boas, foi Deus quem as criou. O perigo está em buscar as necessidades da vida humana na carne, sem buscarmos, em primeiro lugar, as necessidades da vida humana na alma. Se buscarmos a Deus em primeiro lugar, a Providência Divina nos dará como acréscimos as coisas que nos são necessárias na vida de nosso corpo de carne. “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo”. (Mt 6,33)

• O que buscamos em primeiro lugar?
• O Reino de Deus?
• As necessidades da vida humana na carne?
• O dinheiro?

Um pobre ou um rico podem entrar no Reino de Deus, contanto que cada qual, em sua condição, seja pobre de coração. Nem o pobre nem o rico devem ser apegados ao dinheiro. Se o pobre ama o dinheiro que não tem, ou se o rico ama o dinheiro que tem, nessas condições nenhum dos dois pode entrar no Reino de Deus.

O problema não é o dinheiro, mas onde está o coração do homem. Jesus disse:

“Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. (Lc 16,13)

“Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. (Mt 19,24)

Os príncipes dos sacerdotes, os anciãos do povo e os fariseus que eram autoridades religiosas no tempo de Jesus viviam perseguindo e questionando Jesus. Eles se consideravam superiores e melhores do que as outras pessoas por terem um título numa função religiosa. Tinham uma missão dada por Deus de serem sacerdotes santos. Eles, porém, usavam do título sacerdotal para tudo, menos para servirem a Deus em santidade.

Consideravam-se salvos por serem religiosos, pensavam que a condição de ser sacerdote era garantia de salvação, independentemente da vida que levassem. O orgulho os impedia de encontrar o Reino de Deus dentro de si mesmos. Um dia Jesus lhes disse que as prostitutas os precederiam no Céu. “Em verdade vos digo: os publicanos e as meretrizes vos precedem no Reino de Deus!” (Mt 21,31)

Continuando a falar, Jesus, referindo-se a Ele mesmo, disse a esses religiosos hipócritas e perversos: “Nunca lestes nas Escrituras: A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos (Sl 117,22)? Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus, e será dado a um povo que produzirá os frutos dele. [Aquele que tropeçar nesta pedra, far-se-á em pedaços; e aquele sobre quem ela cair será esmagado.]

Ouvindo isto, os príncipes dos sacerdotes e os fariseus compreenderam que era deles que Jesus falava.
E procuravam prendê-lo; mas temeram o povo, que o tinha por um profeta.” (Mt 1, 42-46)

Jesus escolhe, chama, concede o Espírito Santo, prepara seus discípulos para enviá-los no trabalho de anunciar às pessoas o Reino de Deus. Jesus fez com que cada um deles encontrasse o Reino dentro de si, não fora de si.

Em todos os tempos, Jesus continua a escolher, chamar, enviar na missão de anunciar o Reino de Deus aqueles que o Pai lhe dá e conceder-lhes o Espírito Santo. “Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora”. (Jo 6,37) Você é uma pessoa que o Pai deu a Jesus? Se você é, então o Espírito Santo está trabalhando em sua alma para você ser capaz de se interiorizar e encontrar o Reino de Deus dentro de você.

Essa obra está acontecendo no vasto templo que seu corpo é. Grande é o mistério do corpo na alma, da alma no corpo, unidos a Deus. Tão grande é que Jesus, chamando o corpo de templo, nesse momento, não se refere à alma que não pode morrer.  Vejamos no evangelho de João: 

“Perguntaram-lhe os judeus:

– Que sinal nos apresentas tu, para procederes deste modo?

Respondeu-lhes Jesus:

– Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias.

Os judeus replicaram:

– Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu hás de levantá-lo em três dias?!

Mas ele falava do templo do seu corpo. Depois que ressurgiu dos mortos, os seus discípulos lembraram-se destas palavras e creram na Escritura e na palavra de Jesus.” (Jo 2, 18-22)

Encontrando o Reino, você começa a ter maior facilidade de ouvir, amar e se alegrar com a Palavra de Deus, com os Mandamentos de Deus. Todo o seu ser vai se concentrando em querer e buscar somente a vontade de Deus. Tudo em você só quer que Deus seja amado, adorado, servido. Querendo o que Deus quer, você passa a querer a salvação das almas na terra, a libertação das almas do Purgatório.

Você se deixa conduzir pelo Espírito Santo para que sua vida seja vivida como é da vontade de Deus. Seu ser está nessa condição porque você não vive mais o reino do mundo fora de você. Você está vivendo o Reino de Deus dentro de você. Você experimenta o prazer do mistério, ainda não tão sensível e claro, de sentar à mesa do Reino dentro de você, com Deus em sua cabeceira, ainda aqui na terra.

A cada dia você se fortalece no amor e temor de Deus. Ora e vigia para não cair nas tentações dos demônios. Você se esforça para não esfriar na fé e nos compromissos que, em sua vida em Deus, você tem de viver. Você sabe que “aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus”. (Lc 9,62). Você não quer correr o risco de esmorecer, tornar-se indigno do Reino de Deus, por olhar para trás, tornando-se um quebrador de promessas feitas a Deus.

Você sabe que muitas pessoas procurarão entrar no Reino de Deus, que está dentro  delas mesmas, e não o conseguirão; outras conseguirão entrar, mas morarão no Reino de Deus dentro de si mesmas por pouco tempo. Não permanecerão nele e se súpero-exteriorizarão, saindo para o reino do mundo.

Você não quer que isso aconteça com você. Você usa sua inteligência, pensamento e vontade para se manter fiel a Deus; firme no propósito de não perder a salvação. Você quer se salvar, passar a eternidade com Deus. É o que você quer, e assim se comporta segundo o seu querer.

Se você falha, ou quando falha, você conserta a falha. Se você erra, conserta o erro. Se peca, arrepende-se, confessa-se. Se cai, levanta! Faz tudo para não cair, mas não se deixa abater pelas quedas, para não ficar caído no pecado. Você não quer morrer na desgraça. Você sabe que “o justo cai sete vezes, mas ergue-se, enquanto os ímpios desfalecem na desgraça”. (Pr 24,16) Você sabe que sete vezes é um número incontável de vezes, pois o que importa é que sempre se levante da queda com o esforço de não mais querer cair. Você não é ímpio, por isso não quer permanecer nas ações que enfraquecem a alma. Assim, levanta-se de sua queda no pecado mais orante e vigilante, sabendo que a vida oracional precisa de disciplina, e a disciplina precisa da vigilância.

Você sabe que Deus valoriza o levantar da queda por obra da unidade com o Espírito Santo, e desvaloriza a queda que é consequência da fraqueza humana, ou ação de Satanás. Deus recompensa bem o levantar das quedas dos que caem sem querer cair.
Se alguém, em momento de insensatez, desprezando o uso da inteligência, caiu querendo cair, arrependa-se; peça perdão, e Deus perdoará. Levante-se e recomece, pois a misericórdia, as novas oportunidades, as segundas chances dadas por Deus são segundo seu desejo de salvar seus filhos. Uma vez levantados pelo arrependimento e confissão, sigamos a Palavra de Deus por meio do Profeta Baruc: “Quisestes apartar-vos de Deus; ponde agora dez vezes mais zelo em procurá-lo”. (Br 4,28)

Por estar vivendo dentro do Reino de Deus, você lembra das Palavras de Jesus: 

“Procurai entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não o conseguirão. Quando o pai de família tiver entrado e fechado a porta, e vós, de fora, começardes a bater à porta, dizendo:

– Senhor, Senhor, abre-nos, ele responderá:

– Digo-vos que não sei de onde sois.

Direis então:

– Comemos e bebemos contigo e tu ensinaste em nossas praças.

 Ele, porém, vos dirá:

– Não sei de onde sois; apartai-vos de mim todos vós que sois malfeitores.

Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, e vós serdes lançados para fora. Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e sentar-se-ão à mesa no Reino de Deus. Há últimos que serão os primeiros, e há primeiros que serão os últimos.” (Lc 13, 24-30)

Um diálogo de São Pedro com Jesus vem muitas vezes à sua meditação:
Pedro disse:

– “Vê, nós abandonamos tudo e te seguimos.

Jesus respondeu:

– Em verdade vos declaro: ninguém há que tenha abandonado, por amor do Reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais ou seus filhos, que não receba muito mais neste mundo e no mundo vindouro a vida eterna.’’ (Lc 18, 28-30)

Refletindo sobre o Reino de Deus, você se emociona ao pensar que um dia você estará por toda a eternidade com o Senhor Deus, e Dele jamais irá se afastar.

Você lembra da visão do Apóstolo João revelando que o demônio será derrotado de vez: 

“O Demônio, sedutor delas, foi lançado num lago de fogo e de enxofre, onde já estavam a Fera e o falso profeta, e onde serão atormentados, dia e noite, pelos séculos dos séculos.
Vi, então, um grande trono branco e aquele que nele se assentava. Os céus e a terra fugiram de sua face, e já não se achou lugar para eles. Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante do trono. Abriram-se livros, e ainda outro livro, que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras.
O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do mesmo modo, a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas obras. A morte e a morada subterrânea foram lançadas no tanque de fogo. A segunda morte é esta: o tanque de fogo. Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo.” (Ap 20, 10-15)

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Deus, que é bom, misericordioso e poderoso, abençoe-nos a todos.

J.V.