E SE DEUS DISSESSE ISSO A SEU RESPEITO!!!???
VOCAÇÃO DE JESUS!
Deus seja amado com todas as forças de nosso coração e de nossa alma.
13/06/2022
“Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome”. (At 9,16)
PADECER PELO NOME DE JESUS
Esse era o plano de Deus para Saulo de Tarso, o cruel judeu, que invadia casas cristãs, prendendo homens, mulheres e crianças; homem cúmplice de assassinatos e perseguidor de cristãos.
Saulo nasceu em Tarso, uma cidade próspera no comércio e na intelectualidade no mundo romano, ela ficava na Cilícia (hoje uma região da Turquia).

O judeu Saulo (do hebreu), depois Paulo (do latim), era da tribo de Benjamim. Por ser considerada uma tribo importante, as famílias da tribo gozavam de diversos privilégios como cidadãos romanos.
RELEMBREMOS O QUE PAULO DIZ DE SI MESMO
“Mas Paulo replicou: Sem nenhum julgamento nos açoitaram publicamente, a nós que somos cidadãos romanos, e meteram-nos no cárcere, e agora nos lançam fora ocultamente… Não há de ser assim! Mas venham e soltem-nos pessoalmente!”
(At 16, 37)
Em Jerusalém, os judeus acusaram Paulo de agir contra a Lei de Moisés, introduzindo até mesmo gregos no templo. A multidão, em fúria descontrolada, começou a agredir Paulo com a intenção de matá-lo. O espancamento só parou quando viram o tribuno e os soldados. Paulo, então, pediu para falar. O tribuno permitiu.
“Irmãos e pais, ouvi o que vos tenho a dizer em minha defesa. Quando ouviram que lhes falava em língua hebraica, escutaram-no com a maior atenção.
Eu sou judeu, nasci em Tarso da Cilícia, mas criei-me nesta cidade, instruí-me aos pés de Gamaliel, em toda a observância da lei de nossos pais, partidário entusiasta da causa de Deus como todos vós também o sois no dia de hoje.
Eu persegui de morte essa doutrina, prendendo e metendo em cárceres homens e mulheres. O sumo sacerdote e todo o conselho dos anciãos me são testemunhas. E foi deles que também recebi cartas para os irmãos de Damasco, para onde me dirigi, com o fim de prender os que lá se achassem e trazê-los a Jerusalém, para que fossem castigados.

Ora, estando eu a caminho, e aproximando-me de Damasco, pelo meio-dia, de repente me cercou uma forte luz do céu. Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia:
Saulo, Saulo, por que me persegues?
Eu repliquei:
Quem és tu, Senhor?
A voz me disse:
Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues.
Os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz de quem falava. Então eu disse:
Senhor, que devo fazer?
E o Senhor me respondeu:
Levanta-te, vai a Damasco e lá te será dito tudo o que deves fazer.
Como eu não pudesse ver por causa da intensidade daquela luz, guiado pela mão dos meus companheiros, cheguei a Damasco. Um certo Ananias, homem piedoso e observador da lei, muito bem conceituado entre todos os judeus daquela cidade, veio ter comigo e disse-me:
Irmão Saulo, recobra a tua vista.
Naquela mesma hora pude enxergá-lo.
Continuou ele:
O Deus de nossos pais te predestinou para que conhecesses a sua vontade, visses o Justo e ouvisses a palavra da sua boca, pois lhe serás, diante de todos os homens, testemunha das coisas que tens visto e ouvido. E agora, por que tardas? Levanta-te. Recebe o batismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome.
Voltei para Jerusalém e, orando no templo, fui arrebatado em êxtase. E vi Jesus que me dizia:
Apressa-te e sai logo de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito.
Eu repliquei:
Senhor, eles sabem que eu encarcerava e açoitava com varas nas sinagogas os que crêem em ti. E quando se derramou o sangue de Estêvão, tua testemunha, eu estava presente, consentia nisso e guardava os mantos dos que o matavam.
Mas ele me respondeu:
Vai, porque Eu te enviarei para longe, às nações…’’
(At 22, 1-21)
NOS DESÍGNIOS DE DEUS, PAULO TERIA DE SOFRER
Mas que tipo de sofrimento seria?
Sofrer por quê?
Paulo iria sofrer pelo Nome de Jesus, pela Pessoa de Jesus; iria sofrer pela causa do Evangelho; iria sofrer pela maior glória de Deus, pela salvação das almas, por sua santificação pessoal. O próprio Jesus iria lhe mostrar “tudo o que terá de padecer pelo meu nome”. (At 9,16)
Paulo não iria sofrer por seus objetivos, para que sua vontade fosse feita; iria sofrer pelos objetivos de Jesus Cristo, para que a vontade de Jesus fosse feita na terra, por meio da Igreja que Jesus tinha fundado em São Pedro. A mesma Igreja que Paulo tinha odiado (cf. At 8, 3). A Igreja que Paulo, enquanto praticante do judaísmo, com excesso de ódio, perseguia e assolava (cf. Gl 1, 13).

Paulo iria sofrer por amor a Jesus. Suportando o sofrimento, provaria que verdadeiramente amava ao seu Senhor e Salvador. Sem sofrimento por Jesus, ele não fortaleceria seu caráter, sua força de vontade; não cresceria nem amadureceria espiritual e psicologicamente no amor a Deus e ao ser humano; não se prepararia para dar a vida todos os dias e também no dia de seu martírio.
Jesus tinha dito: “Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome”. (At 9, 16)
Ao dizer que vai mostrar a Paulo tudo o que ele terá de padecer pelo seu Nome, Jesus determinou uma quantidade de sofrimentos pelos quais Paulo teria de passar e suportar. Paulo teria de aguentar todos os sofrimentos sem querer se livrar deles por artifícios humanos.
Quando Jesus determinou a quantidade, intensidade, duração, espécie de sofrimento para Paulo sofrer por Ele, Jesus agraciou Paulo com todos os dons e graças para ele ser capaz de padecer tudo o que tinha de padecer pelo Seu Santíssimo Nome.
São Paulo recebeu forças, coragem, graças, apoio da própria Pessoa de Jesus para ser capaz de sofrer e suportar todas as:
- perseguições;
- mortificações;
- aflições;
- invejas;
- maldades;
- calúnias;
- mentiras;
- doenças;
- incompreensões;
- tormentos;
- agonias;
- amarguras;
- angústias;
- ansiedades;
- cansaços;
- açoites;
- apedrejamentos;
- padecimentos
- e os martírios diários que o preparavam para o martírio final.

Disse ele: “Eu estou pronto não só a ser preso, mas também a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.” (São Paulo, At 21, 13)
GANHOS AO INVÉS DE PERDAS
Por graça de Deus, nos grandes sofrimentos, São Paulo:
- não perdeu a confiança em Deus;
- não perdeu o amor, nem a fé, nem a esperança, nem a caridade ao próximo;
- não se desesperou;
- não se fechou nele mesmo;
- não desanimou;
- não ficou impaciente com as pessoas;
- não pensou que seus sofrimentos eram maiores do que os sofrimentos dos outros;
- não se considerou injustiçado por Deus;
- não deixou de perceber os sofrimentos das pessoas e ajudá-las;
- não teve pena de si mesmo, aceitando o sentimento de vitimismo;
- não quis chamar a atenção das pessoas para si por causa de seus sofrimentos.
“O caminho da perfeição passa pela cruz. Não existe santidade sem renúncias e sem combate espiritual”.
(Catecismo da Igreja Católica, § 2015)
Jesus deu a São Paulo uma tão poderosa graça para ele ser seu imitador; e São Paulo foi tão fiel a essa graça, que chegou a dizer aos coríntios: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo”. (1Cor 11,1)
Quem de nós pode dizer como São Paulo: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo”? Para nós, cristãos comuns, é impossível falar com tal firmeza, pois nenhum ser humano é capaz de sofrer como Jesus, amando e suportando o sofrimento, a não ser que receba de Deus a graça que São Paulo recebeu. “Temos dons diferentes, conforme a graça que nos foi conferida”(Rm 12, 6). “Pela graça de Deus, sou o que sou, e a graça que ele me deu não tem sido inútil. Ao contrário, tenho trabalhado mais do que todos eles; não eu, mas a graça de Deus que está comigo” (1Cor 15, 10).
O MODELO É JESUS
Diante do sofrimento, São Paulo entendia profundamente que Jesus é o modelo a ser seguido por todos os homens, mas que para tal seguimento é necessário receber a graça de Deus.
De um jeito ou de outro, todos nós, cristãos, precisamos pedir a Deus que nos dê a graça para nos assemelharmos a Jesus nos sofrimentos, pois “Fora da cruz não existe outra escada por onde subir ao Céu”. (Santa Rosa de Lima)

A ELEVAÇÃO QUE É FEITA PELO SOFRIMENTO EM SÃO PAULO
A poderosa graça que fazia São Paulo ter a dignidade e a capacidade para padecer pelo Nome de Jesus Cristo dava a ele elevada santidade e sabedoria. Essa elevação o aproximava tanto de Deus, que lhe era comum ter êxtases, arrebatamentos (cf 2 Cor 5, 13) e profundas revelações.
Podemos ler em apenas um trecho de uma de suas cartas, a profundidade de sua sabedoria, quando ele fala sobre Jesus:
- Que Jesus, sendo Deus, foi colocado por pouco tempo abaixo dos Anjos do Céu.
- Sendo Deus, foi coroado de glória e honra, por Sua morte ter o poder de salvar os homens.
- Sendo Filho de Deus, sendo Deus, sendo a causa da existência de todas as coisas, submeteu-se à vontade do Pai, que deliberou elevar à perfeição pelo sofrimento o Salvador dos homens.
- Sendo o santificador, Jesus faz dos que Ele santifica um só todo com Ele.
- Sendo Deus, Jesus chama de seus irmãos os que Ele salva.
- Sendo Deus, Jesus cantará os louvores do Pai no meio de seus irmãos.
Deus Poderoso!!! Senhor Onipotente!!! Que maravilha será ver o Pai receber o louvor do Filho!!!
Imaginemos esse momento diante de Deus, o qual presenciaremos quando estivermos no Céu!!!
Veremos Jesus cantar os louvores do Pai.
Jesus cantando!!!
Se gostamos de ouvir bons cantores humanos cantarem, imaginemos ver e ouvir Jesus cantando!!!
Que alegria!
Que tipo de emoção celestial nos invadirá a alma ao presenciarmos nosso Salvador cantando em nosso meio os louvores ao Pai? Depois, olhando para nós, dirá: “Cantem Comigo os louvores ao Pai.”
Como será esse nosso louvor com Jesus, o Santificador, que fez dos santificados um só todo com Ele? Por enquanto, isso é para nós mistério, mas quando estivermos no Céu, não será mais.
Qual será a substância, grandeza e predominância de nossa felicidade na eternidade, ao nos manifestarmos em cântico de louvores ao Pai, sendo um todo em Jesus e tendo Jesus puxado o louvor musical?
No Céu, ninguém mais pode morrer, mas se pudéssemos, iríamos morrer de tanta alegria e felicidade, por estarmos santificados pelo Santificador, que fez de nós um todo com Ele.
(Conferir em sua Bíblia: Livro de Hebreus, capítulo 2, versículos 9-15).
DEUS TEM UM PLANO DE PADECIMENTO PELO NOME DE JESUS PARA CADA PESSOA?
Sim! Mas calma!!! Não se assuste! “Deus dá a roupa conforme o frio”. Deus não dará, nem permitirá grandes sofrimentos para todas as pessoas. A maioria das pessoas sofre normalmente, como sofrem todas as pessoas, pois nessa vida ninguém pode fugir do sofrimento, mesmo que seja ele pouco e pequeno.
Aqueles a quem Deus chama aos grandes sofrimentos são somente aqueles a quem Ele chamou a ter grande intimidade e glória com Ele. São Paulo teve esse chamado. Na Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios, capítulo onze, temos uma lista dos sofrimentos de São Paulo pelo Nome de Jesus:
- Cárceres.
- Açoites.
- Muitas vezes viu a morte de perto.
- Recebeu cinco vezes dos judeus os quarenta açoites menos um.
- Foi três vezes flagelado com varas.
- Uma vez apedrejado.
- Naufragou três vezes.
- Passou uma noite e um dia no abismo.
- Viagens sem conta, exposto a perigos nos rios, perigos de salteadores, perigos da parte de seus concidadãos, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos!
- Trabalhos e fadigas, repetidas vigílias, com fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez!
- Preocupação cotidiana com todas as igrejas unidas à Igreja fundada em São Pedro.
- Em Damasco, alguns católicos o fizeram descer dentro de um cesto pela muralha. Teve de ser assim, para poder escapar do governador do rei Aretas, que mandou vigiar a cidade para o prender.

A CADA DIA, PELO SOFRIMENTO, SÃO PAULO MORRIA COM JESUS
Morrer com Jesus não é sofrimento, é amor! Não é se suicidar, nem perder tempo, nem perder a vida, nem se condenar. Morrer a cada dia pelos sofrimentos por causa do Nome de Jesus é estar se mantendo na graça de poder ressuscitar em Jesus no dia da ressurreição. “Ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele” (Rm 6,8). “Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Rm 14,8).
JESUS FEZ UMA COMPARAÇÃO DOS SEUS ESCOLHIDOS COM O GRÃO DE TRIGO
“Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto”.
(Jo 12,24)
Grão é semente de algum fruto. Fruto é o órgão vegetal que contém as sementes. O grão de trigo representa o católico; o fruto, que contém os grãos, representa Jesus, porque é Jesus quem gera os grãos.

Uma vez gerado o grão, que é a pessoa do católico, Jesus quer que ele renuncie a si mesmo, morra para si mesmo, viva para Deus, carregando a sua cruz em seguimento de seu Salvador; que viva buscando o Reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar.
Se o católico assim vive, por assim viver, está morrendo como morre a semente plantada na terra, para depois de ser regada pela chuva, a Água Viva, e dela nascer a planta, designada por Deus em seu plano de amor. Se a semente plantada não morrer, não renascerá como uma planta, com o natural potencial de produzir os muitos frutos designados por Deus.
P.S. Vou abrir um parêntese aqui, falando sobre a semente católica. Depois continuo falando sobre o grão caído na terra que não morre, com o título: a solidão da semente.
A SEMENTE É CATÓLICA
O grão gerado por Jesus é a pessoa do católico, porque “onde está Jesus Cristo, está a Igreja Católica” (Santo Inácio de Antioquia). A palavra “católico” não significa uma das muitas religiões existentes no mundo, nem significa a religião de Roma; significa a única religião verdadeira; significa muito mais do que seu sinônimo, ‘universal’; significa que é no catolicismo que está a verdadeira fé. É o depósito onde, na terra, Deus guarda o dom da fé para dar a quem lhe apraz. “Mas um e o mesmo Espírito distribui todos estes dons, repartindo a cada um como lhe apraz”. (1Cor 12,11)
Por que a Igreja Católica é na terra o único depósito da verdadeira fé? Porque Jesus Cristo disse: “Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. (Ef 4,5) Jesus não disse: há mais de um Senhor, mais de uma fé e muitos e variados batismos.
As outras religiões pregam as ideias de seus fundadores humanos. Elas não podem pregar a Palavra de Deus como ela é, pois seguem os pensamentos de seus fundadores, que são homens mortais.
A Igreja Católica prega a Palavra de Jesus Cristo, que é Deus, Senhor e Salvador de quem Nele crê. Os sucessores dos Apóstolos não pregam as ideias e pensamentos de um homem mortal, eles pregam a Palavra de Jesus como ela é em sua essência e totalidade.
IMPOSSIBILITADOS DE PREGAR A VERDADE COMPLETA
Entre as religiões que se denominam cristãs, há aquelas que pregam muitas verdades da Palavra de Jesus, mas não pregam toda a verdade aos seus seguidores.
Exemplo:
As religiões não fundadas por Jesus, lendo a Bíblia, dizem: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; quem não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus”. (Jo 3,36)
Isso é verdade. Mas elas, que aceitam essa verdade, que leem a Bíblia “julgando encontrar nelas a vida eterna” (Jo 5,39), não aceitam as Palavras de Jesus, quando Jesus diz: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia”. (Jo 6,54)
Resumo!
As religiões que Jesus não fundou aceitam que quem crê em Jesus tem a vida eterna, porque Jesus assim falou, mas elas não aceitam outras Palavras que Jesus falou.
Quais Palavras são estas?
São as Palavras em que Jesus deixa bem claro que para se ter a vida eterna é também necessário verdadeiramente comer a carne e beber o sangue de Jesus. Jesus não usa o termo ‘simbolismo’; Jesus usa o termo ‘verdadeiramente’.

Mastigando o exemplo.
As religiões não fundadas por Jesus dizem: Jesus é o Senhor, o único Salvador.
Isso é verdade. Mas elas, que dizem essa verdade, negam outra verdade: negam a Eucaristia.
Dizem que a Eucaristia não é o Corpo e o Sangue de Cristo, mas os Apóstolos de Jesus, ao celebrar a Missa, diziam o que seus sucessores, os bispos e os padres católicos, dizem até hoje: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.” (Mt 26, 26-28)

Jesus diz sobre o pão consagrado por Ele:
“Isto é meu Corpo”.
As religiões que Jesus não fundou dizem:
“Não é o Corpo de Cristo, é só simbolismo.”
Jesus diz, sobre o vinho que Ele consagrou:
“Isto é meu Sangue”.
As religiões que Jesus não fundou dizem:
“Não é o Sangue de Cristo, é só simbolismo.”
Jesus diz:
“Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida”. (Jo 6,55)
As religiões que Jesus não fundou dizem o que disseram os judeus que ouviram Jesus falando que sua carne era comida e seu sangue bebida:
“Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?” (Jo 6,52) “Isso é absurdo, não somos canibais. Por isso a Santa Ceia é só simbolismo, pois o pão consagrado não é verdadeiramente a carne de Jesus, nem o vinho consagrado é verdadeiramente o sangue de Jesus.”
O PERVERSO NAPOLEÃO BONAPARTE TINHA MAIS INTEGRIDADE DO QUE OS FUNDADORES DAS SEITAS

Certa vez, um soldado disse a Napoleão Bonaparte:
“Imperador, sois o nosso deus! Só falta criar a nossa religião”.
Ao que Napoleão lhe respondeu:
“Meu filho, para alguém fundar uma religião é preciso duas coisas: primeiro, morrer numa cruz; segundo, ressuscitar. A primeira eu não quero; a segunda eu não posso.’’
(Napoleão Bonaparte)
A SOLIDÃO DA SEMENTE
Jesus diz que a semente que não morre, fica só.
A solidão a que Jesus se refere não é a solidão humana, onde uma pessoa tem saudade de outra pessoa, de familiares e amigos, sente falta da companhia de seres humanos. Jesus se refere à solidão de Deus.
A solidão de Deus é estar sem a graça de Deus; é estar sem Deus e sem condição de tê-lo, porque não morre. “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto”. (Jo 12,24)
Fica só, porque ficar sem Deus é condenar-se ao inferno. Buscar e permanecer em Deus é destinar-se à salvação no Céu.
No inferno, a solidão de Deus é um estado de vida eterna na infelicidade de quem se isolou. Lá as almas e os demônios condenados estão nesta condição de solidão por toda a eternidade. Eles não têm Deus, jamais poderão tê-lo. Tiveram Deus quando foram criados, mas O perderam por não O amarem de todo o coração; por não buscarem se submeter aos seus Mandamentos.
Os condenados sofrem terrivelmente por saberem que jamais poderão recuperar a presença de Deus, a quem perderam.
Sentem o terror da culpa na irresponsabilidade de seus atos e omissões, por terem vivido na terra sem amar e buscar a Deus em primeiro lugar.
Sentem em si a solidão do total despovoamento de todas as criaturas, no desespero de sua própria companhia.
Sentem o vazio da solidão, apesar de estarem rodeados de outros milhões de condenados nos abismos das trevas.
Sofrem pela privação da presença de Deus, de seus Anjos e Santos.
Sofrem a agonia pela dor do isolamento, por terem se retirado de Deus quando viviam na terra.
Sofrem porque podiam ter encontrado Deus e permanecido Nele, uma vez que Deus lhes deu todas as graças necessárias para O amarem e o encontrarem pela procura.
Sentem-se desamparados, desprotegidos, sem ajuda, sem amigos, sem companhia, porque só Deus pode amparar, proteger, ajudar, ser a presença que preenche satisfatoriamente a vida que Ele criou. Nenhuma outra vida criada pode preencher o lugar de Deus no ser criado pelo Criador de todas as coisas.
Oremos!
Senhor Jesus!
Diante de todas as situações boas, difíceis e sofredoras, dai-me a graça de viver toda a minha vida em confiança e gratidão a Vós.
. . .
Deus, que é bom, misericordioso e poderoso, abençoe-nos a todos.
J.V.