IGREJA! A OBRA DE JESUS QUE MILHÕES DE HOMENS DIZEM NÃO SER OBRA DE JESUS (Parte 2)
VOCAÇÃO DE JESUS!
Deus seja amado com todas as forças de nosso coração e de nossa alma.
18/07/2022

SÃO PAULO PODERIA SER O FUNDADOR DE SUA IGREJA, MAS, ESCLARECIDO PELO ESPÍRITO SANTO, ELE RECONHECE A AUTORIDADE QUE JESUS DEU A PEDRO SOBRE A IGREJA
No dia de Pentecostes, São Pedro falou como líder da Igreja. O povo ouvia Pedro; todos os Apóstolos e discípulos reconheciam a autoridade concedida por Jesus a ele.
Meses depois do dia de Pentecostes, Paulo, o grande Apóstolo, que foi convertido pessoalmente por Jesus, poderia dizer que tinha autoridade para evangelizar como bem quisesse, pois Jesus tinha lhe aparecido e lhe enviado para levar o Evangelho, mas não agiu assim; pelo contrário, Paulo viria a reconhecer em si e publicamente, a autoridade divina sobre um homem chamado Pedro.
Paulo, que ao escrever e enviar cartas, dizia de si mesmo: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus para anunciar a promessa da vida que está em Jesus Cristo” (2Tm 1,1), não se considerava no direito de ser e viver independente da Igreja, mesmo após conhecer a Jesus Cristo durante a luz que o fez cair por terra.
Lemos em Atos dos Apóstolos, capítulo nove, que
“durante a viagem, estando já perto de Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia:
– Saulo, Saulo, por que me persegues?
Saulo disse:
– Quem és, Senhor?
Respondeu Ele:
– Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro te é recalcitrar contra o aguilhão.
Então, trêmulo e atônito, disse ele:
– Senhor, que queres que eu faça?
Respondeu-lhe o Senhor:
– Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer.
Os homens que o acompanhavam enchiam-se de espanto, pois ouviam perfeitamente a voz, mas não viam ninguém. Saulo levantou-se do chão. Abrindo, porém, os olhos, não via nada. Tomaram-no pela mão e o introduziram em Damasco, onde esteve três dias sem ver, sem comer nem beber.
Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor, numa visão, lhe disse:
– Ananias!
– Eis-me aqui, Senhor, respondeu ele.
O Senhor lhe ordenou:
– Levanta-te e vai à rua Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso, chamado Saulo; ele está orando. (Este via numa visão um homem, chamado Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista.)
Ananias respondeu:
– Senhor, muitos já me falaram deste homem, quantos males fez aos teus fiéis em Jerusalém. E aqui ele tem poder dos príncipes dos sacerdotes para prender a todos aqueles que invocam o teu nome.
Mas o Senhor lhe disse:
– Vai, porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel. Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome.
Ananias foi. Entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse:
– Saulo, meu irmão, o Senhor, esse Jesus que te apareceu no caminho, enviou-me para que recobres a vista e fiques cheio do Espírito Santo.
No mesmo instante caíram dos olhos de Saulo umas como escamas, e recuperou a vista. Levantou-se e foi batizado. Depois tomou alimento e sentiu-se fortalecido. Demorou-se por alguns dias com os discípulos que se achavam em Damasco.
Imediatamente começou a proclamar pelas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus. Todos os seus ouvintes pasmavam e diziam:
– Este não é aquele que perseguia em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus? Não veio cá só para levá-los presos aos sumos sacerdotes?” (Atos 9, 3-20)
(Para ler todo o capítulo 9, recorra à sua Bíblia)

PAULO ENTENDEU QUE ERA PRECISO CONHECER PEDRO
A história da conversão de São Paulo poderia levá-lo a ter pensamentos de independência da Igreja, mas vivendo em unidade e submissão às autoridades da Igreja, que eram submissas à autoridade de São Pedro, São Paulo relata na Carta aos Gálatas:
“Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas*, e fiquei com ele quinze dias”. (Gl 1,18)
*Cefas é Pedro
PAULO, BARNABÉ E A UNIDADE COM A IGREJA NA DEFESA DA FÉ
Quando homens perturbadores da fé e da doutrina católica se puseram a dizer que, se os seguidores de Jesus não se circuncidassem segundo o rito de Moisés, não poderiam ser salvos (cf. At. 15,1), originou-se “grande discussão de Paulo e Barnabé com eles” (At 15, 2).
As autoridades da Igreja local resolveram, então, enviar Paulo e Barnabé aos apóstolos e aos anciãos em Jerusalém para que a Igreja dissesse o que fazer quanto à questão da circuncisão.
“Chegando a Jerusalém, foram recebidos pela comunidade, pelos apóstolos e anciãos, a quem contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. Mas levantaram-se alguns que antes de ter abraçado a fé eram da seita dos fariseus, dizendo que era necessário circuncidar os pagãos e impor-lhes a observância da Lei de Moisés.
Reuniram-se os apóstolos e os anciãos para tratar desta questão.
AO FIM DE UMA GRANDE DISCUSSÃO, PEDRO LEVANTOU-SE E LHES DISSE:
– Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem.
Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a seu respeito, dando-lhes o Espírito Santo, da mesma forma que a nós.
Nem fez distinção alguma entre nós e eles, purificando pela fé os seus corações.
Por que, pois, provocais agora a Deus, impondo aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
Nós cremos que pela graça do Senhor Jesus seremos salvos, exatamente como eles.
Toda a assembleia o ouviu silenciosamente.”
(Atos 15, 4-12)
SÃO PAULO REPREENDE SÃO PEDRO
Nem mesmo quando teve de repreender São Pedro, São Paulo deixou de reconhecer a autoridade e primazia que Jesus tinha dado a Pedro sobre a Igreja.
Paulo sabia que São Pedro era homem, e como todo homem, poderia errar em algum pensamento ou ato. Por isso, para São Pedro não oficializar um erro na Igreja, Deus lhe dava não somente a ajuda direta do Espírito Santo, mas também a ajuda de seus irmãos de dentro da Igreja.
Leiamos o que São Paulo escreveu:
“Tiago, Cefas e João, que são considerados as colunas, reconhecendo a graça que me foi dada, deram as mãos a mim e a Barnabé em sinal de pleno acordo: iríamos aos pagãos, e eles aos circuncidados. Recomendaram-nos apenas que nos lembrássemos dos pobres, o que era precisamente a minha intenção.
Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe francamente, porque era censurável. Pois, antes de chegarem alguns homens da parte de Tiago, ele comia com os pagãos convertidos. Mas, quando aqueles vieram, retraiu-se e separou-se destes, temendo os circuncidados.
Os demais judeus convertidos seguiram-lhe a atitude equívoca, de maneira que mesmo Barnabé foi levado por eles a essa dissimulação. Quando vi que o seu procedimento não era segundo a verdade do Evangelho, disse a Cefas, em presença de todos:
Se tu, que és judeu, vives como os gentios, e não como os judeus, com que direito obrigas os pagãos convertidos a viver como os judeus?” (Gl 2, 9-14)

DISCUSSÃO ACIRRADA ENTRE SÃO PAULO E SÃO BARNABÉ
Quem lê o Novo Testamento, vê o quanto São Paulo e São Barnabé eram unidos no trabalho da evangelização. Porém, sendo homens, certo dia, por uma questão de opinião, os dois discutem e se separam.
Não foi uma separação na qual se faziam inimigos, nem uma separação de coração, mas uma separação de local de evangelização; uma separação por questão de opinião.
Mas isso não é um escândalo?
Não.
É até bom encontrarmos na Palavra de Deus o comportamento falho dos heróis da fé, para entendermos que, se eles, superiores a nós em amor a Deus, sabedoria, entendimento, prudência, dons, santidade, em muitos ou poucos momentos, comportaram-se como mortais comuns, iguais a nós; se eles falharam em algum momento da vida; quanto mais nós podemos falhar, errar; daí a nossa grande necessidade de orar e vigiar.
Para nossa meditação e alegria, vemos que Deus não os castigava nem os abandonava por seus erros não propositais no serviço a Ele e às almas. Se assim Deus era amoroso e paciente com eles, assim também muito mais conosco; uma vez que somos mais necessitados da paciência e amorosidade de Deus, devido à nossa inferioridade em santidade e dons diante destes grandes santos da Igreja.
A santidade não está em não cometer alguns erros ou até mesmo pecados; a santidade está em amar a Deus de todo o coração, arrepender-se dos erros e pecados, pedir perdão, lutar para não desagradar a Deus, perseverar em buscar sua vontade, encontrá-la e realizá-la como estiver ao nosso alcance, segundo a graça e o poder de Deus.
SÃO PAULO ERA SUBMISSO A PEDRO NA IGREJA
São Paulo vivia inserido na Igreja. Era tão submisso à autoridade de São Pedro, que o Espírito Santo podia fazer dele o que queria para a glória de Deus e a salvação das almas. Era comum acontecer fatos como este: um dia “enquanto celebravam o culto do Senhor, depois de terem jejuado, disse-lhes o Espírito Santo: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado”. (At 13,2)
Quem lê e pesquisa a história religiosa da Igreja, escrita pelos religiosos e pelos historiadores não religiosos, porém profissionais honestos em sua ocupação, encontra a verdade diante da desconstrução da história feita pelos servidores de Satanás nos livros, desde que o livro foi inventado.
Satanás tem na terra várias equipes de pessoas com a missão de reescrever a história. Essas pessoas trabalham reescrevendo:
- livros de história,
- livros didáticos,
- livros direcionados a jovens e crianças,
- livros de romances,
- livros como roteiros de novelas e filmes.
Tudo é escrito com o objetivo de desconstruir a verdade da história do homem sobre a terra. Nos tempos atuais, Satanás aumentou o número de servidores que reescrevem a história na internet através dos:
- e-books,
- blogs,
- jornais on-line,
- bibliotecas virtuais,
- redes sociais.
O Espírito Santo tem os servos de Deus escrevendo a verdade por meio das possibilidades oferecidas pela internet, mas “os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes”. (Lc 16, 8)
A história tem as provas da sucessão apostólica, mas os escritores de Satanás trabalham dia e noite para encher as bibliotecas virtuais de “estórias” inventadas por eles sob a inspiração dos demônios.
Se pegarmos do fim para o início, vemos com clareza a lista dos Papas, de modo que é claríssimo ver a Igreja Católica existindo desde o momento em que Jesus fundou-a em São Pedro. Coloco aqui os 10 últimos Papas e os 10 primeiros.
- OS 10 ÚLTIMOS PAPAS
Ano: 2013 – … – Francisco
2005 – 2013 – Bento XVI
1978 – 2005 – João Paulo II
1978 – 1978 – João Paulo I
1963 – 1978 – Paulo VI
1958 – 1963 – João XXIII
1939 – 1958 – Pio XII
1922 – 1939 – Pio XI
1914 – 1922 – Bento XV
1903 – 1914 – Pio X
- OS 10 PRIMEIROS PAPAS
Ano: 143 – 154 – Pio I
138 – 142 – Higino
125 – 138 – Telésforo
116 – 125 – Sisto I
107 – 116 – Alexandre I
101 – 107 – Evaristo
90 – 101 – Clemente I
79 – 90 – Anacleto (ou Cleto)
64 – 79 – Lino
33-64 – Pedro Apóstolo
Nesse link você pode ver a lista completa dos Papas quando quiser ver:
https://vocacaodejesus.com/sc/lista-dos-papas/

A Bíblia mostra que todos os Apóstolos, com exceção de Judas Iscariotes, o traidor, mantiveram-se fiéis à vontade de Deus, vivendo na Igreja que Jesus fundou, em obediência a São Pedro, o sucessor de Jesus.
NO PASTOREIO DA IGREJA SÃO PEDRO RELEMBRAVA AS PALAVRAS DE JESUS:
“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. (Jo 15, 4-5)
SÃO PEDRO ALERTAVA AOS MEMBROS DA IGREJA SOBRE O PERIGO DOS FALSOS PROFETAS:
“Assim como houve entre o povo falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos doutores que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina”. (2Pd 2,1)
SÃO PEDRO ORIENTAVA AOS BISPOS E PADRES DA IGREJA
“Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado. Tende cuidado dele, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de interesse sórdido, mas com dedicação;” (1Pd 5,2)
Santo Ambrósio dizia:
“Onde está Pedro, está a Igreja”. (Vida dos Santos. Vol. II)
QUERIDOS FILHOS DE DEUS!
Coragem!!!
Alegremo-nos!!
Nós, católicos, não estamos sozinhos no anúncio do Evangelho de Jesus Cristo na terra. Como Igreja Militante, estamos unidos com a Igreja Triunfante e a Igreja Padecente.
- Igreja Militante: é formada por todos os católicos que seguem a Jesus Cristo carregando a sua cruz.
- Igreja Triunfante: é formada pelos católicos que, após terem vivido seguindo a Jesus Cristo, estão com Deus no Céu, em união também com os Anjos, os Principados e as Potestades.
- Igreja Padecente: é formada por “Aqueles que morrem na graça e na amizade de Deus, mas imperfeitamente purificados, estão certos da sua salvação eterna, todavia sofrem uma purificação após a morte, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu” (CIC, §1030).
(Oração pelos mortos: 2Mac 12, 44-46)
(Salvo pelo fogo: 1 Cor 3, 10)
(Perdão no século futuro: Mt 12, 31)
Oremos!
Senhor Deus!
Senhor Jesus!
Livrai-me da tentação que pode me levar a julgar a Vossa ação ou permissão no que acontece na Igreja, comportando-me como um juiz das autoridades que constituístes na Igreja que fundastes em São Pedro.
Não quero ser como Janes e Jambre, homens de coração pervertido, reprovados na fé, que resistiram à verdade e a Moisés, o teu escolhido (2Tm 3,8).
Não quero o destino dos homens que fundaram igrejas que combatem a tua Igreja.
Não quero ser condenado com os homens que estão dentro da Igreja, julgando e condenando as autoridades constituídas por Vós.
Dai-me a humildade, Senhor, para preferir confiar em Vós, viver de fé em Vós, orar pelas autoridades perdidas em si mesmas, ao invés de me comportar como superior a elas, ditando o certo que elas deveriam fazer.
Só vós, Senhor, sois o justo Juiz.
Perdoai-me por todos os julgamentos que já fiz.
De hoje em diante trocarei o julgamento pela oração e jejum por Vossa Igreja e pelas autoridades que constituístes nela.
Amém.
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Deus, que é bom, misericordioso e poderoso, abençoe-nos a todos.
J.V.